Em meio a um ambiente nervoso
devido as eleições e renovação política dos municípios paulistas, os programas
partidários continuam a focar os tradicionais “Cantos da Sereia”para os seus
eleitores: Saúde, Educação e Transporte. O tema “Meio Ambiente” fica restrito
aos políticos engajados neste perfil, e aos restritos partidos politicos que
levantam a bandeira ambiental que igualmente caem as vezes na famosa frase - “Casa
de ferreiro, espeto de pau”. E com a chegada dos programas na televisão aberta,
não é diferente, os temas seguem o texto comum, da velha e continua “Catarata”,
do conhecido “Bilhete Único” e suas possibilidades, o famoso “Aero
Trem” de diversas campanhas, discussões pelo “Imposto Único, ou o tal "Não prometo agora". Estes temas são
recorrentes porque os “Deficit” dependendo de cada município, são preocupantes
criando ações e comportamentos sociais que assolam a vida de seus moradores,
trazendo angustias e um estresse empunhado por uma pressão diária de trabalho, muito
consumo, e novo e antigo terror do período de inverno, a baixa relatividade do
ar. E os programas partidários estão longe de comentar este novo fenômeno que atinge picos de até 15% de relatividade do ar, que
resseca os pulmões dos idosos e assolam as alergias em nossas crianças
paulistanas, misturando-se com um volume agressivo de material particulado,
carregado de dióxido de carbono e seus nefastos derivados. Quais são as
políticas de retenção desses fenômenos, motivados pela geração de energia nos
veículos. Este mês de Agosto esta sendo cruel, e esperar a tal ventilação da
tarde, que a CETESB no seu eterno plantão, oferece de informação, para afugentar
as camadas de poluição do ar, não pode ser a nossa única estratégia técnica, pois o vento naturalmente ja contribui para nos salvar, além das nossas famosas preces à São Pedro. Mas uma
política forte de arborização, e outros mecanismos operacionais, e incentivos
municipais, com de redução de impostos (IPTU), oferecendo projetos locais de
combates aos “Micro Climas” (Ilhas de Calôr) mais agressivos a população local, que oferece
riscos diretos a saúde, com a participação de Biólogos, Arquitetos,
Climatologistas, Educadores, Agentes Sociais, Operacionais da Saúde, e outros profissionais que ofereçam uma carga de conhecimento
nesta linha de combate direto a este ambiente perverso que diariamente
observamos no horizonte, especialmente na capital e grande São Paulo. O que
percebemos em função dos conhecimentos adquiridos na Gestão Ambiental, que
alguns municípios Paulistas ainda são carentes de boas estruturas físicas e de um
ordenamento, que de fato tenha resultado no que foi estabelecido por seu “Plano
Diretor”, que é a carta impregnada pela vontade de seus moradores, e da política
de metas do seu futuro gerente executivo, na caso o seu atual candidato, e
futuro “Prefeito” eleito. O Brasil tem uma base municipal fantástica superior a
5.000 municípios que na maioria estão com espaço de atuação, e de revelar
conhecimentos regionais de seus impactos e soluções ambientais, e que estão a busca de
projetos e de bons resultados. Fica então o desejo dos senhores candidatos ao
cargo de “Prefeito” ter por obrigação conhecer suas dificuldades e soluções
ambientais dentro dos princípios fundamentais: Preservação, Precaução e
Conservação, conduzindo dentro do Plano diretor estabelecido, ou suas devidas
revisões, sempre na busca do perfil sustentável, preservação da saúde e da
qualidade de vida de seus munícipes.
Outro fato importante neste mês
de Agosto/12, para Gestão Ambiental, foi a fundação da Associação dos Gestores
Ambientais do Piaui – AGAPI, que tem como Presidente o Ga. Leonardo Martins,
com graduação na Universidade Federal. Foi uma ótima noticia para a Associação
Paulista dos Gestores Ambientais, embora não tenha participado da sua fundação,
que seria uma imensa honra, mas temos o aceite de futuras parcerias, dentro do
estabelecido por seu perfil de Associação Estadual, pois o incentivo é mutuo, e
se fortalecer como instituição técnica e política, com atuações em ações dentro
dos princípios de desenvolvimento, mas com pragmatismo do profissional de
Gestão Ambiental. E o Piaui é de fato, um imenso desafio para as pretensões
sociais e ambientais da AGAPI, e desejamos a todos os diretores: determinação,
coragem e muita intuição na busca de projetos que reflitam a necessidade do
povo Piauiense. E ficam os incentivos dos colegas Gestores Ambientais Paulistas,
que no mês de Novembro completamos o nosso sonhado três anos de
atuação, que amplia e nos oferece o direito de uma titularidade reconhecida
pela sociedade civil para projetos futuros junto, as empresas e a gestão publica.
“Acreditem em tornar o
impossível, possível, e avaliem sempre os caminhos. A verdade, é única e
pontual. A política, sempre é a do “BEM”. Estes fundamentos abrem portas,
diversificam, qualificam pessoas, atraem bons fluidos, confiança mutua, e sucesso
na metas estabelecidas”.
Sucesso sempre! Associação dos
Gestores Ambientais – AGAPI.
Foto: Comunidade habitacional - Singapura Fernão Dias - Grupo de Teatro Guaru - Projeto: Arquiteta Alejandra Bruschi - CJ. Vila Nilo.
Texto/foto: Ga. José Ramos de
Carvalho
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