domingo, 13 de dezembro de 2015

APGAM COLABORA NA INSTALAÇAO DE AUDIÊNCIA PUBLICA NA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE SÃO PAULO


 A Associação Paulista dos Gestores Ambientais - APGAM conquistou varias ações em favor do reconhecimento profissional do Gestor Ambiental. Tivemos importantes vitorias incentivando colegas na construção de suas associações estaduais, para que de fato atuem em favor de sua população, e particularmente de suas próprias comunidades. Quantas possibilidades e participações efetivas podemos contemplar. E em nenhum momento abdicamos dos instrumentos jurídicos da associação, apesar da pouca adesões dos próprios Gestores Ambientais, porque sempre julgamos que as ações mais importantes, é disponibilizar a instituição que pertencem de fato aos Gestores Ambientais, e sua própria pessoa jurídica para se manifestar a favor das questões sociais, ambientais, culturais, saúde em seus projetos ambientais. O quanto aprendemos durante estes ultimos seis anos de muito trabalho e dedicação de poucos, e chegamos a esta acensão produtiva e confiança técnica de importantes setores da orbita ambiental do Estado de São Paulo. Estes resultados demonstram as nossas aptidões como profissionais formados em Gestão Ambiental: Tecnólogo, Bacharel ou Técnico. A Associação Paulista dos Gestores Ambientais - APGAM - não mudou uma virgula desde a sua fundação em seus objetivos e metas expressas em seu "estatuto". E neste momento de mais uma vitoria com uma luta cerrada neste seis últimos meses, estamos CONVIDANDO novos colegas Gestores Ambientais para compor a nossa próxima DIRETORIA em seu novo Triênio junto seu corpo associativo. É com este nível de trabalho, futuros projetos e ação voluntária que contamos com Gestores ambientais que de fato fazem a diferença e desejam participar... enviar - e-mail: aapgam@gmail.com 

Agradecimentos ao Ga. Fransueldo Pereira da Silva - Presidente, que sempre abraçou as nossas causas, oferecendo sempre liberdade nas ações sociais, ambientais e politicas. As vitorias alcançadas devem a dedicação de alguns diretores, porém o Ga. Rozima Araujo - Diretor Institucional, sempre observador e atento para que as informações técnicas, sociais ou politicas caminhassem sempre da melhor maneira possível, independente de cores partidárias ou politica. 
Vitoria de todos! Agora, voltamos para trincheira da Regulamentação Profissional, porém continuamos firmes, a disposição e colaborando com as comunidades deste nosso Estado de São Paulo. 
segue texto..

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentávelrealizou nesta terça-feira, 1º/12, audiência pública para tratar da preservação do rio Cabuçu de Cima, na divisa entre os municípios de São Paulo e Guarulhos. O encontro ocorreu por iniciativa da deputada Clélia Gomes (PHS). Com a ocorrência de fenômenos climáticos, que incluem a ação do El Niño, que tende a ser vigorosa, e as chuvas previstas em alto volume, "a cabeceira vai encher, e o rio vai transbordar", alertou Clélia, que abriu a palavra a moradores e entidades civis da região, bem como a técnicos do setor (APGAM). Eles denunciaram como irregular a ocupação do entorno do rio por empresas, em local que seria destinado a um piscinão, para a contenção das águas. Os moradores lembraram a enchente que em 1991 arrasou áreas do Parque Edu Chaves, provocando doenças e mortes e levando à mobilização que resultou na canalização do rio, e disseram-se "desesperados com o fantasma de novas enchentes", uma possibilidade que se potencializa com a instalação de empresa de manuseio de resíduos da construção civil e de um estacionamento de caminhões ao longo do trecho canalizado.Essas empresas teriam movimentado grande volume de terra para terraplenagem e não possuiriam documentação que autorize sua instalação no local. Ainda de acordo com as denúncias, implantadas a cinco metros de distância do rio e ocupando áreas de acomodação das águas, as empresas estariam alterando as condições de drenagem. 


"A preocupação dos moradores é pertinente, e podem ser esperadas enchentes nessas regiões", confirmou Wolney Castilho, pesquisador do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).
 

Entre outros convidados para a audiência, o delegado Paulo Guidio Peres Filho, da Delegacia de Meio Ambiente, afirmou haver indícios de crime ambiental. "Nós nos propomos a iniciar um procedimento para a apuração desses fatos", declarou.
 

Da mesma forma, o coronel José Roberto Rodrigues Oliveira, secretário-chefe da Casa Militar e coordenador da Defesa Civil estadual, e o major Paulo Henrique Lopes de Carvalho, da Polícia Ambiental, colocaram-se à disposição da comunidade.
 

É preciso saber quem autorizou a instalação de empresas no local, se é que essas autorizações existem, observou a deputado Clélia Gomes. Ela se comprometeu a ser "uma pedra no sapato para levar a fundo essa questão".
 

Também participaram do evento os deputados Ana do Carmo, Marcos Martins e Alencar Santana, do PT, e Chico Sardelli, do PV. "Espero que essa luta contra o capitalismo selvagem traga resultados positivos", disse Sardelli. "O que espanta é que as obras ali não são pequenas, não tem como serem construídas e ninguém ver. Não podemos compactuar com isso", declarou Santana.

Texto e fotos: Assessoria Juridica - Deputada Estadual Clélia Gomes

COP 21 – O DOCUMENTO DO FUTURO DA VIDA NO PLANETA TERRA.


