quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

EDITORIAL: DEZEMBRO 2012



O ano de 2012 esta se encerrando e a Associação Paulista dos Gestores Ambientais finaliza este ano,  alcançando suas principais pautas nas áreas: ambiental, social, educacional e política. Vários foram os temas propostos para a pauta de trabalho em 2012, mas os movimentos ambientais e sociais exigiram uma postura dinâmica de atuação da Associação Paulista dos Gestores Ambientais – APGAM, deslocando-se de uma pauta tradicional já definida, para uma participação de política ambiental e social. È de conhecimento que a APGAM além da sua luta pela regulamentação profissional do Gestor Ambiental e seu reconhecimento técnico, procurou disponibilizar como ferramenta institucional, elementos específicos de conhecimento do “Gestor Ambiental” nas comunidades, em especial o Vale do Rio Cabuçu situado na região norte da capital de São Paulo. Esta ação ofereceu aos colegas gestores ambiental uma experiência acadêmica e multidisciplinar importantes para concretizar de forma participativa e textual, todos os envolvidos nos projetos propostos e realizados, inclusive para os profissionais com formações diversas: artistas, músicos, grafiteiros, educadores, designer gráficos, arquitetos, médicos,  engenheiros e biólogos. Nesta mistura colaboramos com a instalação da Agenda 21 do Vale do Rio Cabuçu, com a participação de Associações de Bairros, Ong´s e grupos sociais. Foi possível perceber de fato a importância do Gestor Ambiental realizando e propagando diversas leituras, em equações de fácil entendimento pratico e operacional, junto a comunidade. O grafitte no Rio Cabuçu foi um marco desta interatividade, onde todos os participantes puderam avaliar a mistura deste acervo de profissionais, e especialmente com a participação da comunidade, a relação com a Coordenadoria da APGAM/GUARULHOS - Ga. Jorge Ota (Coordenador). Com estas ações, à APGAM adquiriu experiência e observou que as comunidades e as políticas publicas ambientais, ainda estão muito distantes, e temos que observar instrumentos políticos e educacionais que possam reduzir este paralelo. Ao final destes 2012 não podemos deixar de agradecer as entidades que disponibilizaram espaços logísticos, e contribuíram voluntariamente, fechando todos os projetos com sucesso e com o forte desejo de ampliação para o próximo ano. A Associação Paulista dos Gestores Ambientais renovou e ampliou o seu quadro de diretores, em sua eleição realizada neste ultimo mês de Novembro/12, indicando para a Presidência a reeleição do Ga. Fransueldo Pereira da Silva, e com a colaboração voluntária de novos diretores. E aos Diretores fundadores, que saíram do “quadro de diretoria” por motivos profissionais ou de ordem particular, os nossos melhores agradecimentos, pela colaboração, postura voluntária dedicada a causa da regulamentação e reconhecimento do profissional da Gestão Ambiental, e ficaremos sempre a disposição dos amigos fundadores. Temos importantes projetos em andamento, e já superamos os famosos 3 anos com ótima atuação, e que nos credencia a buscar projetos por todo o Estado de São Paulo. A Associação Paulista dos Gestores Ambientais é um instrumento jurídico dos Gestores Ambientais, graduados ou em formação acadêmica, mas nesta mistura multidisciplinar não abre mão de boas ideias , e de ótimos projetos, que tenham inclusive participações de outros profissionais da área ambiental. Assim, sejam todos bem vindos a 2013 cheios de esperança, e ótimas realizações, bons projetos, participações efetivas de todos, e gostaríamos de solicitar as nossas desculpas por alguma falha em 2012, mas certamente carregado de muita energia e prosperidade ambiental, social, e de muita saúde para todos em 2013.

Foto: Ramos - profissional de altura: André Gomes

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Segundo IBGE, mais de 70% dos municípios não têm política de saneamento; 48,7% não fiscalizam qualidade da água



Dados inéditos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que 71,8% dos municípios não possuíam, em 2011, uma política municipal de saneamento básico. A estatística corresponde a 3.995 cidades que não respeitam a Lei Nacional de Saneamento Básico, aprovada em 2007. A maioria (60,5%) não tinha acompanhamento algum quanto às licenças de esgotamento sanitário, além da drenagem e manejo de águas pluviais urbanas e do abastecimento de água. Em quase metade das cidades do país (47,8%), não há órgão de fiscalização da qualidade da água. Segundo a "Pesquisa de Informações Básicas Municipais", a Munic, divulgado, 1.569 cidades possuíam políticas dessa natureza, isto é, 28,2% dos 5.564 municípios brasileiros. A Lei 11.445, que dispõe sobre diretrizes nacionais para o saneamento básico, determina que todas as cidades devem elaborar seus respectivos planos municipais. O decreto diz ainda que as prefeituras devem estabelecer mecanismos de fiscalização quanto ao abastecimento de água, esgotamento sanitário, entre outros. No entanto, 4.060 municípios (73%) ainda não aprovaram normas neste sentido, para qualquer um dos serviços de saneamento básico. Entre as cidades que têm estrutura específica, isto é, gestores públicos responsáveis por ações referentes ao tema, 768 (48,9%) definiram metas e estratégias por meio de planos municipais devidamente aprovados pelo poder legislativo local. Já 759 municípios (48,4%) utilizavam prestação de serviços e/ou realizavam processo licitatório.

