sábado, 30 de maio de 2015

Ampliação do Porto de São Sebastião é questionada...


A ampliação do Porto de São Sebastião terá efeitos "catastróficos" e "irreversíveis" sobre a Baía do Araçá, um dos pontos de maior relevância ecológica do litoral paulista, segundo um parecer elaborado por cientistas, a pedido do Ministério Público Estadual (MPE), que tenta reverter a liberação da obra. O projeto prevê a duplicação da área do porto, com a construção de uma laje sobre estacas de 500 mil metros quadrados, o que deverá cobrir 75% da baía.
"O entendimento da equipe que estruturou este parecer é que o projeto de expansão do Porto de São Sebastião é inviável ambientalmente, uma vez que qualquer uma das intervenções propostas levará ao colapso do funcionamento ecológico da baía e dos benefícios que ela traz para a sociedade", diz o relatório, ao qual o Estadão teve acesso com exclusividade. O impacto, segundo os cientistas, será sentido ao longo de todo o canal de São Sebastião, incluindo Ilhabela, que fica bem de frente para o porto. O relatório foi elaborado por um grupo de 16 pesquisadores, sob coordenação do Centro de Biologia Marinha da Universidade de São Paulo (Cebimar-USP), que é vizinho da Baía do Araçá.
O projeto está dividido em quatro fases. Em dezembro de 2013, o Ibama concedeu licença prévia para as fases 1 e 2, que incluem a construção de três berços e de um terminal multicargas. Cinco meses depois, a Procuradoria da República em Caraguatatuba e o Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema), do MPE no litoral norte, entraram com uma ação civil pública contra a liberação, citando como réus o Ibama e a Companhia Docas de São Sebastião, estatal responsável pelo porto. Em julho de 2014, o juiz federal Ricardo Nascimento concedeu liminar suspendendo a licença até que o processo seja julgado.
Impactos cumulativos. A promotoria do Gaema entende que o estudo de impacto ambiental (EIA) apresentado pela Companhia Docas e aprovado pelo Ibama não é satisfatório. Um dos questionamentos levantados é que os impactos do projeto foram avaliados de maneira isolada, sem levar em conta os efeitos cumulativos com outros empreendimentos da região, como a duplicação da Rodovia dos Tamoios e ampliação das atividades de petróleo e gás.


A Companhia Docas disse não ter recebido oficialmente o relatório do Cebimar. "A



Companhia demonstra estranheza ao ser informada da existência de um parecer técnico emitido por um órgão sem poder licenciador, ao qual não compete a análise de impactos ambientais do processo de licenciamento", afirmou, por meio de nota.

Foto: Guilherme Pinto - www.panoramio.com



(Herton Escobar) -  As informações são do jornal - O Estado de S. Paulo.

postado em 10/05/2015 10:49


AQUECIMENTO DO PLANETA SUPERANDO NÍVEIS DO SEC. XX. - ABRIL/2015...


A temperatura global média sobre superfícies terrestres e oceânicas de Abril de 2015 foi o quarto mais alto para o mês desde manutenção de registros começaram em 1880. O ano-to-date (janeiro-abril) a temperatura global média foi recorde.
No mês de abril, a temperatura média em superfícies terrestres e oceânicas globais foi de 1,33 ° F (0,74 ° C) acima da média do século 20. Esta foi a quarta mais elevada para abril no registro 1880-2015.
A abril globalmente média temperatura da superfície terrestre foi 2,00 ° F (1,11 ° C) acima da média do século 20. Este foi o 10º maior para abril no registro 1880-2015.
A abril globalmente média da temperatura da superfície do mar foi de 1,08 ° F (0,60 ° C) acima da média do século 20. Esta foi a maior para abril no registro 1880-2015, superando o recorde anterior de 1998 por 0,05 ° F (0,03 ° C).

A extensão média do gelo do mar do Ártico em abril foi de 310.000 milhas quadradas (5,5 por cento) abaixo da média 1981-2010. Esta foi a segunda menor extensão desde que os registros começaram abril em 1979, de acordo com análise por nacional da neve e do gelo Data Center com base em dados da NOAA e NASA. Esta medida era 30.000 milhas quadradas maior do que a pequena extensão recorde de abril, que ocorreu em 2007.