Depois de 20 anos de negociações, impasses, avanços tímidos e fracassos espetaculares, 195 países e a União Europeia produziram neste sábado nos arredores de Paris aquele que talvez seja o documento mais importante do século XXI: o acordo universal que define como a humanidade combaterá o aquecimento global nas próximas décadas. A COP21, ou vigésima primeira Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança Climática, adotou às 19h26 de sábado (16h26 em Brasília) no parque de exposições de Le Bourget, sob uma prolongada salva de palmas, um pacote de 31 páginas. Ele contém um texto de 12 páginas, o Acordo de Paris, e uma decisão que detalha como o acordo será implementado. Juntos, os dois documentos formam uma espécie de manual de reorientação da economia mundial. Eles sinalizam, ainda que de forma muito preliminar, que a farra desbragada das emissões de gases de efeito estufa precisa chegar ao fim em algum momento deste século. Para os otimistas, o acordo toca o sino do fim da era dos combustíveis fósseis.
“Hoje nós podemos olhar nos olhos de nossos filhos e netos e dizer que demos as mãos para fazer um planeta mais habitável”, disse o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon.
“O acordo traz os pontos essenciais e temos uma boa base para ampliar a ambição no futuro”, disse a ministra do Meio Ambiente do Brasil, Izabella Teixeira, elogiando a “diplomacia do carbono” do Brasil. Izabella afirmou que o acordo é plenamente satisfatório para o Brasil e que todas as demandas do país foram contempladas.
O objetivo declarado do Acordo de Paris é “conter o aumento da temperatura média global em bem menos do que 2oC acima dos níveis pré-industriais e envidar esforços para limitar o aumento de temperatura a 1,5oC acima dos níveis pré-industriais, reconhecendo que isso reduziria de maneira significativa os riscos e os impactos da mudança climática”. Trata-se da tradução prática do objetivo de evitar a “interferência perigosa” da humanidade no sistema climático, sacramentado em 1992 na Convenção do Clima da ONU, assinada no Rio.
A menção à meta de 1,5oC emerge como a grande vitória política da COP21. Ela foi obtida graças à ação conjunta dos países insulares, que serão condenados à extinção no longo prazo pelo aumento do nível do mar resultante de um aquecimento de 2oC. Reunidos numa aliança chamada Coalizão da Alta Ambição, coordenada pelas Ilhas Marshall, os países-ilhas e os países vulneráveis conseguiram o apoio dos Estados Unidos, da União Europeia e – de última hora – do Brasil para isolar China, Índia e Arábia Saudita, que se opunham a esse objetivo. Um artigo criando um mecanismo de perdas e danos, para apoiar os países mais vulneráveis em relação a impactos que não podem mais ser evitados e aos quais não é possível mais se adaptar, também ficou no acordo. Em compensação, um ponto central do texto acabou ficando de fora: a menção ao objetivo de longo prazo de descarbonizar a economia em 2050, ou de atingir a neutralidade de carbono, ou de cortar no mínimo 70% das emissões mundiais de gases-estufa até a metade do século. A meta de temperatura não vem acompanhada de um roteiro dizendo como o mundo pretende chegar a menos de 2oC ou a 1,5oC, o que enfraquece a perseguição desse alvo. Cientistas e ambientalistas consideravam a chamada visão de longo prazo um guia essencial para um outro dispositivo, que é o pulo do gato do Acordo de Paris: o chamado mecanismo de ambição, ou “torniquete”.
A ideia, em resumo, é a seguinte: como as metas de redução de emissões (INDCs), apresentadas voluntariamente até agora por 188 países, são incapazes de segurar a temperatura no patamar necessário, será preciso fazer ajustes nelas a cada cinco anos, a partir de 2023. Esses ajustes precisariam de um referencial, que saiu do texto: tudo o que ficou como menção é que as emissões precisarão chegar ao pico “o quanto antes” e que um equilíbrio entre as emissões de carbono e o sequestro precisará ser atingido “na segunda metade do século”. A polêmica questão do financiamento climático, que até o último minuto de negociação ameaçou levar Paris a pique, foi resolvida como costuma ser em negociações desse tipo: de forma salomônica. Ficou no texto da decisão da COP, mas não no texto do acordo, que os US$ 100 bilhões por ano que os países desenvolvidos prometeram aportar para ações de combate à mudança do clima e de adaptação nos países em desenvolvimento serão um piso. Uma nova cifra, que vá além disso, só será definida em 2025. Isso representa uma perda para os países em desenvolvimento, que queriam ver uma indicação do financiamento pós-2020 na mesa em Paris. Por outro lado, representa uma perda também para a posição dos desenvolvidos, que ameaçaram na noite de sexta-feira tirar os US$ 100 bilhões da mesa se não conseguissem aumentar a base de doadores para incluir países emergentes. Tiveram de se contentar com um “encorajamento” a “outras partes” para aumentar voluntariamente seus esforços de financiamento.
As duas plenárias do sábado, a da manhã e a da noite, tiveram clima de festa, com ministros e delegados sorrindo e tirando selfies antes da chegada de Fabius, acompanhado do presidente da França, François Hollande, e do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon. À noite, juntou-se ao grupo o ex-vice-presidente dos EUA Al Gore, o mais ilustre militante da causa climática. Fabius disse que o novo texto, “o nosso texto”, representava “o melhor equilíbrio possível”, e produzia um acordo “diferenciado, justo, durável e legalmente vinculante, fiel ao mandato de Durban” – em referência à reunião na África do Sul, em 2011, que produziu o roteiro para o primeiro acordo climático que inclui todos os países do mundo. A plenária de noite foi atrasada em quase duas horas. Um rumor dava conta de que os EUA teriam descoberto um erro no texto – um verbo conjugado num tempo que amarraria o país a metas de corte de emissões legalmente vinculantes, algo que o país não aceitaria porque não conseguiria aprovar no Congresso. O erro de fato existia, mas Fabius atribuiu-o a um problema “estritamente material”, e o verbo foi corrigido no texto. “Ele adotou o texto e ninguém reclamou”, disse o embaixador brasileiro Luiz Figueiredo, que teve papel importante na última semana de negociação.
O principal temor de uma surpresa de última hora – a oposição ao acordo durante a plenária – não se confirmou. O G77, bloco dos países em desenvolvimento, aprovou o documento sem reservas, e até mesmo a Índia, considerada no começo da COP o potencial vilão das negociações, chamou o acordo de “histórico”. A Nicarágua reclamou do texto de forma protocolar, chamando de “antidemocrático” o elogiadíssimo processo de condução da presidência francesa. No entanto, nem ela, nem a Venezuela, o país que estragou a festa em Copenhague, em 2009, bloqueando a decisão final, obstruíram a adoção. “Podemos encher Paris novamente de vida e de esperança”, disse a chefe da delegação venezuelana, Claudia Salerno, em alusão aos atentados terroristas de novembro na capital da França.
“Todo mundo lembra de mim por Copenhague”, disse Salerno, com um sorriso, emendando que as coisas mudaram de lá para cá. Em seguida, Salerno anunciou a deposição da INDC da Venezuela, recebendo aplausos da plenária.
A sociedade civil global reagiu bem ao acordo, em especial à menção aos esforços para limitar o aquecimento global em 1,5oC, desde que aliada à revisão de metas. “É também um sinal de que os governos estão se comprometendo a finalmente se alinharem à ciência do clima”, declarou Samantha Smith, líder da campanha global de clima do WWF.
Porém, as organizações não-governamentais destacam a necessidade de acompanhar a implementação do acordo e pressionar governos e setor privado para que o tratado seja cumprido. “As metas de emissões sobre a mesa não são grandes o suficiente, e o acordo não faz o suficiente para mudar isso”, disse Kumi Naidoo, diretor-executivo do Greenpeace internacional. Mesmo assim, prosseguiu Naidoo, “o acordo é o começo do fim da era dos combustíveis fósseis.”
CLAUDIO ANGELO
CÍNTYA FEITOSA
COM ALÍVIO, DO OC, EM PARIS
Fonte: Observatoriodoclima.org


