sábado, 31 de dezembro de 2022

2023 - UM ANO CHEIO DE PROJETOS , AÇOES E SUCESSO NO CENARIO DOS GESTORES E PROFISSIONAIS DA AREA SOCIOAMBIENTAL.

 



  • 2022. Um ano cheio de expectativas da retomada dos sombrios 2020 e 2021 decorrente do estado emergente de milhões de vitimas da COVID-19. Conflitos e confrontos políticos, culturais e ideológicos. E 2022 teve a bordo as eleições majoritárias para a renovação da Presidências da Republica, Governadores, Deputados Estaduais e Federais tendo neste cenário a navegação sobre um novo Pais agora dividido em preferências de nome; mas de afirmações ideológicas  efervescentes jamais observados. Neste paralelo o planeta respirou em seus 4 cantos viabilizar na urgência da ciência imunizantes eficaz e de combate a sobrevivência da raça humana. E ao longo dos semestres de 2021 e 2022 o cenário cultural político se misturou com a ciência e a comunicação rápida nos celulares das pessoas produziam conflitos angustiantes sobre a multiplicação de óbitos, eficácia dos imunizantes e seus laboratórios. Mas a medida da ampliação da vacinação dos idosos, adultos, jovens e neste Dez/22 nesta faixa de 01 a 5 anos nos reserva a emoção como Gestores Ambientais que as curvas dos gráficos de óbitos e dos contaminados diariamente sedimentaram em níveis aceitáveis, segundo os especialistas, e as “mascaras” ganharam definitivamente os transportes públicos, as ruas, e a nossa vida diária. Um 2022 surgiu no horizonte da Europa a guerra da Rússia e Ucrânia já percorrido 10 meses de atividades agressivas se utilizam de armamentos eletrônicos cirúrgicos subsidiados que produziram destruições de cidades, e perdas de milhares de vidas. E que apesar dos esforços diplomáticos os diálogos de PAZ ainda não atingiram os níveis de conforto estratégico entre os dois países vizinhos e os interesses do Ocidente. E o 3º. Trim./22 o cenário das eleições ganharam no 2º.. Turno a então esperada polarização entre os candidatos o atual Presidente – Sr. Jair Messias Bolsonaro e o ex-Presidente – Sr. Luiz Ignácio Lula da Silva ganharam as ruas; e o Brasil apresentou suas cartas divididas em forma de votos altamente inédito com 60.345.999 milhões de votos (50,9%) para o Candidato – Sr. Luiz Ignácio Lula da Silva e 58.206.354 (49,1 %) para o candidato – Pres. Jair Messias Bolsonaro. A indicação política reserva intensa negociação para acomodar e alinhar interesses mútuos entre as partes polarizadas, e que o dialogo sejam positivos porque ainda debruçamos em cenário de “FOME” de parte de Brasileiros que os parlamentares e o novo governo recém-eleito terão grande missão de equilibrar as questões sociais,  econômicas e políticas para que o Pais siga navegando. As questões e ações AMBIENTAIS desde as nossas calçadas, bairros, distritos, municípios, estados, países e o planeta navegaram em águas agitadas com MUDANÇAS CLIMATICAS agressivas que a COP 27 foi o ápice dos diálogos, estratégias, pesquisas, recursos econômicos e projeções deste futuro com responsabilidades e compromissos de países que possuem áreas fundamentais de Prestação de Serviços Ambientais (PSA) para continuidade dos Seres Vivos no Planeta.
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  • A Associação Paulista de Gestão Ambiental – APGAM fundada em Nov/2019 com a dedicação e participação do Ga. Mauricio A. Pacheco – Presidente da APGAM e sua Diretoria, Conselheiros, Coordenadores, Gestores e Profissionais da área Ambiental na busca da Regularização Profissional em seus 13 anos percorreram ações, projetos e tem intensificado as suas participações no Conselhos Municipais nas áreas ambientais e de segurança alimentar (CADES Municipal/Regional e COMUSAN) e na orbita do Estado de São Paulo iniciando sua participação nos Subcomitês de Bacias Hidrográficas dentro do âmbito do Comitê de Bacias Hidrográficos do Estado de São Paulo. E no decorrer de 2022 observamos o cenário socioambientais: ações, atuações, procedimentos, observar a rigorosidade da legislação ambiental em seus 3 níveis da administração publica, e elementos Técnicos envolvidos que afloraram diálogos intensos e resultaram em interferências do setor publico. Alterando resultados de projetos outrora alcançados com sucesso de políticas publicas já realizada, e com sucesso de proteção a exemplo as obras de Canalização do Rio Cabucu de Cima onde a Associação Paulista dos Gestores Ambientais - APGAM em sua representação oficial da MACRO NORTE II do Município de São Paulo tem intensificado as ações para a proteção de segurança ambiental em termos de alagamentos, enchentes, poluição do ar e desejando contribuir com projetos de alta complexidade qualificar procedimentos e responsabilidades. E as Regionais estão iniciando com a potencialidade dos Gestores Ambientais da Bacia Hidrográfica do Litoral Norte tendo a frente o Ga. Rafael Santos, onde estamos produzindo parcerias com outros profissionais, ativistas e lideranças da área ambiental em especial do Município de Ubatuba/SP, a exemplo do importante trabalho realizado pelo Coletivo Tamoios e seu voluntariado. Desejamos que este próximo ano de 2023 - sucesso a toda a Diretoria e aos amigos Acadêmicos de Gestão, Profissionais, Formações e lideranças da Área Socioambiental. E que DEUS reserve um ano de muito sucesso e PAZ para TODOS.

