quarta-feira, 30 de novembro de 2011

1o. Encontro de Gestores Ambientais da Cidade de Guarulhos

A Associação Paulista de Gestores Ambientais (APGAM) e a Universidade Guarulhos (UNG) convidam todos os profissionais da área no município e adjacências para:

1º Encontro de Gestores Ambientais da Cidade de Guarulhos.

Tema: Debater a Minuta de Lei de inserção dos profissionais no mercado de trabalho (Tecnólogo e Bacharel em Gestão Ambiental) do Município.

Portal UnG (22/11/2011) – No dia 1.º de dezembro, a Associação Paulista dos Gestores Ambientais realiza a primeira edição de seu encontro institucional em Guarulhos. A iniciativa visa reunir profissionais e estudantes da área em debates sobre a carreira e políticas ambientais.

O evento, que tem apoio do curso de Gestão Ambiental da UnG, será realizado no Anfiteatro C da Unidade Guarulhos-Centro, das 18h às 22h. A entrada é franca e aberta a todos os interessados. Serviço 1.º Encontro da Associação Paulista de Gestores Ambientais 01/12, das 18h às 22h Anfiteatro C da Unidade Guarulhos-Centro – Praça Tereza Cristina, 88, Centro, Guarulhos

Texto: SITE DA UNG - Foto: Assoc. Cultural e Ambiental CHICO MENDES / Guarulhos-SP

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Em Minas Gerais instala-se à Associação Mineira de Gestores Ambientais - AMGAM

Nos dias 19 e 20 de novembro do corrente, no Instituto Terra, em Aimorés-MG, ocorreu a I Conferência Mineira de Gestores Ambientais, realizada pela AMGAM – Associação Mineira de Gestores Ambientais, organização não governamental recém-criada que tem por objetivo promover, congregar e representar profissionais de gestão ambiental de todo o Estado. Neste encontro as palestras apresentadas enfocaram o papel do gestor ambiental em suas várias frentes de atuação, demonstrando a todos os presentes a importância do gestor nas questões ambientais, sociais e políticas no cenário mineiro atual. Fomentado pelo grupo de formandos do 4º período de Tecnologia em Gestão Ambiental da UNIPAC Aimorés, a criação da AMGAM e a I conferência Mineira de Gestores Ambientais, contou com a participação de alunos de outras Instituições ensino superior como a UNA, de Belo Horizonte, a UNIPAC de Governador Valadares e o Instituto Federal do Norte de Minas, com sede em Araçuai, além de profissionais do setor, docentes e parceiros. Estes futuros profissionais foram incentivados pela historia de engajamento e luta da APGAM – Associação Paulista de Gestores Ambientais, também presente no evento, que os motivou a se mobilizarem na defesa e no reconhecimento de sua profissão. Apoiados por grandes empresas da região, este encontro reuniu 150 pessoas em um ambiente de troca de idéias e experiências, que fortaleceu ainda mais o desejo de continuar as ações de intercambio entre os diversos pólos de tecnologia em gestão ambiental espalhados por Minas Gerais, o que é o foco da diretoria da AMGAM, eleita em Assembléia em seu vigente mandato. Para o próximo ano já esta prevista a II Conferência Mineira de Gestores Ambientais, que será sediada pela UNA, em Belo Horizonte, em data a ser divulgada no site da AMGAM, www.amgam.org, onde pretende-se avançar mais ainda na participação e na mobilização de cada vez mais gestores para alcançar o fortalecimentos desta e a criação de várias outras organizações de mesma natureza em todo o país.

Ana Maria de Santis Pugliese Yagelovic

Presidente da AMGAM

In Minas Gerais installs to the Mining Association of Environmental Managers - AMGAM

