domingo, 19 de agosto de 2012

GRAFITTE – RIO CABUÇU – APRESENTA SUA ARTE NA CLICTV/UOL



Neste dia 17/08/2012, a convite do Apresentador Felipe Almeida, foi possível contar a historia da montagem do Painel em Grafitte, que imprimiu ao “Som” dos sprays e suas diversas cores, a historia da Fauna, flora e da vida as margens do Rio Cabuçu. Com as presenças do Denys Evol – Curador da impressão artística deste painel, e do Gestor Ambiental José Ramos de Carvalho, Diretor de Comunicação da Associação Paulista dos Gestores Ambientais –APGAM, componentes da Agenda 21 do Vale do Rio Cabuçu, e que representaram diversos amigos da cultura e gestão ambiental, que inclusive,  participam deste projeto da arte em grafitte. Foi especial a participação e o fato de expor as energias que fluíram na consolidação de cada etapa deste projeto, desde sua logística até os detalhes de segurança dos profissionais dentro das condições da utilização de andaimes em “Bambu”, com amarrações em cordas, para demonstrar novas formas, materiais simples e naturalmente sustentáveis. Esta entrevista reforça a perspectiva de novas ações e de boas colheitas nesta relação de sucesso entre as atividades  culturais e ambientais.

Link da entrevista abaixo, ou na foto da entrevista ao lado.


Texto e Foto: Ga. Jose Ramos de Carvalho 


17/08/2012 On this day, at the invitation of Presenter Felipe Almeida, it was possible to tell the story of Mount Panel on Grafitte, who printed the "Sound" of its various colors and sprays, the history of fauna, flora and the life Cabuçu banks of the river. With the presence of Denys Evol - Curator of the artistic impression of this panel, and the Environmental Manager Jose Ramos de Carvalho, Director of Communications of the Association of Environmental Managers Paulista-APGAM, components of Agenda 21 Cabuçu River Valley, and representing many friends culture and environmental management, which even involved in this art project grafitte. It was special because participation and expose the energies that flowed in the consolidation of each stage of this project since its logistics to the security details of the professionals within the conditions of use of scaffolding in "Bamboo" with moorings on ropes, to demonstrate new forms, simple materials and naturally sustainable. This interview reinforces the perspective of new shares and good yields this successful relationship between the cultural and environmental activities.




Text: Ga. Jose Ramos de Carvalho


mapear, recolher, replicar e replantar espécies de plantas nativas. Trabalhos de redução dos impactos ambientais do Trecho Norte do Rodoanel Mário Covas.