Estrutura do saneamento básico, segundo características do plano municipal

Menos da metade (46,1%) das cidades que possuem planos municipais de saneamento básico direcionam esforços para ações emergenciais e de contingências

Coleta de lixo
Pouco mais de 32% dos municípios no país (1.796) possuem programa, projeto ou ação de coleta seletiva de lixo em atividade, segundo a pesquisa do IBGE. Por outro lado, 2.376 cidades (42,7%) continuam sem qualquer tipo de iniciativa relacionada à coleta seletiva.

Sem coleta seletiva.
  • 2.376 cidades
Não possuem política municipal de coleta seletiva.
  • 1.070 cidades
Não têm programa, mas desenvolvem algum tipo de ação ou programa piloto.
  • 184 cidades
Possuem projeto piloto de coleta seletiva em áreas restritas.
  • 138 cidades                                                                                                                                                                     Iniciaram programas de coletiva seletiva, que foram interrompidos posteriormente. A maioria (55) em função da ausência de locais adequados para triagem.
Já 3,3% dos municípios possuem projeto piloto de coleta seletiva, mas apenas em áreas restritas. Enquanto isso, 2,5% das cidades chegaram a iniciar programas dessa natureza, porém interromperam por motivos não especificados. Considerando o serviço de limpeza urbana, a região Sul se destaca no estudo sobre o perfil dos municípios brasileiros, com 663 cidades nas quais há coleta seletiva --o que representa 55,8% em relação ao resto do país. O Sudeste, com 41,5% (693 cidades), ocupa o segundo lugar do ranking regional.
Por outro lado, as regiões Norte e Nordeste possuem as maiores proporções de municípios sem programas, 62,8% (282) e 62,3% (1.118), respectivamente. De acordo com o IBGE, a coleta seletiva é mais frequente nas grandes cidades: 68,2% (193) dos municípios com mais de 100 mil declaram possuir programa em atividade.
Essa é a primeira vez que o IBGE investiga a infraestrutura municipal de saneamento básico, antes analisada apenas pela PNSB (Pesquisa Nacional de Saneamento Básico), cuja última edição foi publicada em 2008.

Dados: IBGE - Texto: UOL. - foto: nopatio.com.br


domingo, 28 de outubro de 2012

IBAMA REALIZARÁ CONCURSO PUBLICO PARA ANALISTA AMBIENTAL


Brasília (26/10/2012) – Foi publicado no DOU de hoje, o edital do concurso público para provimento de 108 vagas para o cargo de analista ambiental, de nível superior, da carreira de especialista em meio ambiente, do quadro de pessoal efetivo do Ibama.

Trata-se do 4º concurso público do Ibama para este cargo, sendo que os anteriores ocorreram nos anos de 2002, 2005 e 2008.
Para participar da seleção, os candidatos devem ter diploma de conclusão de graduação de ensino superior, em qualquer área (inclusive cursos de tecnologia), devidamente registrado, expedida por Instituição de Ensino e reconhecida pelo Ministério da Educação, e registro no órgão de classe específico, quando for o caso.
A remuneração inicial prevista é de R$ 5.441,24, já incluídos a gratificação de desempenho de atividade de especialista ambiental e o auxílio alimentação.
As inscrições podem ser feitas no site do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB), no período de 5 de novembro a 26 de novembro de 2012. A taxa é de R$ 75,00. As provas, objetivas e discursiva, tem aplicação prevista para o dia 20 de janeiro de 2013. A estimativa é que a publicação do resultado final do concurso se dê até o dia 05 de abril de 2013.
Seleção
O Concurso Público será realizado em uma única etapa. No momento da inscrição, o candidato deverá optar pela Unidade da Federação da vaga, por um dos três temas e pela cidade para realização de provas (Brasília ou Rio de Janeiro), dentre as opções disponibilizadas. Outra novidade é a inclusão de duas questões práticas, valorizando a prova discursiva.
Cgreh/Ibama

terça-feira, 9 de outubro de 2012

EDITAL DE CONVOCAÇÃO


Neste ato representado pelo Presidente da Associação Paulista dos Gestores Ambientais – APGAM, Sr.  Fransueldo Pereira da Silva, convoca, os  associados, a participarem da Assembléia Geral Ordinária, em conformidade com o artigo 24º parágrafo Único do Estatuto Social, para realização de eleições e renovação da Diretoria e Conselho Fiscal, para o Triênio 2013/2016 a ser realizada na cidade de São Paulo – Capital, no seguinte endereço – Centro Independente de Cultura Alternativa e Social (CICAS) , Endereço - Rua do Poeta, 740 - Jardim Julieta (prox. ECOPONTO Vila Sabrina) na data de 10 (Dez) de Novembro de 2012, às 14:00 horas. 

Observação: Em decorrência das solicitações para alteração da data da Assembléia Geral Ordinária  em virtude de alguns municípios paulistas, que ainda terão as eleições em segundo turno. Julgou-se a circunstância do momento, e foi alterado a data e local, para o cumprimento da lei eleitoral, e que  atende ao exposto no Estatuto.

ORDEM DO DIA.

Eleição da Diretoria e Conselho Fiscal

20 de Setembro de 2012

Fransueldo Pereira da Silva
Presidente da Associação Paulista dos Gestores Ambientais.

