domingo, 7 de junho de 2015


EDITORIAL/MAIO-2015

    Este mês de Maio/2015, estivemos observando diálogos sobre os perfis das carreiras profissionais envolvendo a Gestão Ambiental. E individualmente gerando diálogos ásperos, e com um certo volume de preconceitos, que julgamos desnecessários e, especialmente alheios, e com teor de contaminação aos movimentos, e ações em favor da Regulamentação Profissional da Gestão Ambiental.
    Em alguns momentos ou períodos surgiram manifestações da personificação do profissional em Gestão Ambiental diante de diversas multiplicidades de nomes e formações instituídas por diversas Universidades até finalizar com a marca da “Gestão Ambiental”, e que outros profissionais correlatos da área ambiental estão utilizando simplesmente como “Conceito”.
    E existem outras correntes acreditam que a formação deveria ter a chancela de “Administração Ambiental” pois extinguiria definitivamente questões de direção e gerenciamento em todos os níveis e as formas de abordagem inclusive técnicas. E que já tem o seu eixo constituído de regulamentação e conselho profissional.
   Os exemplos, em instalações de equipamentos de energia solar ou de gerenciamento de resíduos, precisaram dialogar com os empreendedores, empresários ou cooperados; os benefícios que as instalações irão proporcionar ao setor operacional em questão, porém, as estruturas, avaliações de espaços, interferência na segurança dos colaboradores, e de responsabilidades dos profissionais associados a cada perfil a ser utilizado na estruturação física, técnica, comercial e social destas instalações. – “Administração Ambiental”.
   E uma outra abordagem que estabelece um horizonte extremamente interessante que traz a chancela de “Cientista Ambiental” que invadem literalmente o campo das observações, pesquisas, e da filosofia. Uma corrente que vem construindo espaços para formação de cientistas e pesquisadores ambientais, mas que ainda encontram dificuldades naturais impostas no espaço acadêmico, ou por questões de provisões continuas de recursos físicos, econômicos e as pós-graduações. 
   Como acoplar ideais tão nobres em diferentes conceitos, em linhas paralelas que chegam a nossa meta final, em legitimar o nosso direito de exercer em plenitude a nossa formação na área ambiental, seja qual for a denominação ou seu grau de influência ou importância, porém, devemos individualmente ficar atentos as variáveis profissionais impostas pelo “Mercado Ambiental”, seja você: Administrador, Bacharel, cientista, pesquisador, Tecnólogo ou Técnico em nível médio; pois na pagina 1(um) somos iguais, na pagina 2 (dois) nos qualificam,  na pagina 3 (três) observam nossas experiências sociais e técnicas, e na pagina 4 (quatro) observam as nossas habilidades de liderança, determinação por metas e objetivos, educação familiar, coletiva e de trato junto aos seus colaboradores.
    São princípios profissionais básicos isentos de preconceitos e os famosos “Egos impróprios”, observem quem esta na curva atual do desemprego ou da ausência de projetos, inclusive voluntários, pois o próprio “Mercado Ambiental” separa o “joio do trigo”, e a ordem natural daqueles que em rede manifestam as atuações dos péssimos ou dos melhores profissionais. Com as atuais mídias sociais, as manifestações individuais estão sobre os olhos da coletividade social e profissional.
     E neste atual momento que o País na luta contra os descaminhos, a corrupção, uso abusivo do poder, estabelecem um cenário de combate a hipocrisia, aos corruptos e corruptores dos nossos variados recursos naturais e socioeconômicos.

    E durante este mês de Junho vamos expor o perfil e conceitos das formações tradicionais da Gestão Ambiental: Bacharelado, Tecnólogo, Técnico (grau médio) e outros correlatos...

Texto/foto: Ga. José Ramos de Carvalho
foto: Grafite - histórico - Rio Cabuçu de Cima - suporte montado em Bambu - Artesão Rafael Bourbon