sábado, 21 de novembro de 2015

Tragédia de Mariana: lama que arrasou rios ameaça o ecossistema marinho

Pelos cálculos do Ibama, a avalanche de lama que riscou do mapa o distrito de Bento Rodrigues depois do rompimento da barragem da Samarco na cidade mineira de Mariana terminará seu percurso nesta sexta-feira, no mar do Espírito Santo. Como a chegada dos rejeitos de mineração ao Oceano Atlântico depende do traçado do leito do rio, a velocidade pode variar - e adiar o fim do trajeto para domingo. É apenas uma questão de tempo, contudo, para que os incalculáveis prejuízos ambientais já provocados pela tragédia de Mariana atinjam também a vida marítima. E transformem praias capixabas em um mar de lama. Especialistas ouvidos pelo site de VEJA afirmam que os prejuízos ambientais da tragédia são 'irreparáveis' - o impacto do desastre sequer pôde ser medido em sua totalidade quase quinze dias depois do rompimento das barragens. Como o Rio Doce deságua no Atlântico, a expectativa é que a lama se espalhe por seis quilômetros no mar, o que vai afetar os manguezais e as terras que cercam a desembocadura do rio, usadas para desova e reprodução das espécies. Além disso, os segmentos de lama vão afetar de duas formas o ecossistema marinho: sufocando os organismos que formam a base da cadeia alimentar, como os mexilhões, ou impedindo a penetração da luz solar, essencial para a fotossíntese de organismos como os fitoplânctons, que servem de alimento para os animais. O mesmo aconteceu ao longo do leito do Rio Doce - dezenas de espécies morreram asfixiadas pela lama. Mais grave: como a tragédia de seu justamente na época de reprodução dos peixes, as espécies mortas estavam lotadas de ovos. Isso pode provocar desequilíbrio na natureza em longo prazo, já que algumas espécies podem ser extintas.

Apesar da importância desses rios - o Doce é a quinta maior bacia hidrográfica brasileira - não havia, antes da tragédia, uma relação das espécies que habitavam o rio. Por isso, não será possível saber quais delas deixaram de existir por causa do desastre. "Sem peixes, sem invertebrados, sem sapos, rãs, pererecas, cobras ou pássaros, os insetos da região não terão predadores, o que vai gerar pragas", prevê o biólogo e pesquisador André Ruschi, diretor da Estação de Biologia Marinha Augusto Ruschi, de Aracruz (ES). Outro temor dos ambientalistas é o que essa lama chegue ao recife de corais de Abrolhos, a 250 quilômetros da costa do Espírito Santo. Se isso ocorrer, os rejeitos vão arrasar a fauna e a flora da região, que possui a maior biodiversidade do Brasil. Contudo, estudos do Ibama descartam esse risco até o momento. Para conter os danos e evitar que uma grande quantidade de rejeitos contamine o Atlântico, o Ibama informou que adotou três medidas: utilização de floculantes, para fazer com que os sedimentos que estão na superfície afundem, de forma a permitir a passagem de água limpa; a instalação de diques na barragem de Santarém, para evitar que as águas das nascentes fiquem sujas, e o uso de barreiras de contenção das áreas de estuário, ambiente de transição entre mar e rio, para fazer com que o material que fica na superfície não atinja os manguezais. Se a correnteza do mar estiver mais forte do que a onda do Rio Doce, ele mesmo pode se limpar dos rejeitos de minério. 
Caso contrário,eles ficarão concentrados próximos à costa. No verão, a tendência é o mar jogar os rejeitos para a praia. "Aí vai se tornar um mar de lama", alerta David Zee, professor de Oceanografia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj). Ambientalistas montaram ainda uma força-tarefa para retirar os ovos de tartaruga que estão próximos à foz do Rio Doce, e, assim, reduzir os possíveis impactos dos rejeitos para as espécies que vivem no local. No Espírito Santo, onde a lama chegou no início desta semana, os Ministérios Públicos Federal e Estadual criaram a operação Arca de Noé, para evitar a extinção das espécies que vivem no leito do rio. Com apoio de pescadores da região, todos os peixes encontrados foram retirados e levados para locais previamente definidos. Os prejuízos ambientais também se estendem para o solo dos distritos pelos quais os rejeitos de minério passaram. Segundo Marcus Vinicius Poliganano, coordenador do Projeto Manuelzão, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a terra ficou "totalmente infértil". 
Ele explica que a lama não tem matéria orgânica que possibilite vida - e que não há meio de remover a quantidade de rejeitos no solo. "Acho que Mariana vai ficar sempre na historia do Brasil e do mundo como uma cicatriz. Será sempre um alerta de que a gestão ambiental não pode ser uma agenda secundária", criticou. Até agora, a Samarco firmou um acordo com o Ministério Público Federal e o Ministério Público de Minas Gerais que estabelece o pagamento de 1 bilhão de reais para o custeio de medidas preventivas emergenciais, de contenção de danos e também para o pagamento de indenizações. A empresa também foi multada em 112 milhões de reais pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) de Mariana e em 250 milhões de reais pelo Ibama. O retrospecto, contudo, é desanimador: de acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), das multas aplicadas pelo Ibama entre 2009 e 2013, apenas 1,76% foi pago.