Mapa localização - CICAS 
Link:https://maps.google.com.br/maps?q=Avenida+do+Poeta,+740+-+Jd.+Julieta+-+SP&hl=en&ie=UTF8&ll=-23.492375,-46.565638&spn=0.018616,0.03695&sll=-13.068777,-54.052734&sspn=39.725077,75.673828&hnear=Av.+do+Poeta,+740+-+Vila+Medeiros,+S%C3%A3o+Paulo,+02161-160&t=m&z=15

Transporte Publico:

Metro: Belém e Tatuapé - Terminal de Onibus - destino Jd. Brasil/Vila Sabrina descer Padaria Gaspar.

Veiculo: Via Dutra acessar a Rod. Fernão - Pista lateral - (300 mts) acessar Viaduto para o Terminal de Cargas Fernão Dias - Séde CICAS ao lado do campo de futebol e Condomínios.


quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Novo Codigo florestal não leva em conta as especialidades de cada região.


Vários são os posicionamentos com relação ao Novo Codigo Florestal, porém a Associação Paulista dos Gestores Ambientais – APGAM observa no posicionamento do Jornalista Washington Novaes e o grupo de especialistas do Consórcio PCJ, indagações importantes, porque observa o novo Código Florestal dentro de analises mais especificas, e que envolverá certamente projetos de manejo ou conservação em todos os estados da federação, mas especialmente os biomas nativos ou específicos.


Consórcio PCJ

“Como ter um mesmo código florestal para um país com tantos biomas diferentes, com tantos recursos e necessidades diferentes?” foi a indagação proposta pelo jornalista ambiental e colunista do jornal O Estado de São Paulo, Washington Novaes, durante o Seminário "Alterações do Código Florestal e os Desafios do Desenvolvimento Sustentável", que teve como objetivo debater os impactos das mudanças na legislação ambiental do Brasil. O evento aconteceu no auditório do Instituto de Engenharia, em São Paulo. Representando o Consórcio PCJ, estiveram presentes o Gerente Técnico, Alexandre Vilella, e o Coordenador de Projetos, Guilherme Valarini. Segundo Novaes, o mais acertado seria existir um código florestal adequada para cada bioma brasileiro. Um bioma é definido como sendo uma comunidade de plantas e animais, geralmente de uma mesma formação, comunidade biótica. “Tinha de haver um código florestal adequado para cada bioma”, afirmou o jornalista. Para explicar sua ideia, Novaes citou como exemplo a questão do serrado brasileiro. Segundo ele, a região já perdeu quase 50% de sua vegetação e continua perdendo. “Metade do desmatamento anual no Brasil acontece no serrado. Pela legislação ele sequer considerado um bioma, ou seja, um patrimônio nacional”, disse o jornalista ambiental do Estado de São Paulo. O debate contou ainda com as participações de Samuel Ribeiro Giordano, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade – FEA/USP, Sergius Gandolfi. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz - ESALQ/USP, José Goldemberg – Instituto de Eletrotécnica e Energia - IEE/USP, Ricardo Ribeiro Rodrigues – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz - ESALQ/USP.

Maior eficiência agrícola é possível reduzir áreas para pecuária e agricultura

O professor e pesquisador da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz - ESALQ/USP, Ricardo Ribeiro Rodrigues, trouxe números para mostrar a não necessidade de desmatamento em novas áreas com o intuito de exploração agrária ou pecuária. Ele citou como exemplo a produção de carne. Até 2022 serão necessários 1,1 bilhão de toneladas de carne para o consumo. De acordo com o pesquisador, o Brasil, atualmente, produz 55 kg por hectare ao ano. Serão necessários 14 milhões de hectares adicionais para atender essa demanda. “Se aumentarmos a tecnificação da pecuária, com o aporte em investimento em tecnologia de R$ 75 milhões atuais para R$ 350 milhões por ano, nós vamos usar apenas 8% da pastagem, atual. Hoje, o grande problema do Brasil é a tecnificação da pecuária”, pontuou Rodrigues. Segundo o professor da ESALQ, se houver um aumento de desenvolvimento e orientação técnica é possível liberar 80 milhões de hectares da pecuária para a produção de alimentos até 2080. “E ainda estão querendo derrubar floresta para pecuária e produção de alimentos”, comentou Rodrigues.

MP 571/2012 foi aprovada essa semana e segue para sanção da presidente Dilma

O Senado aprovou na última terça-feira, dia 25 de setembro, a Medida Provisória (MP 571/2012). O texto agora vai para a Presidente Dilma Rousseff, que poderá sancionar ou vetar novamente o texto que foi modificado pelos parlamentares. O texto original da MP já previa benefícios escalonados para propriedades até 10 módulos fiscais, os quais, no projeto aprovado, foram ampliados para áreas até 15 módulos fiscais, que são as médias propriedades. Também foi reduzida de 20 metros para 15 metros a largura da faixa mínima de mata exigida nas margens de rios, para médios produtores. E para os grandes produtores, a exigência mínima de recomposição de mata ciliar caiu de 30 metros para 20 metros.
Foi mantida, para as propriedades maiores, a recomposição máxima de 100 metros de mata. No entanto, foi aprovada norma que delega aos Programas de Regularização Ambiental (PRA), a serem implantados pelos governos estaduais, a definição sobre qual será a obrigação de recomposição de cada produtor, dentro do mínimo e máximo fixados.