On 19th and November 20th of this month, the Earth Institute in Aimorés-MG, was the First Conference of Mining Environmental Managers, conducted by AMGAM - Mining Association of Environmental Managers, non-governmental organization recently created which aims to promote, gather and represent professional environmental management throughout the state. At this meeting the papers presented focused on the role of environmental manager in its various fronts, demonstrating to the audience the importance of managing the environmental, social and political scenario in mining today. Fostered by the group of trainees in the 4th period of Technology in Environmental Management UNIPAC Aimorés, the creation of AMGAM and I conference Mining Environmental Managers, with the participation of students from other institutions higher education as UNA, Belo Horizonte, the UNIPAC Governador Valadares and the Federal Institute of Northern Mines, based in Araçuaí, and industry professionals, teachers and partners.These professionals have been encouraged by the future history of engagement and struggle of APGAM - São Paulo Association of Environmental Managers also attend the event, which motivated them to mobilize in defense and recognition of their profession.Backed by large companies in the region, this meeting brought together 150 people in an environment of sharing ideas and experiences, which further strengthened the desire to continue the actions of exchange between the various centers of technology in environmental management spread across Minas Gerais, which is the focus of AMGAM board, elected by the Assembly in its current mandate. For the next year is already planned the Second Conference of Mining Environmental Managers, which will be hosted by UNA in Belo Horizonte, on a date to be announced on the website of AMGAM, www.amgam.org, where we intend to proceed further participation and mobilization of more and more managers to achieve the strengthening and creation of several other similar organizations across the country.

Ana Maria de Santis Pugliese Yagelovic

President of AMGAM

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Propostas do Brasil para a RIO+20

O Rio de Janeiro sediará, de 28 de maio a 6 de junho de 2012, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, vinte anos depois da histórica Conferência do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento de 1992. Existe ampla expectativa, nacional e internacional, de que a Rio+20 constitua oportunidade única nesta geração de mobilização dos recursos políticos necessários para desenhar uma saída duradoura para a crise internacional, levando em conta a complexidade de seus aspectos econômicos, sociais e ambientais. De forma a corresponder a essa expectativa, deverá ser cumprido o mandato da Conferência, definido na Resolução 64/236 da Assembléia-Geral das Nações Unidas, que inclui o tratamento dos desafios novos e emergentes do desenvolvimento sustentável (capítulo I deste documento) e os temas da “economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza” e da “estrutura institucional do desenvolvimento sustentável” (capítulos II e III deste documento, respectivamente). Para o Brasil – País que presidirá a Conferência, cuja realização propôs, em 2007 – entre os principais resultados a serem alcançados deverão estar incluídos:
1 – A incorporação definitiva da erradicação da pobreza como elemento indispensável à
concretização do desenvolvimento sustentável, acentuando sua dimensão humana.
2 – A plena consideração do conceito de desenvolvimento sustentável na tomada de decisão dos atores dos pilares econômico, social e ambiental, de forma a alcançar maior sinergia, coordenação e integração entre as três dimensões do desenvolvimento sustentável, com vistas a superar a prevalência de visões ainda setoriais, vinte anos após a definição do desenvolvimento sustentável como prioridade mundial.
3 – O fortalecimento do multilateralismo, com a clara mensagem de adequação das estruturas das Nações Unidas e das demais instituições internacionais ao desafio do desenvolvimento sustentável.
4 – O reconhecimento do reordenamento internacional em curso e da mudança de patamar dos países, com seus reflexos na estrutura de governança global. A oportunidade dessa agenda é dada pelo próprio desenrolar do debate sobre desenvolvimento sustentável nas Nações Unidas, desde a publicação do Relatório da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Relatório Brundtland), em 1987, intitulado “Nosso Futuro Comum”, no qual o conceito foi apresentado como o “desenvolvimento que atende às necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atenderem às suas próprias necessidades”. Na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Rio-92, o conceito foi aprimorado – e os documentos multilaterais então assinados refletem esse avanço –, passando a enfocar o equilíbrio entre o desenvolvimento econômico, o bem-estar social e a proteção ambiental, pilares interdependentes do desenvolvimento sustentável. Na Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada em 2002 em Joanesburgo, as oportunidades e dificuldades de implementação das decisões da Rio-92 foram identificadas e refletidas no Plano de Implementação de Joanesburgo. Vinte anos depois, o legado da Rio-92, com a Declaração do Rio e seus 27 Princípios, permanece atual, em particular o princípio de “responsabilidades comuns, porém diferenciadas”, segundo o qual os países desenvolvidos devem tomar a dianteira nos desafios do desenvolvimento sustentável, tendo em vista sua responsabilidade histórica pelo uso insustentável dos recursos naturais globais. Os Princípios do Rio incluem a necessidade de que os países desenvolvidos mantenham oferta adequada de recursos financeiros e de transferência de tecnologia, de modo a auxiliar os países em desenvolvimento a alcançar os objetivos do desenvolvimento sustentável.