Reporter: NICOLE  FUSCO – VEJA ON LINE – 20/11/2015
Fotos: Editora Mundo Emissão / Noticias UOL / Globo.Com. /  Pesca Amadora.
Estruturação: Ga. Jose Ramos de Carvalho - Dir. APGAM

1o. Encontro Nacional de Gestão Ambiental em Estabelecimentos Assistenciais em Saude.


Para debater o planejamento e a implementação de atividades de gestão ambiental, profissionais de saúde de todo o Brasil participarão do 1º Encontro Nacional De Gestão Ambiental em Estabelecimentos Assistenciais em Saúde. Realizado pelo Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre (SINDIHOSPA), o evento ocorre dias 26 e 27 de novembro na capital gaúcha. Os painéis proporcionarão trocas de experiências entre estabelecimentos que já incluem a gestão ambiental como ferramenta essencial às suas práticas. Também serão apresentadas tecnologias disponíveis para o setor. “O evento quer ampliar o escopo de gestão ambiental voltada apenas ao gerenciamento de resíduos para uma visão sistêmica dentro dos princípios da sustentabilidade, buscando soluções ambientalmente adequadas, economicamente viáveis e socialmente justas”, disse o coordenador do Comitê de Gestão Ambiental do SINDIHOSPA, José Volnei Lapis Lopes. A programação começa quinta-feira (26), às 8h30, com a palestra Políticas Institucionais para Sustentabilidade. Entre os temas abordados, estão os modelos de Sistema de Gestão Ambiental, os aspectos regulatórios ambientais na área hospitalar e as edificações hospitalares sustentáveis. Na sexta-feira (27), serão abordados o Sistema de Tratamento de Efluentes Hospitalares, a sustentabilidade em Sistemas Utilitários e o Gerenciamento de Resíduos de Saúde. Com apoio da Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do RS (Fehosul), o encontro ocorre no Hotel Everest (Rua Duque de Caxias, 1357, Centro Histórico). As inscrições podem ser realizadas até 18 de novembro pelo site www.sindihospa.com.br/gestaoambiental. Após essa data, serão feitas somente na secretaria executiva, no local do evento, conforme a disponibilidade das vagas.
Os valores variam entre R$ 150 (profissional de instituição associada ao SINDIHOSPA e Fehosul), R$ 100 (estudantes), R$ 170 (profissional de instituição associada a outros sindicatos do Brasil) e R$ 200 (profissionais de Instituições não associadas).

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

2o. ENCONTRO NACIONAL DE GESTORES AMBIENTAIS - INCONFIDENTES - MINAS GERAIS

















O II ENAGeA objetiva construir um diálogo participativo entre os Gestores Ambientais de todo o território brasileiro para troca de experiências e saberes sobre interesses comuns da categoria. O evento abordará em suas discussões o Projeto de Lei que que regulamenta o exercício da profissão de Gestor Ambiental PL 2664/2011 e a Resolução nº 374, de 12 de Junho de 2015 (CFBio) que dispõe sobre a atuação do Biólogo em Gestão Ambiental. Além disso, objetiva-se neste evento a construção coletiva de Princípios e Diretrizes para os ENAGeA`s e para o Coletivo Nacional de Gestores Ambientais.

Gestão Ambiental - Conselho Federal de Química 
Resolução Normativa nº 259, de 16 de janeiro de 2015.
Define as atribuições dos profissionais que menciona e que laboram na área da Química do Meio Ambiente e do Saneamento Ambiental.

A Associação Paulista dos Gestores Ambientais - APGAM - participou do 1o. Encontro Nacional de Gestores Ambientais - ocorrido na ESALC/USP - entre tantas ações: criação de um documento alusivo ao Encontro, ações interativas por meio de um coletivo composto, onde conseguimos a instalação em parceria com Gestores Ambientais da cidade de Brasilia, constituir a Associação Brasiliense de Gestores Ambientais - ABGAM, presidida pelo Ga. Elmar Magalhães, e outra iniciativa no Estado do Maranhão. Os Encontros somam importantes diálogos, porém, devem reter a personificação exclusiva da formação, interatividade e experiências do profissional de Gestão Ambiental.

Hotéis e Pousadas em Inconfidentes/MG.
Hotel Bororó 
Av. Alvarenga Peixoto, 926 – Inconfidentes/MG
Tel: (35) 3464-1022

Pousada “O Caipira” 
Rod. MG 290 – Km 0 - Trevo de Inconfidentes
Bairro Santa Isabel – Inconfidentes/MG
Tel: (35) 3464-1411
Pousada Caminho da Fé
Rod. MG 290 – Km 45 – Próximo ao trevo de Inconfidentes
Bairro Santa Isabel – Inconfidentes/MG
Tel: (35) 9817-1465
Pousada Águas Livres 
Bairro dos Romas – Inconfidentes/MG
Tel: (35) 3464-1155
Pousada Martinelli 
Rua Bárbara Heliodora, 196 – Inconfidentes/MG
Tel: (35) 3464-1250 Cel: (35) 9957-5619

Vamos comparecer! Somar e ampliar o nosso coletivo...
foto/Ilustração: Organização do Evento...