A vegetação da Serra da Cantareira, na zona norte de São Paulo, vai ser campo de pesquisa para um levantamento botânico inédito na região. O estudo vai mapear, recolher, replicar e replantar espécies de plantas nativas e será usado nos trabalhos de redução dos impactos ambientais do Trecho Norte do Rodoanel Mário Covas, cujas obras devem começar até março. O estudo é resultado de um contrato firmado entre a empresa estadual Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa), responsável pela construção das novas pistas, e o Instituto de Botânica, ligado à Secretaria de Estado do Meio Ambiente. O contrato, de R$ 2,5 milhões, foi assinado na quinta-feira e tem validade de três anos. Projeto parecido, realizado no Trecho Sul do Rodoanel, identificou espécies que eram consideradas extintas pelos estudiosos. A diferença entre os trabalhos, segundo o diretor do Centro de Pesquisa do Instituto, Luiz Mauro Barbosa, é que no Trecho Sul os trabalhos começaram com as obras já em andamento. "Dessa vez, teremos mais tempo para nos planejarmos", afirma. "Brinco dizendo que, no Trecho Sul, não tivemos de subir nas árvores para coletar as orquídeas. Era só esperar as árvores serem derrubadas", exagera Barbosa.
Para o MP ver
O diretor explica que esse tipo de levantamento serve para permitir que a vegetação cresça de forma mais consistente nos locais de reflorestamento. "Há alguns anos, o trabalho de reflorestamento era até chamado de ?para o Ministério ver?, numa referência ao Ministério Público (que fiscaliza o cumprimento dos serviços mitigadores de impacto). Porque, passados alguns anos, a vegetação replantada não se sustentava", afirma. Agora, diz ele, com o aprendizado obtido nos estudos do Trecho Sul, a produtividade da área reflorestada é maior. "Anteriormente, o plantio era feito com várias mudas de poucas espécies diferentes. Agora, a orientação é utilizar poucas mudas de várias espécies diferentes", diz o pesquisador. Serão cerca de 60 pessoas, entre funcionários do instituto e estudantes de botânica, que vão percorrer toda a área do traçado da obra - uma faixa de 43 quilômetros de extensão por cerca de 300 metros de largura. Uma das prioridades é identificar separadamente as chamadas espécies pioneiras - vegetação que tem um ciclo de vida menor  e que é responsável por permitir que outras árvores, mais robustas, cresçam com mais força - e as não pioneiras. "As pioneiras precisam de mais sol. As não pioneiras, de mais sombra nos primeiros anos", diz Barbosa.Para se ter ideia da diversidade vegetal da área, o diretor diz que cada hectare de mata (10 mil m², ou a área equivalente ao tamanho de um campo de futebol) mantém cerca de 170 espécies diferentes de plantas.
Dersa
Para a Dersa, a escolha do instituto para fazer esse trabalho traz vantagens. Como é um órgão estatal, o contrato não exigiu licitação pública e os ganhos técnicos desse levantamento ficarão para o governo do Estado. Mas o diretor-presidente da Dersa, Laurence Lourenço, afirma que a empresa foi escolhida primeiramente porque já havia realizado o trabalho no Trecho Sul. O mapeamento, diz ele, permite que sejam estabelecidos critérios mais rígidos na hora do poder público definir as ações de compensação ambiental para o licenciamento de obras. "Impactos com certeza sempre vão existir. Mas é possível reduzi-los."

BRUNO RIBEIRO - Agência Estado - foto oficial - Trecho Sul

 As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Bancos de corais australianos. Mais um patrimonio da Humanidade a beira de projetos econômicos.


A Austrália pode permitir que magnatas da mineração construam um dos maiores portos de embarque e desembarque de navios cheios de carvão em cima do ecossistema da Grande Barreira de Corais -- dando acesso a 8 bilhões de toneladas extras de carvão, responsável pela destruição do nosso planeta, ecolocando em risco a sobrevivênvia dessa impressionante área, um Patrimônio Natural da Humanidade. 


Ativistas na Austrália já estão pressionando o governo e até mesmo a UNESCO se pronunciou, mas é um banco público dos EUA que é a espinha dorsal desse projeto. Uma pressão global sobre este banco pode envergonhá-lo internacionalmente e colocá-lo no centro das atenções das questões climáticas durante o debate eleitoral nos Estados Unidos. 



Vamos aumentar a pressão sobre o presidente do banco, Fred Hochberg, e exigir que suspendam o financiamento do projeto de mineração na barreira de corais. Temos apenas alguns dias -- agora, o presidente deste banco se encontra na Austrália participando de reuniões. Clique abaixo para se juntar ao chamado para salvar a barreira de corais e a Avaaz entregará as nossas vozes para o sr. Hochberg: 






O enorme projeto do porto de carvão levaria a já sensível barreira de corais a um ponto limite próximo de sua destruição ao construir um terminal de exportação dentro das águas em que se encontram os corais -- e inundando o mercado com mais 8 bilhões de toneladas de carvão exportados. Esse novo porto permitiria que até 20 navios navegassem por dia sobre essas águas puras, levando o carvão da Austrália até a China. Nós já vimos o tipo de dano que estes navios podem causar em 2012 quando um navio afundou, deixando uma ferida de 3 km de comprimento no ecossistema único dos corais. 



Nesse momento, a proposta está encontrando empecilhos após a UNESCO relatar que o desenvolvimento de carvão é prejudicial aos corais, e o governo australiano interveio no projeto e solicitou uma revisão do relatório ambiental. Se conseguirmos cortar o financiamento na fonte, podemos causar mais um impacto ao projeto e ajudar a impedir por completo a operação de mineração. 