5- A Agenda 21, por sua vez, propõe medidas práticas a serem empreendidas tanto internacionalmente, quanto nacional e localmente. Trata das dimensões sociais e econômicas do
desenvolvimento, da conservação e gerenciamento dos recursos naturais, do fortalecimento da
participação da sociedade e dos meios de implementação dos compromissos acordados, estabelecendo diretrizes e caminhos para a aplicação concreta dos princípios da Declaração do Rio. Em seus 40 capítulos, a Agenda 21 permanece atual e mantém seu caráter de referência para os programas de desenvolvimento. No Brasil, a implementação da Agenda 21, por meio da Comissão de Políticas para o Desenvolvimento Sustentável e Agenda 21 (CPDS), e a construção das Agendas 21 Locais e do Desenvolvimento Local Sustentável são demonstrações da atualidade e da importância desse documento para o enfrentamento dos desafios do desenvolvimento sustentável. É fundamental que, na avaliação das propostas apresentadas na Rio+20, as discussões sejam pautadas pelo princípio da não-regressão, segundo o qual não podem ser admitidos retrocessos de conceitos e de compromissos internacionais previamente assumidos. Tal princípio se reveste de particular importância diante dos desafios enfrentados globalmente, os quais, em lugar de flexibilização ou relativização, convidam a adotar soluções inovadoras e ousadas, que respondam de forma abrangente e equilibrada às necessidades dos três pilares do desenvolvimento sustentável. A Rio+20 deverá, portanto, visar ao futuro e não ao passado, buscando antecipar os temas e os debates das próximas décadas. Confiante na renovação do papel do sistema multilateral como foro de solução dos grandes problemas globais, o Brasil almeja que os resultados da Rio+20 sirvam como referência internacional, sinalizando uma inflexão na forma como o mundo é pensado. Os resultados deverão assegurar que todos os países se sintam capazes de implementar as decisões adotadas no Rio, a partir da criação de condições adequadas – os necessários recursos financeiros, tecnológicos e de capacitação – para implementá-los, construindo, assim, uma visão compartilhada de sustentabilidade válida para as próximas décadas. A Rio+20 é uma Conferência sobre desenvolvimento sustentável e não apenas sobre meio ambiente. O desafio da sustentabilidade constitui oportunidade excepcional para a mudança de um modelo de desenvolvimento econômico que ainda tem dificuldades de incluir plenamente preocupações com o desenvolvimento social e a proteção ambiental. A expansão da fronteira social com a criação de mercados consumidores de massa e a diversificação da matriz energética mundial com maior uso de fontes sustentáveis constituem elementos-chave na direção desse novo modelo. A “nova economia” – de que o mundo carece em particular neste momento de crise – é a economia da sustentabilidade e da inclusão. A sustentabilidade hoje não é mais uma questão de idealismo, mas de realismo. É necessário mudar o padrão de desenvolvimento e dar respostas à altura do desafio global. Para o êxito da mudança, é essencial a mobilização de todos os atores: governos nacionais e locais, cientistas, acadêmicos, empresários, trabalhadores, organizações nãogovernamentais, movimentos sociais, jovens, povos indígenas e comunidades tradicionais. Texto: Site Oficial MMA - Foto: historiadorio.com.br


PROPOSALS FOR BRAZIL RIO +20.


The Rio de Janeiro will host, from May 28 to June 6, 2012, the Conference of the UnitedSummit on Sustainable Development, Rio +20, twenty years after the historic conferencethe Rio Declaration on Environment and Development, 1992.There is wide expectation, national and international, that constitutes the Rio +20unique opportunity in this generation of political mobilization of resources needed to drawa durable exit to the international crisis, taking into account the complexity of its aspectseconomic, social and environmental.To meet this expectation should be fulfilled the mandate ofConference, as defined in Resolution 64/236 of the General Assembly of the United Nations, which includes thetreatment of new and emerging challenges of sustainable development (Chapter I of thisdocument) and the themes of "green economy in the context of sustainable development anderadication of poverty "and" institutional framework for sustainable development '(Chapters IIand III of this document, respectively).For Brazil - a country that will preside over the Conference, whose realization proposed in 2007 -among the first results to be achieved must be included:

1 - The final incorporation of eradicating poverty as an indispensable element ofachievement of sustainable development, enhancing its human dimension.