Diretoria de Comunicação.

sexta-feira, 3 de julho de 2015


O PAPA FRANCISCO, tem colocado temas sociais importantes próximos as populações mais atingidas pelas exclusões, sejam elas; sociais e agora especialmente ambientais. Independente de nossas crenças, são palavras carregadas de fundamentos tão próximas de todos os Gestores Ambientais, vale muito conferir esta "ENCICLICA" tão ambiental...

Editorial: APGAM

A ENCÍCLICA LAUDATO SI

Fazendo uso do magistério ordinário, ou seja, do dever de ensinar, própria de sua autoridade suprema na igreja Católica, o Sumo Pontífice escreveu uma Encíclica sobre a nossa casa comum, a relação da humanidade para com o Planeta Terra e demais seres vivos e, também, a interação recíproca entre os próprios seres humanos – criados à semelhança de Deus.
Mas, o que é uma  encíclica?
 A encíclica é uma carta papal que trata de matéria doutrinária em variados campos: fé, costumes, culto, doutrina social, etc.
O conteúdo de uma encíclica não é formalmente objeto de fé. Mas, como doutrina, a ela devem respeito os que professam a religião católica.  A encíclica não define dogmas, mas atualiza a doutrina católica, posicionando a Igreja sobre um tema determinado.
Normalmente, uma encíclica é designada pelas suas primeiras palavras, a partir do texto escrito em latim. É o caso da Encíclica do Papa Francisco: LAUDATO SI.
O termo utilizado é próprio do humor do Papa Francisco, pois resvala o laudato si, o conhecido “louvado seja”, dirigido à terceira pessoa. No entanto, pelo teor da carta papal, poderia substituir-se o  “si” por “se”, resultando em uma recomendação: “louve-o” ou “louvemo-nos” –  a própria humanidade e seu meio.
A reflexão papal, portanto, é humanista. Resgata o valor conferido ao homem pelo criador.

A EXCOMUNHÃO DA ECONOMIA PREDATÓRIA E DEGRADADORA

Em sua reflexão de seis capítulos, o Papa Francisco condena a lógica atual de produção de bens, a exacerbada derrubada das florestas para exploração de madeiras, o desmatamento irresponsável para permitir pastagens, o agronegócio fundado no latifundio e  na monocultura.
Condena o Papa, a disseminação da corrupção, o controle e o poder econômico-financeiro sobre os Estados Nacionais, a globalização e a interferência nas culturas locais, os maus tratos aos animais e o consumismo.
Diagnostica o Sumo Pontífice:
“O homem e a mulher deste mundo pós-moderno correm o risco permanente de se tornar profundamente individualistas, e muitos problemas sociais de hoje estão relacionados com a busca egoísta de uma satisfação imediata, com as crises dos laços familiares e sociais, com as dificuldades em reconhecer o outro.”
Com o cuidado e zelo com que distribui hóstias aos fiéis,  o Santo Padre distribui duras críticas ao Sistema Financeiro Internacional,  suas especulações e lobbies obscuros junto a  agentes políticos.
A encíclica criminaliza o modus operandi dos grupos econômicos e elites detentoras de tecnologias para o agronegócio. Prepara, em seguida, condições para excomungar qualquer tentativa de apropriação privada dos recursos hídricos, ao denunciar os interesses privados que intentam relativizar a soberania dos países detentores deste recurso (cita a Amazônia, expressamente).
“Na realidade a tecnologia, que, ligada à finança, pretende ser a única solução dos problemas, é incapaz de ver o mistério das múltiplas relações que existem entre as coisas e, por isso, às vezes resolve um problema criando outros.”
“Enquanto a qualidade da água disponível piora constantemente, em alguns lugares cresce a tendência para se privatizar este recurso escasso, tornando-se uma mercadoria sujeita às leis do mercado. Na realidade, o acesso à água potável e segura é um direito humano essencial, fundamental e universal, porque determina a sobrevivência das pessoas e, portanto, é condição para o exercício dos outros direitos humanos. Este mundo tem uma grave dívida social para com os pobres que não têm acesso à água potável, porque isto é negar-lhes o direito à vida radicado na sua dignidade inalienável.”
Uma leitura mais atenta dos 245 parágrafos revela uma minuciosa filosofia ecumênica, escrita por um cristão. O Papa clama à humanidade mais respeito a si própria e à natureza.
A encíclica é uma carta papal que trata de matéria doutrinária em variados campos: fé, costumes, culto, doutrina social, etc.
O conteúdo de uma encíclica não é formalmente objeto de fé. Mas, como doutrina, a ela devem respeito os que professam a religião católica.  A encíclica não define dogmas, mas atualiza a doutrina católica, posicionando a Igreja sobre um tema determinado.
Normalmente, uma encíclica é designada pelas suas primeiras palavras, a partir do texto escrito em latim. É o caso da Encíclica do Papa Francisco: LAUDATO SI.
O termo utilizado é próprio do humor do Papa Francisco, pois resvala o laudato si, o conhecido “louvado seja”, dirigido à terceira pessoa. No entanto, pelo teor da carta papal, poderia substituir-se o  “si” por “se”, resultando em uma recomendação: “louve-o” ou “louvemo-nos” –  a própria humanidade e seu meio.
A reflexão papal, portanto, é humanista. Resgata o valor conferido ao homem pelo criador.