                           Agradecimentos: Ga. Mauricio A. Pacheco - Presidente APGAM

                    Texto/Foto: Ga. Jose Ramos de Carvalho

 

 

terça-feira, 2 de agosto de 2022

ONDAS DE CALÔR E INCÊNDIOS QUEIMAM A EUROPA, AFRICA E ASIA.

 Em junho e julho de 2022, ondas de calor atingiram a Europa, o norte da África, o Oriente Médio e a Ásia, quando as temperaturas subiram acima de 40 graus Celsius (104 graus Fahrenheit) em alguns lugares e quebraram muitos recordes de longa data.



O mapa ao lado mostra as temperaturas do ar da superfície na maior parte do Hemisfério Oriental em 13 de julho de 2022. Ele foi produzido combinando observações com uma versão do modelo global Goddard Earth Observing System (GEOS), que usa equações matemáticas para representar processos físicos em a atmosfera.

“Embora haja um padrão claro de uma 'onda atmosférica' com valores alternados de calor (mais vermelho) e frio (mais azul) em diferentes locais, essa grande área de calor extremo (e recorde) é outro indicador claro de que as emissões de gases de efeito estufa por a atividade humana está causando extremos climáticos que afetam nossas condições de vida”, disse Steven Pawson, chefe do Global Modeling and Assimilation Office do NASA Goddard Space Flight Center.

Na Europa Ocidental, que já estava passando por uma seca severa, a onda de calor alimentou os incêndios que assolaram Portugal, Espanha e partes da França. Em Portugal , as temperaturas atingiram 45 graus Celsius (113 graus Fahrenheit) em 13 de julho na cidade de Leiria, onde mais de 3.000 hectares (7.400 acres) foram queimados. Mais da metade do país estava em alerta vermelho enquanto os bombeiros combatiam 14 incêndios ativos .


A imagem acima mostra os locais das detecções de incêndio em Portugal e Espanha, conforme observado pelo Visible Infrared Imaging Radiometer Suite (VIIRS) no satélite Suomi NPP em 12 de julho de 2022. As detecções de incêndio proeminentes a oeste de Madrid incluem a cidade de Las Hurdes, onde mais de 1.500 hectares (3.700 acres) foram queimados.

Na Itália, o calor recorde contribuiu para o colapso em 3 de julho de uma parte da geleira Marmolada nas Dolomitas. A avalanche de neve, gelo e rocha matou 11 caminhantes.

No Reino Unido, o Met Office emitiu alertas de calor extremo ou âmbar , já que se esperava que as temperaturas continuassem a subir, possivelmente quebrando as máximas de todos os tempos.

No norte da África, a Tunísia sofreu uma onda de calor e incêndios que prejudicaram a safra de grãos do país. Em 13 de julho, na capital de Túnis, a temperatura atingiu 48 graus Celsius (118 graus Fahrenheit), quebrando um recorde de 40 anos.

No Irã, as temperaturas permaneceram altas em julho, depois de atingirem escaldantes 52 graus Celsius (126 graus Fahrenheit) no final de junho.