Gelo da Antártida mar durante abril foi de 640.000 milhas quadradas (22,4 por cento) acima da média 1981-2010. Este foi o maior abril Antarctic extensão do gelo marinho no recorde, superando o recorde de grande extensão anterior abril de 2014 por 10.000 milhas quadradas.
Segundo dados da NOAA analisados ​​pela Rutgers neve global Lab, a extensão da cobertura de neve Hemisfério Norte durante abril foi de 50.000 milhas quadradas abaixo da média 1981-2010. Este foi o menor abril Hemisfério Norte extensão da cobertura de neve 22 no período da ficha 49 anos. Eurasia tinha uma extensão capa de abril neve um pouco maior do que a média, enquanto a América do Norte teve sua 15ª menor.
Destaques globais: Year-to-date (janeiro-abril de 2015)
Durante janeiro-abril, a temperatura média em superfícies terrestres e oceânicas globais foi de 1,44 ° F (0,80 ° C) acima da média do século 20. Esta foi a maior para janeiro-abril no registro 1880-2015, superando o recorde anterior de 2010 por 0,13 ° F (0,07 ° C).
Durante janeiro-abril, a temperatura da superfície da terra globalmente a média foi de 2,66 ° F (1,48 ° C) acima da média do século 20. Esta foi a maior para janeiro-abril no registro 1880-2015, superando o recorde anterior de 2007 por 0,05 ° F (0,03 ° C)
Durante janeiro-abril, a temperatura da superfície do mar globalmente média foi de 0,99 ° F (0,55 ° C) acima da média do século 20. Este empatado com 2010 como o segundo maior para janeiro-abril no registro 1880-2015, arrastando 1998 por 0,04 ° F (0,02 ° C).

Para a análise alargada de padrões globais de temperatura e precipitação, por favor consulte o nosso relatório completo abril.

SITE: NOAA SCIENCE...

segunda-feira, 25 de maio de 2015

ALEMANHA PROCURA JOVENS BRASILEIROS COM PROJETOS DE SUSTENTABILIDADE

ALÉM DE VIAGEM DE TRÊS MESES PARA O PAÍS, VENCEDORES SÃO COLOCADOS EM CONTATO COM IMPORTANTES PESQUISADORES DA ÁREA

O Ministério Federal da Educação e Pesquisa da Alemanhaestá com inscrições abertas para a competição “Green Talents - Fórum internacional de projetos com alto potencial para a inovação e sustentabilidade”.

Todos os anos, o governo alemão seleciona 25 jovens pesquisadores de até 32 anos. Os "Green Talents", como são chamados, vêm de diversos países e disciplinas científicas. Selecionados por um júri de especialistas alemães, os vencedores ganham acesso exclusivo à elite de pesquisa na área.
A premiação de 2015 inclui a participação em um fórum científico, com duração de duas semanas, entre outubro e novembro, com todas as despesas pagas. Neste período, os pesquisadores terão a oportunidade de fazer um tour pelos bastidores dos principais centros de pesquisa e desenvolvimento da Alemanha, como Fraunhofer FOKUS, Henkel AG, Ecologic Institute e Berlin Centre of Competence for Water.
Os selecionados apresentarão ainda os seus trabalhos pessoalmente, em reuniões individuais com especialistas de sua escolha, além de ter acesso à “Rede Green Talents”, formada por 130 empreendedores de mais de 40 países, que atuam em desenvolvimento sustentável. Para completar, em 2016, os jovens terão estadia de pesquisa com duração de até três meses, totalmente custeada, em uma instituição da escolha do vencedor.
Na edição do ano passado, a competição premiou a mineira Tatianna Mello Pereira da Silva, de 27 anos, que impressionou o júri com seu projeto de pesquisa — um levantamento sobre motivos que impedem o avanço da Política Nacional de Resíduos Sólidos no Brasil.
Os candidatos têm até o dia 2 de junho para enviar as suas inscrições pela internet. Não é preciso saber falar alemão, só inglês.

NA EDIÇÃO DE 2014, A COMPETIÇÃO PREMIOU A MINEIRA TATIANNA MELLO PEREIRA DA SILVA (FOTO: DIVULGAÇÃO)
18/05/2015 15h31 - ATUALIZADA EM: 18/05/2015 15h36 - POR ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE

segunda-feira, 18 de maio de 2015

DEP. MARIANA CARVALHO (PSDB) - Relatora - APROVA - COMISSÃO DE EDUCAÇÃO - REGULAMENTAÇÃO PROFISSIONAL



 EDITORIAL - MAIO/2015

A PL 2664/11 - DEP. ARNALDO JARDIM, foi aprovada na Comissão de Educação, onde a sua Relatora foi a Dep. Mariana Carvalho (PSDB). A participação da Associação Paulista dos Gestores Ambientais - APGAM, enviando para a Assessoria da Dep. Mariana Carvalho, os documentos produzidos em Belo Horizonte em parceria com as associações de Gestores Ambientais do Piaui e Minas Gerais, e participação de mestres doutores (EMENDA). E recentemente o documento produzido no 1º Encontro de Gestores Ambientais, realizado no mês de Dezembro na ESALC. Os agradecimentos são necessários a Associação Brasiliense dos Gestores Ambientais - ABGAM na pessoa de seu Pres. Elmar Magalhães, que contribuiram junto ao gabinete da Dep. Mariana Carvalho (PSDB), a ANAGEA pela proposição do projeto lei 2664/11 do Dep. Arnaldo Jardim. E fica a disposição da Associação Paulista dos Gestores Ambientais - APGAM em colaborar, e as nossas proprias expectativas de ações em outras frentes que julgamos importantes para a Regulamentação Profissional dos Gestores Ambientais.

NOTA: Estamos recebendo propostas de participação na diretoria da Associação Paulista dos Gestores Ambientais - APGAM , para o proximo triênio 2016 a 2019. Atuar em qualquer dos municipios do Estado de São Paulo, nos projetos e contribuições sociais e culturais.

Contatos: aapgam@gmail.com - indicando nome e região de domicilio..

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO PROJETO DE LEI No 2.664, DE 2011 Regulamenta o exercício da profissão de Gestor Ambiental. Autor: Deputado ARNALDO JARDIM Relatora: Deputada MARIANA CARVALHO I – RELATÓRIO O projeto de lei em exame tem por objetivo regulamentar o exercício da profissão de gestor ambiental. Adota a forma usual das proposições voltadas para a regulamentação de exercício profissional, muitas delas transformadas em norma jurídica. Especifica a profissão, estabelece requisitos de formação e lista as atribuições de exercício privativo. Não se refere, porém, às formas e instâncias de fiscalização do exercício profissional. Segundo o autor, “a regulamentação da profissão de Gestor Ambiental repara uma distorção presente nas políticas públicas para a área. Com sua formação em Ciências Humanas, Exatas e Biológicas, esse profissional está preparado para contribuir na solução de problemas ambientais decorrentes de ações humanas e outras advindas de fenômenos naturais. O gestor ambiental, sem dúvida, está preparado para contribuir com o desenvolvimento sustentável, sinônimo também de soberania do País sobre os recursos naturais, de desenvolvimento científico e tecnológico, com a igualdade social.” Inicialmente a proposição foi distribuída apenas às Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP) e Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC). Em despacho de 11 de outubro de 2013, o Presidente da Câmara dos Deputados, Deputado Henrique Eduardo 2 Alves, em atendimento ao requerimento nº 8.742/2013, procedeu à revisão do despacho inicial e determinou que a matéria fosse também apreciada pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS) e por esta Comissão de Educação (CE). A tramitação dá-se conforme o disposto no art.24, II do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. A apreciação é conclusiva por parte das comissões. Cumpridos os procedimentos e esgotados os prazos, não foram apresentadas emendas à proposição. Nesta Comissão, o projeto chegou a receber parecer favorável, com emenda, oferecido pelo então Relator, Deputado Stepan Nercessian, em novembro de 2014. Sua manifestação, porém, não foi apreciada pelo colegiado. Iniciada a atual legislatura, foi a proposição redistribuída para a presente Relatora. É o Relatório. II – VOTO DA RELATORA Esta Relatora manifesta concordância com os termos do parecer exarado pelo Relator anterior. De fato, o mérito da matéria é, em sua quase totalidade, da competência da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP) e da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS). A Comissão de Educação deve apreciar especificamente a questão dos requisitos de formação. De acordo com o último Censo da Educação Superior divulgado pelo Ministério da Educação, o Brasil contava, em 2013, com 302 cursos de tecnólogo em gestão ambiental, dos quais 285 presenciais. Nesse ano, esses cursos formaram quase 10 mil profissionais. Há, portanto, uma considerável rede de formação na área, gerando um número substantivo de profissionais a cada ano. No entanto, a gestão ambiental também pode ser objeto de formação em campos do saber correlatos, inclusive em cursos de graduação que conduzem ao diploma de bacharel, associados a cursos de 3 pós-graduação. Dependendo da natureza ou conteúdo do projeto ambiental em questão, pode ser importante que o seu gestor, além de formação interdisciplinar necessária à ação de gestão propriamente ambiental, tenha um aprofundamento específico em sua formação acadêmica de acordo com as necessidades do projeto. Nesse ponto, profissionais formados em cursos superiores de Ciências Biológicas, Geografia, Economia, Sociologia, Urbanismo e Engenharias podem ser lembrados. Além disso, independentemente da formação inicial em nível de graduação, muitos profissionais se formam para a gestão ambiental em nível de pós-graduação. Assim, como bem apontou o relatório sobre a matéria anteriormente apresentado a esta Comissão, faz sentido propor nova redação ao art. 3º, para que sejam admitidos nessa profissão os portadores de diploma de curso superior em gestão ambiental e de cursos de áreas do conhecimento correlatas que assegurem a formação interdisciplinar indispensável ao exercício da gestão ambiental, associados a certificados ou diplomas de cursos de pós-graduação. Tendo em vista o exposto, voto pela aprovação do projeto de lei nº 2.664, de 2011, com a emenda anexa. Sala da Comissão, em de de 2015. Deputada MARIANA CARVALHO Relatora