A EXCOMUNHÃO DA ECONOMIA PREDATÓRIA E DEGRADADORA

Em sua reflexão de seis capítulos, o Papa Francisco condena a lógica atual de produção de bens, a exacerbada derrubada das florestas para exploração de madeiras, o desmatamento irresponsável para permitir pastagens, o agronegócio fundado no latifundio e  na monocultura.
Condena o Papa, a disseminação da corrupção, o controle e o poder econômico-financeiro sobre os Estados Nacionais, a globalização e a interferência nas culturas locais, os maus tratos aos animais e o consumismo.
Diagnostica o Sumo Pontífice:
“O homem e a mulher deste mundo pós-moderno correm o risco permanente de se tornar profundamente individualistas, e muitos problemas sociais de hoje estão relacionados com a busca egoísta de uma satisfação imediata, com as crises dos laços familiares e sociais, com as dificuldades em reconhecer o outro.”
Com o cuidado e zelo com que distribui hóstias aos fiéis,  o Santo Padre distribui duras críticas ao Sistema Financeiro Internacional,  suas especulações e lobbies obscuros junto a  agentes políticos.
A encíclica criminaliza o modus operandi dos grupos econômicos e elites detentoras de tecnologias para o agronegócio. Prepara, em seguida, condições para excomungar qualquer tentativa de apropriação privada dos recursos hídricos, ao denunciar os interesses privados que intentam relativizar a soberania dos países detentores deste recurso (cita a Amazônia, expressamente).
“Na realidade a tecnologia, que, ligada à finança, pretende ser a única solução dos problemas, é incapaz de ver o mistério das múltiplas relações que existem entre as coisas e, por isso, às vezes resolve um problema criando outros.”
“Enquanto a qualidade da água disponível piora constantemente, em alguns lugares cresce a tendência para se privatizar este recurso escasso, tornando-se uma mercadoria sujeita às leis do mercado. Na realidade, o acesso à água potável e segura é um direito humano essencial, fundamental e universal, porque determina a sobrevivência das pessoas e, portanto, é condição para o exercício dos outros direitos humanos. Este mundo tem uma grave dívida social para com os pobres que não têm acesso à água potável, porque isto é negar-lhes o direito à vida radicado na sua dignidade inalienável.”
Uma leitura mais atenta dos 245 parágrafos revela uma minuciosa filosofia ecumênica, escrita por um cristão. O Papa clama à humanidade mais respeito a si própria e à natureza.


O biocentrismo, praticado por hordas de ambientalistas radicais, adeptos do chamado ecologismo profundo – e que contamina agentes públicos em vários setores da Administração Pública no Brasil,  retira o homem do centro das preocupações com o meio ambiente ecologicamente equilibrado. Com isso, desumaniza a aplicação do direito concreto à tutela do bem ambiental.
É sabido que esse deslocamento do ser humano, do núcleo central para a periferia do direito ambiental, transforma o aplicador da lei em  uma espécie de  “guardião”, um iluminado que não irá se preocupar em conferir peso ao ser humano, na resolução dos conflitos ambientais.
Como escola de pequenos ditadores, o biocentrismo atua de maneira a envolver os incautos numa cloaca de vaidades intelectuais e carências emocionais reciprocamente estimuladas. Confunde interesse público com impulso psicológico de se imiscuir no comportamento moral alheio, de determinar a atividade econômica e social do outro.
O Papa Francisco, a respeito, conclui que:
“Por isso, mesmo que nós « cristãos, algumas vezes interpretámos de forma incorrecta as Escrituras, hoje devemos decididamente rejeitar que, do facto de ser criados à imagem de Deus e do mandato de dominar a terra, se deduza um domínio absoluto sobre as outras criaturas» (67). Ao ser humano cabe a responsabilidade de «“cultivar e guardar” o jardim do mundo (cfr Gen 2,15)» (67), sabendo que «o fim último das restantes criaturas não somos nós. Mas todas avançam, juntamente connosco e através de nós, para a meta comum, que é Deus » (83).”
“Que o ser humano não seja o dono do universo, «não significa igualar todos os seres vivos e tirar ao ser humano aquele seu valor peculiar » que o caracteriza; « também não requer uma divinização da terra, que nos privaria da nossa vocação de colaborar com ela e proteger a sua fragilidade » (90). Nesta perspectiva, « todo o encarniçamento contra qualquer criatura «é contrário à dignidade humana» » (92), mas « não pode ser autêntico um sentimento de união íntima com os outros seres da natureza, se ao mesmo tempo não houver no coração ternura, compaixão e preocupação pelos seres humanos » (91). Necessita-se da consciência de uma comunhão universal: « criados pelo mesmo Pai, estamos unidos por laços invisíveis e formamos uma espécie de família universal, […]que nos impele a um respeito sagrado, amoroso e humilde » (89).”

CONCLUSÃO

A encíclica papal, portanto, irá causar nos próximos anos, profundas reflexões no meio ambientalista e, com certeza, pautará mudanças sensíveis na forma como certas lideranças políticas, operadores do direito, dirigentes políticos e empresários administram os conflitos de natureza ambiental.
Que assim seja, e que o Papa Francisco, o primeiro Chicão, o Chico dos chicos, enfluencie decisivamente para o resgate e a humanização da gestão ambiental em nosso planeta.
Louvado Seja!