Na China, o verão trouxe três ondas de calor que empenaram estradas, derreteram alcatrão e arrancaram telhas . Observatório Xujiahui de Xangai , onde os registros são mantidos desde 1873, registrou sua temperatura mais alta de todos os tempos : 40,9 graus Celsius (105 graus Fahrenheit) em 13 de julho de 2022. Alta umidade e pontos de orvalho, juntamente com temperaturas quentes durante a noite, criaram condições potencialmente mortais.

“Tal calor extremo tem impactos diretos na saúde humana, além de ter outras consequências, incluindo esses incêndios que estão ocorrendo agora na Europa e na África e que têm se espalhado nos últimos anos na América do Norte”, disse Pawson.

Imagens do Observatório da Terra da NASA por Joshua Stevens , usando dados GEOS-5 do Escritório de Modelagem e Assimilação Global da NASA GSFC e dados da banda dia-noite VIIRS da Suomi National Polar-orbiting Partnership . História de Sara E. Pratt .

Credito: Site - NASA - https://earthobservatory.nasa.gov/

sábado, 11 de junho de 2022

Neurociência Ambiental: Arquitetura e Urbanismo.

 

Neurociência Ambiental é uma ciência, área crescente de extrema importância, dedicada ao estudo do impacto dos ambientes sociais e físicos, sobre os processos e comportamentos do 
nosso cérebro. Desde várias oportunidades de interação social aos níveis de ruído e acesso a áreas verdes, as características do meio urbano têm implicações importantes para os mecanismos neurais e o funcionamento adequado do cérebro, influenciando assim nosso estado físico. O campo ilustra uma imagem diferente de como as cidades impactam nossa saúde e bem-estar, proporcionando assim uma nova camada científica de compreensão, que poderia ajudar arquitetos, urbanistas e tomadores de decisão a criar ambientes urbanos mais equitativos e leves por assim dizer.Temos dois campos de estudos, são eles: a Psicologia Espacial e a Neurociência Ambiental, uma estuda o impacto do entorno sobre o comportamento humano, sentimentos e pensamentos e a outra é o estudo de como o ambiente afeta os processos biológicos, o sistema nervoso e o cérebro, sendo esta então a neurociência ambiental.Temos dois campos de estudos, são eles: a Psicologia Espacial e a Neurociência Ambiental, uma estuda o impacto do entorno sobre o comportamento humano, sentimentos e pensamentos e a outra é o estudo de como o ambiente afeta os processos biológicos, o sistema nervoso e o cérebro, sendo esta então a neurociência ambiental. Na neurociência ambiental são utilizadas técnicas de imagem do cérebro, modelos estatísticos e até equipamentos de rastreamento ocular, tudo isso para quantificar as interações e as relações entre o individuo e o meio ambiente. Essa introdução nos faz migrar por diversos campos de estudos da neurociência refletindo que um meio ambiente equilibrado visualmente, arborizado, limpo, bem estruturado e diversos outros fatores que de é extrema importância, nos traz benefícios, melhorias e qualidade de vida abrangendo a neurociência em diversas disciplinas, entre elas temos as que tangem infraestrutura, arquitetura e urbanismo. A neurociência e ambiente construído. neuroarquitetura é um campo interdisciplinar ou seja, disciplinas relacionam seus conteúdospara aprofundar o conhecimento e levar a dinâmica do ensino de medir as mudanças no cérebro e no corpo pela interação do espaço construído. neurourbanismo abrange a neurociência, arquitetura, planejamento urbano e sociologia, no intuito de entender quais os desafios de saúde mental estamos convivendo como sociedade. Em todos os casos, estudos e campos emergentes, a neurociência está entrando no campo da arquitetura e do urbanismo com o olhar de desenvolvimento de novas políticas, e criar ambientes construídos mais saudáveis a condição de vida: 

 

"... artigo 225, caput, ela garante a todos um meio ambiente ecologicamente equilibrado e, no inciso V, incumbe ao Poder Público o dever de controlar a produção, comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente."
 
A neurociência ganhou mais visibilidade nos últimos anos estudando as interações humanas com o meio que se relacionam como um todo, visto que há uma demanda para se entender como as pessoas percebem e respondem ao seu entorno.
É óbvio a percepção de que os espaços verdes nas cidades são fundamentais para o bem-estar dos cidadãos. Ainda assim, o Laboratório de Neurociência Ambiental da Universidade de Chicago (ENL - Environmental Neuroscience Lab), descobriu que até mesmo poucas interações com ambientes naturais, como caminhar no parque, podem melhorar a memória em 20% do indivíduo. Este impacto mensurável na produtividade pode ter implicações para o projeto de ambientes de trabalho ou para o ambiente urbano de instalações educacionais.A pandemia abriu olhares aos espaços ao ar livre e, à medida que as cidades ajustaram a forma como fazem o uso e ocupação do solo do espaço público, a iniquidade verde tornou-se aparente. Estudos demonstraram que estar em espaços verdes, ajuda inclusive, a reparar as desigualdades de saúde relacionadas a renda. Isso quer dizer que, embora o combate à desigualdade de renda não esteja entre os atributos dos arquitetos e urbanistas, a profissão pode resolver o problema através do fornecimento de mais áreas verdes em comunidades de baixa renda.Embora as cidades grandes tenham um desafio grande em solucionar problemas ligados a saúde mental do que as áreas arborizadas (rural), outro estudo conduzido pelo ENL, destacou como as grandes cidades atestam taxas menores de indivíduos com depressão em comparação as pequenas cidades ou subúrbios. O fato foi considerado o resultado de oportunidades mais frequentes de interação social no espaço público, característica essa que os arquitetos e urbanistas buscam constantemente facilitar e premeditar por meio do projeto urbano.A pesquisa foi realizada antes da pandemia e nos traz uma nova perspectiva para o fim de cidades altamente densas, impactadas pela crise sanitária, e suas repercussões a longo prazo, não apenas na vida urbana, mas também no bem-estar dos habitantes.neurociência ambiental confirma através de dados científicos, o que urbanistas e pensadores como Christopher Alexander, William H. Whyte, ou Jahn Gehl, descobriram através da observação cuidadosa. Com a arquitetura e o planejamento urbano se tornando em esforços coletivos e transdisciplinares e com os processos de projeto sendo informados por campos de conhecimento cada vez mais diversos, a neurociência ambiental nos dá mais um campo de estudo fundamental e profissional sobre a qual ancora as decisões de projeto e das políticas urbanas.

 

Ga. Milena S. Bezerra - (Dir. de Marketing - APGAM) - Artigo - lidekin

Analista/ Técnica/ Consultora/ Coordenadora/ Gestora - Ambiental e Comercial

sábado, 16 de abril de 2022

Obras de terraplanagem indevidas podem comprometer totalmente o Projeto de Canalizaçao do Rio Cabuçu de Cima. Quem autorizou? Alias perguntar não ofende!!!

 

É natural observar esta duas imagens e buscar o  significado de extensa transformação. E no segundo momento identificar a sua localização. E quando mencionamos antiga planta industrial da Brinquedos Estrela. E imediatamente  moradores mais antigos vão identificar a área em questão. E se ainda agregarmos que esta área é vizinha a empresa TOGA e logo vão afirmar sem qualquer questionamento – “Esta área de varzea do leito do Rio Cabuçu de Cima; bem no cruzamento das Rodovias: Fernão Dias e Presidente Dutra e o que significa tamanha transformação, e sob suspeita qual potencial dessa imensa terraplanagem tem  em colocar sob intenso risco milhares de famílias, comercio, micor-empresas, supermercados e industrias; e do setor publico: Escolas em seus diversos niveis, ubs e hopitais que estão na Bacia Hidrografica do Rio Cabuçu de Cima e as suas famosas enchentes e alagamentos. O fato é que os bairros: Jardim Julieta, Pq. Edu Chaves, Jardim Cabuçu, Vila Nilo, Jaçana (Municipio de SP), Parque São Rafael, Vila Galvão e inclusive o Ponto Turístico da lagoa dos Patos (Municipio de Guarulhos). Todos localizados "a montante" estão sob forte risco em termos de Segurança hidrica referente a enchentes e algamentos.

Com as imagens claras e definitivas de terraplanagens realizadas, inclusive sobre a varzea do antigo leito do Rio Cabuçu que na sua condição natural de “Fundo de Varzea” protegido por legislação ambiental (Plano Diretor do Municipio SP) e area oficialmente contaminada conforme pesquisas. Os danos que estão causando quando ultrapassaram as linhas de suas propriedades, e na forma que estão implementando este projeto de instalação de um Centro logístico e de distribuiçao sem Estudos específicos de Impactos Socioambientais,audiências publicas (EIA/RIMA)  incorrem sobre a Segurança Hidrica de comunidades e bairros e a invasão destes empresários em áreas publicas de domínio Estadual e após as obras de Canalizaçao do Rio Cabuçu de Cima área esta repassada para o domínio do Municipio de São Paulo. O fato é que esta este Projeto do Polo Logistico Dutra contempla uma equação tenebrosa de invasões de empresas em áreas de acomodação das águas em seus “Fundos de Vale” com suspeitas de extinção pratica de todo o “Projeto de Canalizaçao do Rio Cabuçu de Cima” com financiamento oriundo do governo federal e Estadual em parceria com o governo do Japão no final dos anos 90 conforme arquivo do SOS EDU CHAVES – Contra enchentes. O então Governador Engo. Mario Covas realizou um esforço brutal para conciliar as questões de “responsabilidade fiscal” junto ao Presidente do Brasil - Fernando Henrique Cardoso para obter este financiamento para a recuperação da Bacia Hidrográfica do Rio Tiete, e no caso especifico do Rio Cabuçu de o orçamento superou a 50 Milhoes de dólares (1996).

Agora as perguntas as quais não observamos respostas – Quem autorizou? A invasão da área publica de varzea do antigo leito do Rio Cabuçu por estes empresários e profissionais que igualmente são responsaveis? Observamos que esta havendo uma interligação entre as propriedades das antigas plantas das Fabricas: Brinquedos Estrela e TOGA. E cabe outra pergunta – Não observamos a placa de responsabilidade técnica do desmanche interno do Galpão principal da planta da fabrica TOGA totalmente desativada. Inclusive já podemos registrar um mega portal de recepção futura de caminhões com sua frente voltada para a Rodovia Presidente Dutra, observem (Sem Placa de Responsabilidade Técnica). Não podemos deixar de observar o “direito a propriedade”, inclusive porque foi alertado junto a Camara Tecnica – RIVI da Secretaria do Verde e Meio ambiente do Municipio de São Paulo (Reunião realizada Julho/20) para que os responsáveis pela obra não avançassem 1 milimetro no antigo leito do Rio Cabuçu de Cima por sua função de “Fundo de Varzea” em receber e acomodar as águas quando de chuvas intensas oriundas da Serra da Cantareira e que encontram o seu “Gargalo” da curva situada na junção das Rodovias: Presidente Dutra e Fernão Dias. 

O fato é que não se incomodaram e avançaram sobre a área publica estadual. E dentro da administração estadual cabe nova pergunta; porque, temos a interferência e proteção tecnica do DAEE e da própria CETESB em movimentaçoes de solo contaminado e futuro destino.  Quem autorizou a movimentação e futura destinação do solo do “Fundo de Vale” de acordo com informações de solo contaminados por conta das próprias plantas de ambas às fabricas: ESTRELA e TOGA. Quais são os profissionais responsáveis por esta "Logisitica" de solo contaminado e seu destino. E finalmente a pergunta. Quando houve a “Audiencia Publica” do EIA/RIMA – Estudos de Impactos Ambientais – para que toda a sociedade civil do entorno participassem efetivamente junto as decisões técnicas, seus resultados e responsabilidades por eventuais perdas de bens de todas as espécies os quais nos subjugam as enchentes e alagamentos. 

Agora a quem caberá a responsabilidade da próxima enchente? O setor Publico ou especificamente estes empresários. Qual a nova capacidade de escoamento do Rio Cabuçu de Cima com a extinção das áreas de acomodação que faziam parte do projeto original da Canalizaçao? Acrescentando o atual estado critico em termos de assoreamento.  O fato é que a exemplo de Petropolis nos aguarda tão somente retirar nossos moveis, mantimentos e toda uma historia de dezenas de milhões de dólares jogados literalmente na “lata do lixo” da forte determinação da família COVAS em suas ações políticas de livrar toda a Bacia Hidrografica do Rio Cabuçu de Cima de suas enchentes e alagamentos. O Engo. Mario Covas buscou bravamente segundo as Senhoras do SOS Edu Chaves – Contra a Enchente, este financiamento e acompanhando a obra dia a dia, e recentemente seu Neto – Dr. Bruno Covas – Prefeito recentemente falecido  buscou a exemplo do Avô a construção do “Piscinão” localizado na Associaçao dos Moradores da Vila Constancia (SAVIC) hoje realidade controlando os niveis do Corrego da Paciencia. 

Foto: 2o. Sem/2011 - Após as enchentes de jan/2011 onde a maioria dos bairros a montante receberam severas enchentes em decorrencia de grave assoreamento. Este local atualmente invadido onde contaminou totalmente o Projeto de Canalizaçao do Rio Cabuçu de Cima. dos 15 m de "Berma" temos apenas 5m e totalmente deteriorizado.

Quem Autorizou? Qual os técnicos ou engenheiros responsáveis que argumentam conhecimento suficiente sem estas área de acomodação das águas, inclusive uma outra terraplanagem realizada na Avenida Paulo Freire denunciada por moradores vizinhos. Todo este cenário suspeito em termos técnicos e suas devidas autorizações foram apresentados aos CADES regional de Vila Maria/Vila Guilherme/Vila Medeiros e do Municipio de São Paulo e consta em ata inclusive publicada em Diario Oficial do MunIcipio/SP. 

Foto: Area de Terraplanada indevidamente e denuncia realizada por moradores vizinhos. Av. Paulo Freire (Subprefeitura VGM).

Em ambos os CADES: Municipal e Regional apresentamos
  (2º. Sem/21) a excelente oportunidade de instalar um Parque Municipal de Inundaçao para esta área  a exemplo de algumas cidades asiáticas, Nova York (E.U.A);  e presente no Chile. Uma forma de solução de controle das águas de baixo custo de instalação, conceitos de sustentabilidade na utilização da área, controlando os níveis das águas para superar a curva do rio e tínhamos até um vertedouro publico destruído literalmente pela terraplanagem, colaborando com lençóis de umidade continua  no combate da “Ilha de Calor” instalada em nossa região de acordo com estudos, somado ao plantio de centenas de arvores em nossa área tão Arida de presença arbórea. Alem de proporcionar cultura, lazer e bem estar. 

Não podemos perder mais vezes em termos socioambientais e de segurança hidrica para favorecer a 3 ou 4 empresarios. Quem Autorizou? Quais são os Planos e Estudos que nos oferecem Segurança para as nossa famílias? Onde ocorreram as Audiencias Publicas? E que será responsável quando haver perdas econômicas? Porque tínhamos um Projeto de Canalizaçao do Rio Cabuçu de Cima – que nos protege! Sob suspeita em franco sucateamento socioambiental. E finalizando; quais serão as novas modelagens de estudos  e parâmetros sobre poluição ambiental e elementos químicos suspensos onde já recebemos toneladas de dióxido de carbono emitido pelas rodovias; Fernão Dias e Presidente Dutra tendo como rastro diário a aviação comercial do Aeroporto Internacional de São Paulo – Cumbica/Guarulhos em centenas de voos/diários. Com este projeto do Polo Logisitico Dutra observado quais são os estudos efetivos de emissão composta neste futuro projeto e suas responsabilidades e emissões previstas, e quais as soluções indicadas em especial nos meses mais agudos de baixa umidade realtiva do ar onde as nossas UBS esta repletas de crianças e idosos sob inalações para amenizar a já instalada produção diária de emissões de gases poluentes em decorrência dos produtores atuais conforme estudo do Depto de Poluiçao Atmosférica da Faculdade de Medicina de São Paulo. Quem e quais setores do poder publico esta autorizando todo este mega projeto, e na mesma porção esta suspeita de evidencia de um mega impacto socioambiental sobre a Bacia Aérea e Hidrográfica do Rio Cabuçu de Cima.

 

Texto: Ga. Jose Ramos de Carvalho – Associaçao Paulista dos Gestores Ambientais – APGAM – Agenda 2030 Vale do Rio Cabuçu de Cima.

Fotos: Drone profissional (Autorizado oficialmente) - Matos,a

Agradecimentos: Ga. Mauricio Pacheco (Pres. da APGAM), Ga. Rozima Araujo,  (colaborador: materia/pesquisa), Conselheiro dos CADES: Municipal e Regional VGM/JT, Em especial - SOS EDU CHAVES - Contra Enchentes: Sr(s): Terezinha Batista e Noemia Micaustle. Aos Jornalistas: Sandra e Mauricio Benassatto - Diario da Zona Norte.