Novas regras causam preocupação sobre a preservação de Matas Ciliares

No Seminário em São Paulo, foi atentado para esse ponto do Novo Código Florestal, que leva em conta o tamanho das propriedades rurais, medidas por módulos, e não somente a largura entre as margens dos rios, o que pode se configurar como uma ameaça à preservação de matas ciliares, com diminuição da área a ser recuperada e preservada. O Consórcio PCJ demonstrou tal preocupação sobre os potenciais impactos à recuperação e preservação dos mananciais, no início de agosto, durante o 1º Simpósio dos Comitês PCJ, realizado em São Pedro (SP).
“Com as alterações propostas pelo novo código florestal, uma propriedade rural que recuperamos suas áreas de preservação permanente quando a lei antiga ainda era vigente, se fôssemos fazer o plantio atualmente, reduziríamos pela metade a área que foi reflorestada. Consequentemente, todos os benefícios que as matas ciliares favorecem, como infiltração de água, aumento de biodiversidade, sequestro de carbono, dentre muitos outros, ficariam reduzidos proporcionalmente”, comenta o Coordenador de Projetos do Consórcio PCJ e responsável pelo Programa de Proteção aos Mananciais, Guilherme Valarini.

Para ler na íntegra a MP 571/2012, acesse: http://www6.senado.gov.br/mate-pdf/114726.pdf
Créditos Fotos: Banco de Imagens Consórcio PCJ
Assessoria de Comunicação - Consórcio PCJ.


There are several positions with respect to the New Forest Code, but the Associação Paulista dos Gestores Ambientais - APGAM notes in positioning the Washington Novaes Journalist and expert group PCJ Consortium, important questions, notes because the new Forest Code in more specific analysis, and certainly that involve management or conservation projects in all states of the federation, but especially native or specific biomes.

PCJ Consortium

"How to have a same forest code for a country with so many different biomes, with so many resources and different needs?" Was the question proposed by the environmental journalist and columnist for the newspaper O Estado de São Paulo, Washington Novaes during the Seminar "Amendments to the Code Forestry and Challenges of Sustainable Development ", which aimed to discuss the impacts of changes in environmental legislation in Brazil. The event was held in the auditorium of the Institute of Engineering in São Paulo. Representing the PCJ Consortium, attended the Technical Manager, Alexandre Vilella, and Project Coordinator, William Valarini. According to Novaes, the right thing would be an appropriate code for each forest biome. A biome is defined as a community of plants and animals, usually of the same formation, biotic community. "There had to be a code appropriate for each forest biome," said the journalist. To explain his idea, Novaes cited as an example the question of the Brazilian cerrado. He said the region has lost nearly 50% of its vegetation and keep losing. "Half of the annual deforestation in Brazil happens in sawn. By law he even considered a biome, or a national asset, "says environmental journalist of the State of São Paulo. The debate also featured the participation of Samuel Ribeiro Giordano, Faculty of Economics, Management and Accounting - FEA / USP, Sergius Gandolfi. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz - ESALQ / USP, José Goldemberg - Institute of Electrical and Energy - IEE / USP, Ricardo Ribeiro Rodrigues - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz - ESALQ / USP.

Greater efficiency can reduce agricultural areas for livestock and agriculture

Professor and researcher at the School of Agriculture Luiz de Queiroz - ESALQ / USP, Ricardo Ribeiro Rodrigues, brought numbers to show no need for deforestation in new areas in order to exploit land or livestock. He cited as an example the production of meat. By 2022 will require 1.1 billion tons of meat for consumption. According to the researcher, Brazil currently produces 55 kg per hectare per year. It will take 14 million additional hectares to meet this demand. "If we increase the technification livestock, with the input in technology investment of R $ 75 million today to $ 350 million per year, we will use only 8% of the pasture today. Today, the big problem in Brazil is the technification livestock, "Rodrigues scored. According to Professor ESALQ, if there is an increase in development and technical guidance is possible to release 80 million hectares of livestock for food production by 2080. "And still wanting to overthrow forest farming and food production," said Rodrigues.

MP 571/2012 was approved this week and continues to sanction of President Dilma

The Senate approved last Tuesday, Sept. 25, Provisional Measure (MP 571/2012). The text now goes to President Dilma Rousseff, who will again sanction or veto the text that was modified by the parliamentarians. The original text of MP already provided benefits to tiered property tax up to 10 modules, which, in approved project areas have been expanded to up to 15 fiscal modules, which are the medium properties. Was also reduced from 20 meters to 15 meters the bandwidth required minimum forest on the banks of rivers to medium producers. And for big producers, the minimum requirement for restoration of riparian fell 30 meters to 20 meters.
Was maintained for larger properties, rebuilding maximum of 100 meters of forest. However, delegates approved standard that the Environmental Adjustment Programs (PRA), to be implemented by state governments, the definition of which is the obligation of each producer recomposition, within the minimum and maximum limits.