domingo, 7 de junho de 2015


EDITORIAL/MAIO-2015

    Este mês de Maio/2015, estivemos observando diálogos sobre os perfis das carreiras profissionais envolvendo a Gestão Ambiental. E individualmente gerando diálogos ásperos, e com um certo volume de preconceitos, que julgamos desnecessários e, especialmente alheios, e com teor de contaminação aos movimentos, e ações em favor da Regulamentação Profissional da Gestão Ambiental.
    Em alguns momentos ou períodos surgiram manifestações da personificação do profissional em Gestão Ambiental diante de diversas multiplicidades de nomes e formações instituídas por diversas Universidades até finalizar com a marca da “Gestão Ambiental”, e que outros profissionais correlatos da área ambiental estão utilizando simplesmente como “Conceito”.
    E existem outras correntes acreditam que a formação deveria ter a chancela de “Administração Ambiental” pois extinguiria definitivamente questões de direção e gerenciamento em todos os níveis e as formas de abordagem inclusive técnicas. E que já tem o seu eixo constituído de regulamentação e conselho profissional.
   Os exemplos, em instalações de equipamentos de energia solar ou de gerenciamento de resíduos, precisaram dialogar com os empreendedores, empresários ou cooperados; os benefícios que as instalações irão proporcionar ao setor operacional em questão, porém, as estruturas, avaliações de espaços, interferência na segurança dos colaboradores, e de responsabilidades dos profissionais associados a cada perfil a ser utilizado na estruturação física, técnica, comercial e social destas instalações. – “Administração Ambiental”.
   E uma outra abordagem que estabelece um horizonte extremamente interessante que traz a chancela de “Cientista Ambiental” que invadem literalmente o campo das observações, pesquisas, e da filosofia. Uma corrente que vem construindo espaços para formação de cientistas e pesquisadores ambientais, mas que ainda encontram dificuldades naturais impostas no espaço acadêmico, ou por questões de provisões continuas de recursos físicos, econômicos e as pós-graduações. 
   Como acoplar ideais tão nobres em diferentes conceitos, em linhas paralelas que chegam a nossa meta final, em legitimar o nosso direito de exercer em plenitude a nossa formação na área ambiental, seja qual for a denominação ou seu grau de influência ou importância, porém, devemos individualmente ficar atentos as variáveis profissionais impostas pelo “Mercado Ambiental”, seja você: Administrador, Bacharel, cientista, pesquisador, Tecnólogo ou Técnico em nível médio; pois na pagina 1(um) somos iguais, na pagina 2 (dois) nos qualificam,  na pagina 3 (três) observam nossas experiências sociais e técnicas, e na pagina 4 (quatro) observam as nossas habilidades de liderança, determinação por metas e objetivos, educação familiar, coletiva e de trato junto aos seus colaboradores.
    São princípios profissionais básicos isentos de preconceitos e os famosos “Egos impróprios”, observem quem esta na curva atual do desemprego ou da ausência de projetos, inclusive voluntários, pois o próprio “Mercado Ambiental” separa o “joio do trigo”, e a ordem natural daqueles que em rede manifestam as atuações dos péssimos ou dos melhores profissionais. Com as atuais mídias sociais, as manifestações individuais estão sobre os olhos da coletividade social e profissional.
     E neste atual momento que o País na luta contra os descaminhos, a corrupção, uso abusivo do poder, estabelecem um cenário de combate a hipocrisia, aos corruptos e corruptores dos nossos variados recursos naturais e socioeconômicos.

    E durante este mês de Junho vamos expor o perfil e conceitos das formações tradicionais da Gestão Ambiental: Bacharelado, Tecnólogo, Técnico (grau médio) e outros correlatos...

Texto/foto: Ga. José Ramos de Carvalho
foto: Grafite - histórico - Rio Cabuçu de Cima - suporte montado em Bambu - Artesão Rafael Bourbon 

sábado, 30 de maio de 2015

Ampliação do Porto de São Sebastião é questionada...


A ampliação do Porto de São Sebastião terá efeitos "catastróficos" e "irreversíveis" sobre a Baía do Araçá, um dos pontos de maior relevância ecológica do litoral paulista, segundo um parecer elaborado por cientistas, a pedido do Ministério Público Estadual (MPE), que tenta reverter a liberação da obra. O projeto prevê a duplicação da área do porto, com a construção de uma laje sobre estacas de 500 mil metros quadrados, o que deverá cobrir 75% da baía.
"O entendimento da equipe que estruturou este parecer é que o projeto de expansão do Porto de São Sebastião é inviável ambientalmente, uma vez que qualquer uma das intervenções propostas levará ao colapso do funcionamento ecológico da baía e dos benefícios que ela traz para a sociedade", diz o relatório, ao qual o Estadão teve acesso com exclusividade. O impacto, segundo os cientistas, será sentido ao longo de todo o canal de São Sebastião, incluindo Ilhabela, que fica bem de frente para o porto. O relatório foi elaborado por um grupo de 16 pesquisadores, sob coordenação do Centro de Biologia Marinha da Universidade de São Paulo (Cebimar-USP), que é vizinho da Baía do Araçá.
O projeto está dividido em quatro fases. Em dezembro de 2013, o Ibama concedeu licença prévia para as fases 1 e 2, que incluem a construção de três berços e de um terminal multicargas. Cinco meses depois, a Procuradoria da República em Caraguatatuba e o Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema), do MPE no litoral norte, entraram com uma ação civil pública contra a liberação, citando como réus o Ibama e a Companhia Docas de São Sebastião, estatal responsável pelo porto. Em julho de 2014, o juiz federal Ricardo Nascimento concedeu liminar suspendendo a licença até que o processo seja julgado.
Impactos cumulativos. A promotoria do Gaema entende que o estudo de impacto ambiental (EIA) apresentado pela Companhia Docas e aprovado pelo Ibama não é satisfatório. Um dos questionamentos levantados é que os impactos do projeto foram avaliados de maneira isolada, sem levar em conta os efeitos cumulativos com outros empreendimentos da região, como a duplicação da Rodovia dos Tamoios e ampliação das atividades de petróleo e gás.


A Companhia Docas disse não ter recebido oficialmente o relatório do Cebimar. "A



Companhia demonstra estranheza ao ser informada da existência de um parecer técnico emitido por um órgão sem poder licenciador, ao qual não compete a análise de impactos ambientais do processo de licenciamento", afirmou, por meio de nota.