O Banco de Exportações-Importações dos EUA já está enfrentando problemas no país com a política local e quer evitar quaisquer outras polêmicas. Um protesto gigante neste momento pode impedí-los de destruir ainda mais o maior e mais espetacular cenário submarino do mundo. Assine agora e a Avaaz entregará a mensagem diretamente para o presidente do banco, Fred Hochberg: 






Milhões de membros da Avaaz em todo o mundo lutaram pelo nosso planeta -- erguendo suas vozes nas negociações sobre mudanças climáticas em Copenhague e no Rio de Janeiro, e garantindo vitórias para proteger nossos oceanos na Austrália, e a Amazônia no Brasil. Agora, vamos nos unir mais uma vez para proteger a majestade da Grande Barreira de Corais da ganância da mineração. 



Com esperança, 



Emma, Allison, Emily, Ricken, Paul, Wissam e toda a equipe da Avaaz 




Mais informações (em inglês): 



Ministro do Meio Ambiente da Australia, Tony Burke, chama de "caótica" a aprovação de mineração na barreira de corais (ABC)



Mina de carvão da Gina Rinehart suspensa por conta da Grande Barreira de Corais (Herald Sun)



Rinehart se diz confiante da aprovação do grupo de mineração GVK (LiveMint.com)



Diga para o Ex-Im Bank dos EUA: Não use o dinheiro de impostos para destruir a Grande Barreira de Corais (Huffington Post)



Tea Party Compra Briga Perdida sobre o Banco de Exporações-Importações dos EUA (Bloomberg)
foto: eloizianeti.com.br



Comunidades universitária e científica se manifestam contra o recurso que adia o PNE


Após PNE ser aprovado com 10% do PIB para a educação pública na Câmara dos Deputados, Governo faz manobra e cria recurso que tenta levar PNE a Plenário. Sociedade civil é contra
Brasil, 17 de agosto de 2012.

Após a divulgação de notas públicas da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, do FNE (Fórum Nacional de Educação), da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) e da Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação) contra o recurso (REC 162/2012) que pretende adiar a aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE), as comunidades universitária e científica também começam a se pronunciar contra a manobra.
Em nota, a Adusp (Associação dos Docentes da Universidade de São Paulo) mostra a importância de investir o equivalente a 10% do PIB na educação pública, apontando os diversos déficits do setor, que podem ser minimizados com a aprovação do Plano. “Repudiamos qualquer tentativa de atrasar ainda mais o processo e instamos o Congresso Nacional a aprovar, com urgência, os recursos previstos para a educação pública pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados”.
Nesta sexta-feira (17/8), a SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) também divulgou nota criticando o recurso que tenta protelar o PL 8035/10. “A SBPC solicita aos senhores que não acatem tal recurso e que encaminhem o PNE direto ao Senado Federal. Levar o projeto ao Plenário pode gerar modificações graves no PNE, além de atrasar ainda mais a tramitação da matéria, retardando o direito à educação de milhões de familiares, estudantes e professores brasileiros”, diz a nota.
“Para um país que é a sexta economia do mundo e que pretende entrar no rol de países desenvolvidos, o nosso desafio ainda é enorme no que se refere à educação. Para enfrentar este desafio, é fundamental aumentar o montante de recursos por meio de uma política de financiamento”, afirma, ainda, a SBPC.
Entenda a tramitação do PNE e o Recurso 162/12
O Projeto de Lei 8035/10 foi aprovado pela Comissão Especial da Câmara que analisa o PNE em 26 de junho e seguiria diretamente para aprovação no Senado, caso a coordenação política do Governo não tivesse articulado recurso para levar a matéria por tempo indeterminado ao Plenário da Câmara dos Deputados, o que prejudica o planejamento e a efetividade das políticas públicas educacionais.
O recurso 162/12 (REC 162/12) ao PL 8035/10 foi apresentado à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados no dia 9 de agosto pelo líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), que articulou a assinatura de 80 deputados.