New rules raise concern about the preservation of Riparian Forests

In Seminar in Sao Paulo, this point was to attack the New Forest Code, which takes into account the size of farms, modular measures, not only the width of the river banks, which can be configured as a threat to preservation of riparian areas, decreasing the area to be restored and preserved. The PCJ Consortium showed such concern about potential impacts to the recovery and preservation of water sources, in early August, during the 1st Symposium of the PCJ Committee, held in San Pedro (SP).
"With the changes proposed by the new forest code, a rural property we recovered their permanent preservation areas when the old law was still in force, if we do the planting today, would reduce by half the area was reforested. Consequently, all the benefits that favor riparian forests as water infiltration, increase biodiversity, carbon sequestration, among many others, would be reduced proportionately, "says Project Coordinator PCJ Consortium and responsible for the Watershed Protection Program, William Valarini.

To read in full at MP 571/2012, please visit: http://www6.senado.gov.br/mate-pdf/114726.pdf
Photos Credit: Image Bank PCJ Consortium
Communication Advisor - PCJ Consortium

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Dá para confiar nos selos ambientais?



Os departamentos de marketing das empresas sabem que hoje há um terceiro elemento na relação custo/benefício: o ambiente. Aquelas com produtos e imagem associados à preservação do planeta têm muito mais chances de vitaminar a própria saúde financeira. Há as que entram na competição ambiental de forma responsável e comprometida. Por outro lado, existem empresas atrás de atalhos que acelerem o processo. Isso explica em parte a proliferação de selos que, em tese, são atestados de correção ambiental. Impressos nas embalagens, alguns selos são de fato uma tática comercial, com pouca ou nenhuma ação concreta para preservar o ambiente ou diminuir o impacto que a produção gera em rios e florestas. “É a certificação por auto-declaração, em que a própria empresa afirma que seu produto é sustentável”, diz a secretária-executiva no Brasil do conselho que formula o selo FSC (Forest Stewardship Council), Fabíola Zerbini. “É claro que existem aqueles que fazem isso de maneira séria. Mas é diferente do rigor da ‘certificação por terceira parte’, quando uma instituição independente audita os fabricantes”, completa. Quem age de má-fé aposta na dificuldade de interpretação dos consumidores. “Temos um exemplo claro. Fizemos uma pesquisa para saber o que as pessoas entendiam sobre as tabelas nutricionais na embalagem dos alimentos. A conclusão foi de que 60% não compreendiam o que as informações significavam”, relata João Paulo Amaral, pesquisador em consumo sustentável do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). Por outro lado, há também exemplos positivos, como o selo Procel, que certifica se um aparelho elétrico consome pouca ou muita energia. É um método de cores que funciona muito bem. A pessoa olha e já sabe que o indicador “A” - verde, é melhor do que o “E” - vermelho. “Hoje essas etiquetas são mais um critério de decisão na compra de uma geladeira ou máquina de lavar”, constata Amaral. Na opinião do especialista, é preciso facilitar a visualização para o consumidor, além de fazer um trabalho de divulgação das certificações mais confiáveis (conheça as principais no quadro abaixo). O vice-presidente da ONG americana Green Building Council – que concede o selo LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) –, Scot Horst, concorda com esse pensamento e vai além. Para ele, também é preciso tornar claro como um determinado selo pode impulsionar mudanças reais, como manter mais florestas em pé, por exemplo. Raciocínios como esse levaram a Green Building Council a rever alguns de seus critérios – considerados “frouxos” – na hora de conceder certificados a uma construção. Mas, na opinião de Horst, pressionar as empresas não é o bastante. O consumidor tem de entrar na briga. “A questão é: as pessoas realmente se importam?”, questiona. Os engajados podem e devem ir atrás de informação. “Gosto de ir a lugares que se dizem ‘verdes’ e perguntar por que se denominam assim. Isso desafia as pessoas a refletir se realmente conhecem o que vendem”, diz. Ou seja, em uma simples conversa dá para ter uma ideia se o estabelecimento merece o selo que ostenta na porta.

Jornalistas: Larissa Veloso e Juliana Tiraboschi 
Foto - Ilustração: comexverde.blogspot.com




domingo, 2 de setembro de 2012

Editorial: Agôsto 2012


Em meio a um ambiente nervoso devido as eleições e renovação política dos municípios paulistas, os programas partidários continuam a focar os tradicionais “Cantos da Sereia”para os seus eleitores: Saúde, Educação e Transporte. O tema “Meio Ambiente” fica restrito aos políticos engajados neste perfil, e aos restritos partidos politicos que levantam a bandeira ambiental que igualmente caem as vezes na famosa frase - “Casa de ferreiro, espeto de pau”. E com a chegada dos programas na televisão aberta, não é diferente, os temas seguem o texto comum, da velha e continua “Catarata”, do conhecido “Bilhete Único” e suas possibilidades, o famoso “Aero Trem” de diversas campanhas, discussões pelo “Imposto Único, ou o tal "Não prometo agora". Estes temas são recorrentes porque os “Deficit” dependendo de cada município, são preocupantes criando ações e comportamentos sociais que assolam a vida de seus moradores, trazendo angustias e um estresse empunhado por uma pressão diária de trabalho, muito consumo, e novo e antigo terror do período de inverno, a baixa relatividade do ar. E os programas partidários estão longe de comentar este novo fenômeno que atinge picos de até 15% de relatividade do ar, que resseca os pulmões dos idosos e assolam as alergias em nossas crianças paulistanas, misturando-se com um volume agressivo de material particulado, carregado de dióxido de carbono e seus nefastos derivados. Quais são as políticas de retenção desses fenômenos, motivados pela geração de energia nos veículos. Este mês de Agosto esta sendo cruel, e esperar a tal ventilação da tarde, que a CETESB no seu eterno plantão, oferece de informação, para afugentar as camadas de poluição do ar, não pode ser a nossa única estratégia técnica, pois o vento naturalmente ja contribui para nos salvar, além das nossas famosas preces à São Pedro. Mas uma política forte de arborização, e outros mecanismos operacionais, e incentivos municipais, com de redução de impostos (IPTU), oferecendo projetos locais de combates aos “Micro Climas” (Ilhas de Calôr) mais agressivos a população local, que oferece riscos diretos a saúde, com a participação de Biólogos, Arquitetos, Climatologistas, Educadores, Agentes Sociais, Operacionais da Saúde, e outros profissionais que ofereçam uma carga de conhecimento nesta linha de combate direto a este ambiente perverso que diariamente observamos no horizonte, especialmente na capital e grande São Paulo. O que percebemos em função dos conhecimentos adquiridos na Gestão Ambiental, que alguns municípios Paulistas ainda são carentes de boas estruturas físicas e de um ordenamento, que de fato tenha resultado no que foi estabelecido por seu “Plano Diretor”, que é a carta impregnada pela vontade de seus moradores, e da política de metas do seu futuro gerente executivo, na caso o seu atual candidato, e futuro “Prefeito” eleito. O Brasil tem uma base municipal fantástica superior a 5.000 municípios que na maioria estão com espaço de atuação, e de revelar conhecimentos regionais de seus impactos e soluções ambientais, e que estão a busca de projetos e de bons resultados. Fica então o desejo dos senhores candidatos ao cargo de “Prefeito” ter por obrigação conhecer suas dificuldades e soluções ambientais dentro dos princípios fundamentais: Preservação, Precaução e Conservação, conduzindo dentro do Plano diretor estabelecido, ou suas devidas revisões, sempre na busca do perfil sustentável, preservação da saúde e da qualidade de vida de seus munícipes.

Outro fato importante neste mês de Agosto/12, para Gestão Ambiental, foi a fundação da Associação dos Gestores Ambientais do Piaui – AGAPI, que tem como Presidente o Ga. Leonardo Martins, com graduação na Universidade Federal. Foi uma ótima noticia para a Associação Paulista dos Gestores Ambientais, embora não tenha participado da sua fundação, que seria uma imensa honra, mas temos o aceite de futuras parcerias, dentro do estabelecido por seu perfil de Associação Estadual, pois o incentivo é mutuo, e se fortalecer como instituição técnica e política, com atuações em ações dentro dos princípios de desenvolvimento, mas com pragmatismo do profissional de Gestão Ambiental. E o Piaui é de fato, um imenso desafio para as pretensões sociais e ambientais da AGAPI, e desejamos a todos os diretores: determinação, coragem e muita intuição na busca de projetos que reflitam a necessidade do povo Piauiense. E ficam os incentivos dos colegas Gestores Ambientais Paulistas, que no mês de Novembro completamos o nosso sonhado três anos de atuação, que amplia e nos oferece o direito de uma titularidade reconhecida pela sociedade civil para projetos futuros junto, as empresas e a gestão publica. 

“Acreditem em tornar o impossível, possível, e avaliem sempre os caminhos. A verdade, é única e pontual. A política, sempre é a do “BEM”. Estes fundamentos abrem portas, diversificam, qualificam pessoas, atraem bons fluidos, confiança mutua, e sucesso na metas estabelecidas”.

Sucesso sempre! Associação dos Gestores Ambientais – AGAPI.

Foto: Comunidade habitacional - Singapura Fernão Dias - Grupo de Teatro Guaru - Projeto: Arquiteta Alejandra Bruschi - CJ. Vila Nilo.

Texto/foto: Ga. José Ramos de Carvalho

domingo, 19 de agosto de 2012

GRAFITTE – RIO CABUÇU – APRESENTA SUA ARTE NA CLICTV/UOL



Neste dia 17/08/2012, a convite do Apresentador Felipe Almeida, foi possível contar a historia da montagem do Painel em Grafitte, que imprimiu ao “Som” dos sprays e suas diversas cores, a historia da Fauna, flora e da vida as margens do Rio Cabuçu. Com as presenças do Denys Evol – Curador da impressão artística deste painel, e do Gestor Ambiental José Ramos de Carvalho, Diretor de Comunicação da Associação Paulista dos Gestores Ambientais –APGAM, componentes da Agenda 21 do Vale do Rio Cabuçu, e que representaram diversos amigos da cultura e gestão ambiental, que inclusive,  participam deste projeto da arte em grafitte. Foi especial a participação e o fato de expor as energias que fluíram na consolidação de cada etapa deste projeto, desde sua logística até os detalhes de segurança dos profissionais dentro das condições da utilização de andaimes em “Bambu”, com amarrações em cordas, para demonstrar novas formas, materiais simples e naturalmente sustentáveis. Esta entrevista reforça a perspectiva de novas ações e de boas colheitas nesta relação de sucesso entre as atividades  culturais e ambientais.

Link da entrevista abaixo, ou na foto da entrevista ao lado.


Texto e Foto: Ga. Jose Ramos de Carvalho 


17/08/2012 On this day, at the invitation of Presenter Felipe Almeida, it was possible to tell the story of Mount Panel on Grafitte, who printed the "Sound" of its various colors and sprays, the history of fauna, flora and the life Cabuçu banks of the river. With the presence of Denys Evol - Curator of the artistic impression of this panel, and the Environmental Manager Jose Ramos de Carvalho, Director of Communications of the Association of Environmental Managers Paulista-APGAM, components of Agenda 21 Cabuçu River Valley, and representing many friends culture and environmental management, which even involved in this art project grafitte. It was special because participation and expose the energies that flowed in the consolidation of each stage of this project since its logistics to the security details of the professionals within the conditions of use of scaffolding in "Bamboo" with moorings on ropes, to demonstrate new forms, simple materials and naturally sustainable. This interview reinforces the perspective of new shares and good yields this successful relationship between the cultural and environmental activities.




Text: Ga. Jose Ramos de Carvalho


mapear, recolher, replicar e replantar espécies de plantas nativas. Trabalhos de redução dos impactos ambientais do Trecho Norte do Rodoanel Mário Covas.


A vegetação da Serra da Cantareira, na zona norte de São Paulo, vai ser campo de pesquisa para um levantamento botânico inédito na região. O estudo vai mapear, recolher, replicar e replantar espécies de plantas nativas e será usado nos trabalhos de redução dos impactos ambientais do Trecho Norte do Rodoanel Mário Covas, cujas obras devem começar até março. O estudo é resultado de um contrato firmado entre a empresa estadual Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa), responsável pela construção das novas pistas, e o Instituto de Botânica, ligado à Secretaria de Estado do Meio Ambiente. O contrato, de R$ 2,5 milhões, foi assinado na quinta-feira e tem validade de três anos. Projeto parecido, realizado no Trecho Sul do Rodoanel, identificou espécies que eram consideradas extintas pelos estudiosos. A diferença entre os trabalhos, segundo o diretor do Centro de Pesquisa do Instituto, Luiz Mauro Barbosa, é que no Trecho Sul os trabalhos começaram com as obras já em andamento. "Dessa vez, teremos mais tempo para nos planejarmos", afirma. "Brinco dizendo que, no Trecho Sul, não tivemos de subir nas árvores para coletar as orquídeas. Era só esperar as árvores serem derrubadas", exagera Barbosa.
Para o MP ver
O diretor explica que esse tipo de levantamento serve para permitir que a vegetação cresça de forma mais consistente nos locais de reflorestamento. "Há alguns anos, o trabalho de reflorestamento era até chamado de ?para o Ministério ver?, numa referência ao Ministério Público (que fiscaliza o cumprimento dos serviços mitigadores de impacto). Porque, passados alguns anos, a vegetação replantada não se sustentava", afirma. Agora, diz ele, com o aprendizado obtido nos estudos do Trecho Sul, a produtividade da área reflorestada é maior. "Anteriormente, o plantio era feito com várias mudas de poucas espécies diferentes. Agora, a orientação é utilizar poucas mudas de várias espécies diferentes", diz o pesquisador. Serão cerca de 60 pessoas, entre funcionários do instituto e estudantes de botânica, que vão percorrer toda a área do traçado da obra - uma faixa de 43 quilômetros de extensão por cerca de 300 metros de largura. Uma das prioridades é identificar separadamente as chamadas espécies pioneiras - vegetação que tem um ciclo de vida menor  e que é responsável por permitir que outras árvores, mais robustas, cresçam com mais força - e as não pioneiras. "As pioneiras precisam de mais sol. As não pioneiras, de mais sombra nos primeiros anos", diz Barbosa.Para se ter ideia da diversidade vegetal da área, o diretor diz que cada hectare de mata (10 mil m², ou a área equivalente ao tamanho de um campo de futebol) mantém cerca de 170 espécies diferentes de plantas.
Dersa
Para a Dersa, a escolha do instituto para fazer esse trabalho traz vantagens. Como é um órgão estatal, o contrato não exigiu licitação pública e os ganhos técnicos desse levantamento ficarão para o governo do Estado. Mas o diretor-presidente da Dersa, Laurence Lourenço, afirma que a empresa foi escolhida primeiramente porque já havia realizado o trabalho no Trecho Sul. O mapeamento, diz ele, permite que sejam estabelecidos critérios mais rígidos na hora do poder público definir as ações de compensação ambiental para o licenciamento de obras. "Impactos com certeza sempre vão existir. Mas é possível reduzi-los."

BRUNO RIBEIRO - Agência Estado - foto oficial - Trecho Sul

 As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Bancos de corais australianos. Mais um patrimonio da Humanidade a beira de projetos econômicos.


A Austrália pode permitir que magnatas da mineração construam um dos maiores portos de embarque e desembarque de navios cheios de carvão em cima do ecossistema da Grande Barreira de Corais -- dando acesso a 8 bilhões de toneladas extras de carvão, responsável pela destruição do nosso planeta, ecolocando em risco a sobrevivênvia dessa impressionante área, um Patrimônio Natural da Humanidade. 


Ativistas na Austrália já estão pressionando o governo e até mesmo a UNESCO se pronunciou, mas é um banco público dos EUA que é a espinha dorsal desse projeto. Uma pressão global sobre este banco pode envergonhá-lo internacionalmente e colocá-lo no centro das atenções das questões climáticas durante o debate eleitoral nos Estados Unidos. 



Vamos aumentar a pressão sobre o presidente do banco, Fred Hochberg, e exigir que suspendam o financiamento do projeto de mineração na barreira de corais. Temos apenas alguns dias -- agora, o presidente deste banco se encontra na Austrália participando de reuniões. Clique abaixo para se juntar ao chamado para salvar a barreira de corais e a Avaaz entregará as nossas vozes para o sr. Hochberg: 






O enorme projeto do porto de carvão levaria a já sensível barreira de corais a um ponto limite próximo de sua destruição ao construir um terminal de exportação dentro das águas em que se encontram os corais -- e inundando o mercado com mais 8 bilhões de toneladas de carvão exportados. Esse novo porto permitiria que até 20 navios navegassem por dia sobre essas águas puras, levando o carvão da Austrália até a China. Nós já vimos o tipo de dano que estes navios podem causar em 2012 quando um navio afundou, deixando uma ferida de 3 km de comprimento no ecossistema único dos corais. 



Nesse momento, a proposta está encontrando empecilhos após a UNESCO relatar que o desenvolvimento de carvão é prejudicial aos corais, e o governo australiano interveio no projeto e solicitou uma revisão do relatório ambiental. Se conseguirmos cortar o financiamento na fonte, podemos causar mais um impacto ao projeto e ajudar a impedir por completo a operação de mineração. 



O Banco de Exportações-Importações dos EUA já está enfrentando problemas no país com a política local e quer evitar quaisquer outras polêmicas. Um protesto gigante neste momento pode impedí-los de destruir ainda mais o maior e mais espetacular cenário submarino do mundo. Assine agora e a Avaaz entregará a mensagem diretamente para o presidente do banco, Fred Hochberg: 






Milhões de membros da Avaaz em todo o mundo lutaram pelo nosso planeta -- erguendo suas vozes nas negociações sobre mudanças climáticas em Copenhague e no Rio de Janeiro, e garantindo vitórias para proteger nossos oceanos na Austrália, e a Amazônia no Brasil. Agora, vamos nos unir mais uma vez para proteger a majestade da Grande Barreira de Corais da ganância da mineração. 



Com esperança, 



Emma, Allison, Emily, Ricken, Paul, Wissam e toda a equipe da Avaaz 




Mais informações (em inglês): 



Ministro do Meio Ambiente da Australia, Tony Burke, chama de "caótica" a aprovação de mineração na barreira de corais (ABC)



Mina de carvão da Gina Rinehart suspensa por conta da Grande Barreira de Corais (Herald Sun)



Rinehart se diz confiante da aprovação do grupo de mineração GVK (LiveMint.com)



Diga para o Ex-Im Bank dos EUA: Não use o dinheiro de impostos para destruir a Grande Barreira de Corais (Huffington Post)



Tea Party Compra Briga Perdida sobre o Banco de Exporações-Importações dos EUA (Bloomberg)
foto: eloizianeti.com.br



Comunidades universitária e científica se manifestam contra o recurso que adia o PNE


Após PNE ser aprovado com 10% do PIB para a educação pública na Câmara dos Deputados, Governo faz manobra e cria recurso que tenta levar PNE a Plenário. Sociedade civil é contra
Brasil, 17 de agosto de 2012.

Após a divulgação de notas públicas da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, do FNE (Fórum Nacional de Educação), da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) e da Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação) contra o recurso (REC 162/2012) que pretende adiar a aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE), as comunidades universitária e científica também começam a se pronunciar contra a manobra.
Em nota, a Adusp (Associação dos Docentes da Universidade de São Paulo) mostra a importância de investir o equivalente a 10% do PIB na educação pública, apontando os diversos déficits do setor, que podem ser minimizados com a aprovação do Plano. “Repudiamos qualquer tentativa de atrasar ainda mais o processo e instamos o Congresso Nacional a aprovar, com urgência, os recursos previstos para a educação pública pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados”.
Nesta sexta-feira (17/8), a SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) também divulgou nota criticando o recurso que tenta protelar o PL 8035/10. “A SBPC solicita aos senhores que não acatem tal recurso e que encaminhem o PNE direto ao Senado Federal. Levar o projeto ao Plenário pode gerar modificações graves no PNE, além de atrasar ainda mais a tramitação da matéria, retardando o direito à educação de milhões de familiares, estudantes e professores brasileiros”, diz a nota.
“Para um país que é a sexta economia do mundo e que pretende entrar no rol de países desenvolvidos, o nosso desafio ainda é enorme no que se refere à educação. Para enfrentar este desafio, é fundamental aumentar o montante de recursos por meio de uma política de financiamento”, afirma, ainda, a SBPC.
Entenda a tramitação do PNE e o Recurso 162/12
O Projeto de Lei 8035/10 foi aprovado pela Comissão Especial da Câmara que analisa o PNE em 26 de junho e seguiria diretamente para aprovação no Senado, caso a coordenação política do Governo não tivesse articulado recurso para levar a matéria por tempo indeterminado ao Plenário da Câmara dos Deputados, o que prejudica o planejamento e a efetividade das políticas públicas educacionais.
O recurso 162/12 (REC 162/12) ao PL 8035/10 foi apresentado à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados no dia 9 de agosto pelo líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), que articulou a assinatura de 80 deputados.