2 - The full consideration of the concept of sustainable development in decision-decision of the pillars of economic actors, social and environmental, in order to achieve greater synergy,coordination and integration among the three dimensions of sustainable development, in order toovercome the prevalence of sectoral visions still, twenty years after the definition of developmentsustainable as global priority.

3 - The strengthening of multilateralism, with the clear message of fitnessstructures of the United Nations and other international institutions to the challenge ofsustainable development.

4 - The international recognition of the ongoing reorganization and change oflevel of countries, with its reflections on global governance.The opportunity of this agenda is given by the course of the debate onsustainable development at the United Nations since the publication of the Commission ReportWorld Environment and Development (Brundtland Report) in 1987, entitled"Our Common Future," in which the concept was introduced as "development that meetsneeds of the present without compromising the ability of future generations to meettheir own needs. " In the United Nations Conference on Environment andDevelopment, the Rio-92, the concept has been improved - and then multilateral documentssigned reflect this progress - going to focus on the balance between developmenteconomic, social welfare and environmental protection, interdependent pillars of developmentsustainable. At the World Summit on Sustainable Development held in 2002 inJohannesburg, opportunities and difficulties in implementing the decisions of the Rio-92 wereidentified and reflected in the Johannesburg Plan of Implementation.Twenty years later, the legacy of Rio-92, with the Rio Declaration and its 27 principles,remains today, in particular the principle of "common but differentiated"according to which developed countries should take the lead in development challengessustainable, given their historical responsibility for the unsustainable use of resourcesglobal natural. The Rio Principles include the need for developed countriesmaintain adequate supply of financial resources and technology transfer in order toassist developing countries to achieve the objectives of sustainable development.

5-Agenda 21, in turn, proposes practical steps to be undertaken bothinternationally and nationally and locally. It deals with the social and economic dimensions ofdevelopment, conservation and natural resource management, strengthening ofparticipation of society and the means of implementing agreed commitments,establishing guidelines and ways to advance implementation of the Declaration of RioIn its 40 chapters, Agenda 21 remains and retains its current character reference fordevelopment programs. In Brazil, the implementation of Agenda 21, through the CommitteePolicy for Sustainable Development and Agenda 21 (CPDS), and the construction of AgendasLocal 21 and Local Sustainable Development are demonstrations of current andimportance of this document for meeting the challenges of sustainable development.It is essential that the evaluation of proposals submitted in Rio +20, the discussionsbe guided by the principle of non-regression, according to which can not be admittedsetbacks of concepts and international commitments previously made. This principle isof particular importance in the face of global challenges, which, instead offlexibility or relativism, invite you to take bold and innovative solutions that respondcomprehensive and balanced manner to the needs of the three pillars of sustainable development. TheRio +20 should therefore be directed to the future and not the past, trying to anticipate the issues and debatesthe coming decades.Confident in the renewal of the role of the multilateral system as a forum for the resolution ofglobal problems, Brazil is aiming to have the results of the Rio +20 will serve as a referenceinternational, signaling a shift in the way the world is thought.The results should ensure that all countries feel able to implementthe decisions adopted in Rio, from the creation of appropriate conditions - the necessary resourcesfinancial, technological, and training - to implement them, thus building a visionshared sustainability valid for the next decades.Rio +20 is a conference on sustainable development and not just aboutthe environment. The challenge of sustainability is an exceptional opportunity for changean economic development model that has yet to fully include difficultiesconcerns with social development and environmental protection.The expansion of social frontier by creating mass consumer markets anddiversification of global energy use more sustainable sources arekey elements in the direction of this new model. The "new economy" - that the world lacks inespecially this time of crisis - is the economy of sustainability and inclusion.Sustainability today is no longer a matter of idealism, but realism. Itnecessary to change the pattern of development and respond to the challenge overall.For successful change, it is essential to mobilize all actors: governmentsnational and local scientists, academics, businessmen, workers, nongovernmental organizations,social movements, youth, indigenous peoples and traditional communities.