sábado, 1 de fevereiro de 2020

Um dia de Sol! A arte dos pincéis, latas de Spray discorreram e soaram no Jd. Julieta - SP.


Iniciando o ano de 2020 às comemorações dos 10 anos de Fundação da Associação Paulista dos Gestores Ambientais – APGAM  ganhamos um “marco inicial” de presente para apresentar á ARTE do GRAFITTE que estão ganhando as ruas e avenidas da Cidade de São Paulo.
Temos leis rigorosas com relação a poluição visual; onde eram fartos, os anúncios comerciais apagando com imensos painéis comerciais o brilho e à arquitetura das nossas casas  e dos pequenos prédios que ainda povoam o Centro velho da cidade de São Paulo. Assim, o então Prefeito Gilberto Kassab sancionou LEI especifica para coibir, organizar e proteger os elementos arquitetônicos de nossa cidade. (Lei – Cidade Limpa).
Mas, infelizmente percebemos especialmente na Avenida Paulista e outras ruas, que as lojas e suas grandes marcas produzem ensaios que burlam a lei indiretamente misturando vitrines, luzes com frentes abertas em um formato estrutural, o qual precisamos urgentemente REVISAR a LEI. Porque luzes frenéticas se misturam lateralmente ao trafego de veículos, e cruzando as atenções de pedestres e de motoristas. As calçadas antes ocupadas por músicos, artistas e seus artesanatos em meio ao turismo paulistano, agora trocado por imensos estacionamentos de bicicletas expondo suas MARCAS misturadas a pedestres que visitam a cidade, à procura de nossa identidade e olhar CULTURAL.

Porém, as manifestações em forma de GRAFITTE em paredões antes obscuros produzindo um retrato urbano de uma metrópole que contorna sua historia; esta arte dos pinceis, e das latas de spray estão resgatando os sentimentos de sua gente, em cada ponto ou canto de nossa CIDADE..
 Apresentando seus traços sociais; da galera do “Baixo Augusta”, da Vila Madalena, da eterna São João, e das nossas periferias e seus gritos diários. O “Pixo” sempre caminhou na navalha do ódio de alguns; que motivou uma lei mais severa do município. Porém, vinculou a drenalina sob-riscos; as vezes sem a menor noção de estar pilotando um formula 1 a 300 km, e bater de frente com um paredão, sendo a prisão ou a morte por queda, ás opções aventureiras para cravar a sua “Tatuagem Urbana”.

Mas, na outra ponta, os paredões de prédios, ruas, avenidas, e as nossas lajes ganharam conceitos horizontais e verticais de plantas apresentando novos contextos de composição de paisagem urbana. As criticas e aprovações surgiram e a cidade encontrou utilidade sustentável na procura de impermeabilizações perfeitas; e assim surgiram as famosas lajes em “Hortas Urbanas”, a exemplo – Galeria do Rock, Shopping Eldorado e o Prédio da Google, e os criticados, mas presentes paredões da Avenida 23 de Maio.
Estás criticas as “verticalizações vegetais” ofereceu ao grafitte  espaços para os artistas do GRAFITTE já conhecidos na cidade de São Paulo, Brasil, e em cidades dos EUA e Europa, a exemplo: Os Gemeos (Gustavo e Otavio), Kobra, Enivo, Deko Farkas, Rui Amaral, Alex Vallari, entre outros.
Mas no “Cantinho Norte” da cidade precisamente no mundo independente do antigo Coletivo CICAS –  Jardins Julieta conheceram a arte daqueles que igualmente alcançaram seus “Status”, e participaram do nosso grafitte da Agenda 21 do Vale do Rio Cabuçu contando o retrato no período, e inclusive atualíssimo, por tanto lixo e seu já tradicional “assoreamento’, com as presenças: Mundano  (Cingapura – Fernão dias), Cranio (CICAS), Denis Evol, Spetto, Faik e outros que foram para os paredões do Rio Cabuçu de Cima.

Agora! Estabelecemos neste ano de 2020,  nos paredões dos fundos das casas do “Córrego Perene” afluente do Rio Cabuçu, numa manha de sol sobre a Curadoria do Clésio (Magico) começamos a navegar; e expondo a arte e assinatura daqueles que estão absolvendo os temas socioambientais que envolvem os nossos traços culturais em meio a tantos joules de energia humana a procura de educação e qualidade de vida ambiental. A exemplo, a galera da “arte e cultura” dão um show a parte na presença, e nos diálogos. Exatamente igual à  “pescadores em beira de rio”, comentam sobre traços, tintas, eventos, e bastidores outros, com todo o velho SOL nas costas, tudo caminha lento, com traços e composição pessoal, mas alguns traduzem mundos de seus imaginários, um transe perfeito! Mas, depois retornam da drenalina dos pincéis, ou do controle do jato de tinta dos Sprays, sem ter o direito de errar, e na borrar o seu desejo, para também a exemplo da personalidade cultural de nossa cidade, ter que contornar a sua arte final.

Todo este cenário vamos formar o “Grafitte” a sua margem direita, e o Corredor Ecológico especifico com arvores frutíferas destinadas à AVIFAUNA, por conta das migrações diárias entre a Serra da Cantareira – Parque Ecológico – Litoral Norte, ou Vale do Rio Tiete – Parque do Zoológico – Litoral Sul – Mata Atlântica. Um desafio interessante. Vamos enfrente!!!


Texto/foto: Ga. Jose Ramos de Carvalho
Ilustrações/Grafittes – Seus autores. Foto das assinaturas acima..