Foto: Guilherme Pinto - www.panoramio.com



(Herton Escobar) -  As informações são do jornal - O Estado de S. Paulo.

postado em 10/05/2015 10:49


AQUECIMENTO DO PLANETA SUPERANDO NÍVEIS DO SEC. XX. - ABRIL/2015...


A temperatura global média sobre superfícies terrestres e oceânicas de Abril de 2015 foi o quarto mais alto para o mês desde manutenção de registros começaram em 1880. O ano-to-date (janeiro-abril) a temperatura global média foi recorde.
No mês de abril, a temperatura média em superfícies terrestres e oceânicas globais foi de 1,33 ° F (0,74 ° C) acima da média do século 20. Esta foi a quarta mais elevada para abril no registro 1880-2015.
A abril globalmente média temperatura da superfície terrestre foi 2,00 ° F (1,11 ° C) acima da média do século 20. Este foi o 10º maior para abril no registro 1880-2015.
A abril globalmente média da temperatura da superfície do mar foi de 1,08 ° F (0,60 ° C) acima da média do século 20. Esta foi a maior para abril no registro 1880-2015, superando o recorde anterior de 1998 por 0,05 ° F (0,03 ° C).

A extensão média do gelo do mar do Ártico em abril foi de 310.000 milhas quadradas (5,5 por cento) abaixo da média 1981-2010. Esta foi a segunda menor extensão desde que os registros começaram abril em 1979, de acordo com análise por nacional da neve e do gelo Data Center com base em dados da NOAA e NASA. Esta medida era 30.000 milhas quadradas maior do que a pequena extensão recorde de abril, que ocorreu em 2007.


Gelo da Antártida mar durante abril foi de 640.000 milhas quadradas (22,4 por cento) acima da média 1981-2010. Este foi o maior abril Antarctic extensão do gelo marinho no recorde, superando o recorde de grande extensão anterior abril de 2014 por 10.000 milhas quadradas.
Segundo dados da NOAA analisados ​​pela Rutgers neve global Lab, a extensão da cobertura de neve Hemisfério Norte durante abril foi de 50.000 milhas quadradas abaixo da média 1981-2010. Este foi o menor abril Hemisfério Norte extensão da cobertura de neve 22 no período da ficha 49 anos. Eurasia tinha uma extensão capa de abril neve um pouco maior do que a média, enquanto a América do Norte teve sua 15ª menor.
Destaques globais: Year-to-date (janeiro-abril de 2015)
Durante janeiro-abril, a temperatura média em superfícies terrestres e oceânicas globais foi de 1,44 ° F (0,80 ° C) acima da média do século 20. Esta foi a maior para janeiro-abril no registro 1880-2015, superando o recorde anterior de 2010 por 0,13 ° F (0,07 ° C).
Durante janeiro-abril, a temperatura da superfície da terra globalmente a média foi de 2,66 ° F (1,48 ° C) acima da média do século 20. Esta foi a maior para janeiro-abril no registro 1880-2015, superando o recorde anterior de 2007 por 0,05 ° F (0,03 ° C)
Durante janeiro-abril, a temperatura da superfície do mar globalmente média foi de 0,99 ° F (0,55 ° C) acima da média do século 20. Este empatado com 2010 como o segundo maior para janeiro-abril no registro 1880-2015, arrastando 1998 por 0,04 ° F (0,02 ° C).

Para a análise alargada de padrões globais de temperatura e precipitação, por favor consulte o nosso relatório completo abril.

SITE: NOAA SCIENCE...

segunda-feira, 25 de maio de 2015

ALEMANHA PROCURA JOVENS BRASILEIROS COM PROJETOS DE SUSTENTABILIDADE

ALÉM DE VIAGEM DE TRÊS MESES PARA O PAÍS, VENCEDORES SÃO COLOCADOS EM CONTATO COM IMPORTANTES PESQUISADORES DA ÁREA

O Ministério Federal da Educação e Pesquisa da Alemanhaestá com inscrições abertas para a competição “Green Talents - Fórum internacional de projetos com alto potencial para a inovação e sustentabilidade”.

Todos os anos, o governo alemão seleciona 25 jovens pesquisadores de até 32 anos. Os "Green Talents", como são chamados, vêm de diversos países e disciplinas científicas. Selecionados por um júri de especialistas alemães, os vencedores ganham acesso exclusivo à elite de pesquisa na área.
A premiação de 2015 inclui a participação em um fórum científico, com duração de duas semanas, entre outubro e novembro, com todas as despesas pagas. Neste período, os pesquisadores terão a oportunidade de fazer um tour pelos bastidores dos principais centros de pesquisa e desenvolvimento da Alemanha, como Fraunhofer FOKUS, Henkel AG, Ecologic Institute e Berlin Centre of Competence for Water.
Os selecionados apresentarão ainda os seus trabalhos pessoalmente, em reuniões individuais com especialistas de sua escolha, além de ter acesso à “Rede Green Talents”, formada por 130 empreendedores de mais de 40 países, que atuam em desenvolvimento sustentável. Para completar, em 2016, os jovens terão estadia de pesquisa com duração de até três meses, totalmente custeada, em uma instituição da escolha do vencedor.
Na edição do ano passado, a competição premiou a mineira Tatianna Mello Pereira da Silva, de 27 anos, que impressionou o júri com seu projeto de pesquisa — um levantamento sobre motivos que impedem o avanço da Política Nacional de Resíduos Sólidos no Brasil.
Os candidatos têm até o dia 2 de junho para enviar as suas inscrições pela internet. Não é preciso saber falar alemão, só inglês.

NA EDIÇÃO DE 2014, A COMPETIÇÃO PREMIOU A MINEIRA TATIANNA MELLO PEREIRA DA SILVA (FOTO: DIVULGAÇÃO)
18/05/2015 15h31 - ATUALIZADA EM: 18/05/2015 15h36 - POR ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE