segunda-feira, 21 de março de 2016

ONDE ESTA O SEU PROJETO? NO PÓ DA PRATELEIRA DA BIBLIOTECA! VAI DEIXAR LÁ...


Os movimentos em torno da formação em Gestão Ambiental produziram diversos caminhos. A principio para formalização acadêmica dos Gestores Ambientais, e posteriormente para a sua personalização acadêmica e profissional. E neste inicio caminhamos sobre atropelos naturais para compreender a relação de um curso ou formação instituída pelo Ministério da Educação – MEC, seu espaço acadêmico, sua adequação ao mercado profissional, questões de independência e maturação junto às formações de ciclo 
imediato. Após Rio 92 as discussões ambientais 

Foto (1): Apresentação do Projeto Cabuçu para os conselheiros de saude - Hospital São Luiz Gonzaga - Dra. Regiani Carvalho - Depto de Poluição Atmosférica - FMUSP.

ficaram mais presentes no cotidiano dos noticiários oferecendo e buscando amplitude nas inovações, apropriações urgentes de novos fundamentos, programas para atender o desenvolvimento contemporâneo, e guardar o planeta para as próximas gerações. Diante deste quadro em 2009, iniciamos a instalação da Associação Paulista dos Gestores Ambientais – APGAM e contribuímos para formações de outras Associações e desejamos contribuir para que todos os Estados tenham a sua representação independente para que possam atuar de forma pragmática dentro das ações de cunho ambiental, social, saúde e de cultura de sua região. E a Associação Paulista dos Gestores Ambientais – APGAM, nestes 06 anos tem contribuído com os Movimentos que se aproximam da APGAM para divulgação ou participação nos eventos acadêmicos ou profissionais. E neste mês merecidamente estamos finalizando um ciclo de pesquisa, e formação de um “DIAGNÓSTICO DE SAUDE AMBIENTAL” que teve seu inicio no primeiro semestre de 2014 com uma parceria com o Departamento de Poluição Atmosférica da Faculdade de Medicina de São Paulo – FMUSP. 
Com a supervisão da Dra. Regiani Carvalho e pesquisa realizada com acadêmicos de Biologia do Instituto Federal de São Paulo e diretores da Associação Paulista dos Gestores Ambientais - APGAM: Ga. Jose Ramos de Carvalho, Ga. Rozima Araujo  e participação colaborativa do Ga. Fransueldo Pereira com que realizamos igualmente a fundação do “Movimento” da Agenda 21 do Vale do Rio Cabuçu. Às Associações de Moradores ganharam um

Foto (2): Diretores APGAM, CICAS, galera da cultura, alunos de Engenharia Ambiental - FMU - Apresentação em campo do Bio. Douglas Rene (Projeto Cabuçu - FMUSP) - Instituto Federal de São Paulo.

 instrumento a principio de união, posteriormente de comunicação em grupo, e descobrimos outra face de caráter e importância ambiental, à relação direta com a “Cultura”, pois ofereceu a linguagem, comportamento e credulidade. Este projeto da FMUSP apresentou o CICAS – Centro Independente de Cultura Alternativa e Social, e igualmente o Centro Cultural e Ambiental – Chico Mendes (Guarulhos) que foram imprescindíveis na colaboração técnica e social da composição do Projeto Cabuçu - FMUSP.

A Associação Paulista dos Gestores Ambientais - APGAM dentro do âmbito do Estado de São Paulo, esta a disposição como instrumento jurídico para colaborar com o seu projeto de Gestão Ambiental, não precisa ser sócio, não deixe os seus ideais em uma prateleira de biblioteca, seu bairro, sua cidade, não merecem! Neste cenário de crise pesquise os editais talvez tenha um bem próximo de sua região. Inclusive se não for do Estado de São Paulo, procure os Movimentos ou Associações do seu Estado. Detalhe, se o seu Estado não tiver uma Associação de Gestores Ambientais constituída com CNPJ com nome próprio  
Foto (3): Coração Roxo - Tradescancia Palida - plantas retiradas do Biológico da USP e transplantadas no Viveiro do Centro Cultural e Ambiental - Chico Mendes/Guarulhos. (Biologa - Danielle Marques)

e independente, a sua responsabilidades compartilhadas ganham ainda maiores horizontes, NÃO seria importante criar um bom grupo de colegas e dar vida a este futuro de ações.


Envie o release do seu projeto, o sigilo é preservado, e o seu desejo, ou do seu grupo de colegas acadêmicos ou Profissionais. Participem! 

Contato somente por E-mail: aapgam@gmail.com ou FACE - Associação Paulista dos Gestores Ambientais.


Texto e fotos: Ga. Ramos de Carvalho.

domingo, 3 de janeiro de 2016

BONS PROJETOS AMBIENTAIS, SOCIAIS E CULTURAIS EM 2016.


NESTE ANO NOVO QUE SE INICIA DESEJAMOS A REALIZAÇÃO PLENA DOS NOSSOS PROJETOS: AMBIENTAIS , SOCIAIS, CULTURAIS, SAÚDE, E ESPECIALMENTE EM FAVOR DOS PROFISSIONAIS E ACADÊMICOS DE GESTÃO AMBIENTAL.

UM ANO PARA CULTIVAR E AMPLIAR OS NOSSOS COLETIVOS ESTADUAIS E ACADÊMICOS.

SUCESSOS A TODOS!

Foto/Ilustração - Comunidade São Rafael - Município de Guarulhos/SP - monitoramento de áreas de alagamento e enchentes - Ciclo el-ninho - Jan/2016 - parceria técnica - APGAM..

domingo, 13 de dezembro de 2015

APGAM COLABORA NA INSTALAÇAO DE AUDIÊNCIA PUBLICA NA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE SÃO PAULO


 A Associação Paulista dos Gestores Ambientais - APGAM conquistou varias ações em favor do reconhecimento profissional do Gestor Ambiental. Tivemos importantes vitorias incentivando colegas na construção de suas associações estaduais, para que de fato atuem em favor de sua população, e particularmente de suas próprias comunidades. Quantas possibilidades e participações efetivas podemos contemplar. E em nenhum momento abdicamos dos instrumentos jurídicos da associação, apesar da pouca adesões dos próprios Gestores Ambientais, porque sempre julgamos que as ações mais importantes, é disponibilizar a instituição que pertencem de fato aos Gestores Ambientais, e sua própria pessoa jurídica para se manifestar a favor das questões sociais, ambientais, culturais, saúde em seus projetos ambientais. O quanto aprendemos durante estes ultimos seis anos de muito trabalho e dedicação de poucos, e chegamos a esta acensão produtiva e confiança técnica de importantes setores da orbita ambiental do Estado de São Paulo. Estes resultados demonstram as nossas aptidões como profissionais formados em Gestão Ambiental: Tecnólogo, Bacharel ou Técnico. A Associação Paulista dos Gestores Ambientais - APGAM - não mudou uma virgula desde a sua fundação em seus objetivos e metas expressas em seu "estatuto". E neste momento de mais uma vitoria com uma luta cerrada neste seis últimos meses, estamos CONVIDANDO novos colegas Gestores Ambientais para compor a nossa próxima DIRETORIA em seu novo Triênio junto seu corpo associativo. É com este nível de trabalho, futuros projetos e ação voluntária que contamos com Gestores ambientais que de fato fazem a diferença e desejam participar... enviar - e-mail: aapgam@gmail.com 

Agradecimentos ao Ga. Fransueldo Pereira da Silva - Presidente, que sempre abraçou as nossas causas, oferecendo sempre liberdade nas ações sociais, ambientais e politicas. As vitorias alcançadas devem a dedicação de alguns diretores, porém o Ga. Rozima Araujo - Diretor Institucional, sempre observador e atento para que as informações técnicas, sociais ou politicas caminhassem sempre da melhor maneira possível, independente de cores partidárias ou politica. 
Vitoria de todos! Agora, voltamos para trincheira da Regulamentação Profissional, porém continuamos firmes, a disposição e colaborando com as comunidades deste nosso Estado de São Paulo. 
segue texto..

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentávelrealizou nesta terça-feira, 1º/12, audiência pública para tratar da preservação do rio Cabuçu de Cima, na divisa entre os municípios de São Paulo e Guarulhos. O encontro ocorreu por iniciativa da deputada Clélia Gomes (PHS). Com a ocorrência de fenômenos climáticos, que incluem a ação do El Niño, que tende a ser vigorosa, e as chuvas previstas em alto volume, "a cabeceira vai encher, e o rio vai transbordar", alertou Clélia, que abriu a palavra a moradores e entidades civis da região, bem como a técnicos do setor (APGAM). Eles denunciaram como irregular a ocupação do entorno do rio por empresas, em local que seria destinado a um piscinão, para a contenção das águas. Os moradores lembraram a enchente que em 1991 arrasou áreas do Parque Edu Chaves, provocando doenças e mortes e levando à mobilização que resultou na canalização do rio, e disseram-se "desesperados com o fantasma de novas enchentes", uma possibilidade que se potencializa com a instalação de empresa de manuseio de resíduos da construção civil e de um estacionamento de caminhões ao longo do trecho canalizado.Essas empresas teriam movimentado grande volume de terra para terraplenagem e não possuiriam documentação que autorize sua instalação no local. Ainda de acordo com as denúncias, implantadas a cinco metros de distância do rio e ocupando áreas de acomodação das águas, as empresas estariam alterando as condições de drenagem. 


"A preocupação dos moradores é pertinente, e podem ser esperadas enchentes nessas regiões", confirmou Wolney Castilho, pesquisador do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).
 

Entre outros convidados para a audiência, o delegado Paulo Guidio Peres Filho, da Delegacia de Meio Ambiente, afirmou haver indícios de crime ambiental. "Nós nos propomos a iniciar um procedimento para a apuração desses fatos", declarou.
 

Da mesma forma, o coronel José Roberto Rodrigues Oliveira, secretário-chefe da Casa Militar e coordenador da Defesa Civil estadual, e o major Paulo Henrique Lopes de Carvalho, da Polícia Ambiental, colocaram-se à disposição da comunidade.
 

É preciso saber quem autorizou a instalação de empresas no local, se é que essas autorizações existem, observou a deputado Clélia Gomes. Ela se comprometeu a ser "uma pedra no sapato para levar a fundo essa questão".
 

Também participaram do evento os deputados Ana do Carmo, Marcos Martins e Alencar Santana, do PT, e Chico Sardelli, do PV. "Espero que essa luta contra o capitalismo selvagem traga resultados positivos", disse Sardelli. "O que espanta é que as obras ali não são pequenas, não tem como serem construídas e ninguém ver. Não podemos compactuar com isso", declarou Santana.

Texto e fotos: Assessoria Juridica - Deputada Estadual Clélia Gomes

COP 21 – O DOCUMENTO DO FUTURO DA VIDA NO PLANETA TERRA.


Depois de 20 anos de negociações, impasses, avanços tímidos e fracassos espetaculares, 195 países e a União Europeia produziram neste sábado nos arredores de Paris aquele que talvez seja o documento mais importante do século XXI: o acordo universal que define como a humanidade combaterá o aquecimento global nas próximas décadas. A COP21, ou vigésima primeira Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança Climática, adotou às 19h26 de sábado (16h26 em Brasília) no parque de exposições de Le Bourget, sob uma prolongada salva de palmas, um pacote de 31 páginas. Ele contém um texto de 12 páginas, o Acordo de Paris, e uma decisão que detalha como o acordo será implementado. Juntos, os dois documentos formam uma espécie de manual de reorientação da economia mundial. Eles sinalizam, ainda que de forma muito preliminar, que a farra desbragada das emissões de gases de efeito estufa precisa chegar ao fim em algum momento deste século. Para os otimistas, o acordo toca o sino do fim da era dos combustíveis fósseis.
“Hoje nós podemos olhar nos olhos de nossos filhos e netos e dizer que demos as mãos para fazer um planeta mais habitável”, disse o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon.
“O acordo traz os pontos essenciais e temos uma boa base para ampliar a ambição no futuro”, disse a ministra do Meio Ambiente do Brasil, Izabella Teixeira, elogiando a “diplomacia do carbono” do Brasil. Izabella afirmou que o acordo é plenamente satisfatório para o Brasil e que todas as demandas do país foram contempladas.
O objetivo declarado do Acordo de Paris é “conter o aumento da temperatura média global em bem menos do que 2oC acima dos níveis pré-industriais e envidar esforços para limitar o aumento de temperatura a 1,5oC acima dos níveis pré-industriais, reconhecendo que isso reduziria de maneira significativa os riscos e os impactos da mudança climática”. Trata-se da tradução prática do objetivo de evitar a “interferência perigosa” da humanidade no sistema climático, sacramentado em 1992 na Convenção do Clima da ONU, assinada no Rio.
A menção à meta de 1,5oC emerge como a grande vitória política da COP21. Ela foi obtida graças à ação conjunta dos países insulares, que serão condenados à extinção no longo prazo pelo aumento do nível do mar resultante de um aquecimento de 2oC. Reunidos numa aliança chamada Coalizão da Alta Ambição, coordenada pelas Ilhas Marshall, os países-ilhas e os países vulneráveis conseguiram o apoio dos Estados Unidos, da União Europeia e – de última hora – do Brasil para isolar China, Índia e Arábia Saudita, que se opunham a esse objetivo. Um artigo criando um mecanismo de perdas e danos, para apoiar os países mais vulneráveis em relação a impactos que não podem mais ser evitados e aos quais não é possível mais se adaptar, também ficou no acordo. Em compensação, um ponto central do texto acabou ficando de fora: a menção ao objetivo de longo prazo de descarbonizar a economia em 2050, ou de atingir a neutralidade de carbono, ou de cortar no mínimo 70% das emissões mundiais de gases-estufa até a metade do século. A meta de temperatura não vem acompanhada de um roteiro dizendo como o mundo pretende chegar a menos de 2oC ou a 1,5oC, o que enfraquece a perseguição desse alvo. Cientistas e ambientalistas consideravam a chamada visão de longo prazo um guia essencial para um outro dispositivo, que é o pulo do gato do Acordo de Paris: o chamado mecanismo de ambição, ou “torniquete”.
A ideia, em resumo, é a seguinte: como as metas de redução de emissões (INDCs), apresentadas voluntariamente até agora por 188 países, são incapazes de segurar a temperatura no patamar necessário, será preciso fazer ajustes nelas a cada cinco anos, a partir de 2023. Esses ajustes precisariam de um referencial, que saiu do texto: tudo o que ficou como menção é que as emissões precisarão chegar ao pico “o quanto antes” e que um equilíbrio entre as emissões de carbono e o sequestro precisará ser atingido “na segunda metade do século”. A polêmica questão do financiamento climático, que até o último minuto de negociação ameaçou levar Paris a pique, foi resolvida como costuma ser em negociações desse tipo: de forma salomônica. Ficou no texto da decisão da COP, mas não no texto do acordo, que os US$ 100 bilhões por ano que os países desenvolvidos prometeram aportar para ações de combate à mudança do clima e de adaptação nos países em desenvolvimento serão um piso. Uma nova cifra, que vá além disso, só será definida em 2025. Isso representa uma perda para os países em desenvolvimento, que queriam ver uma indicação do financiamento pós-2020 na mesa em Paris. Por outro lado, representa uma perda também para a posição dos desenvolvidos, que ameaçaram na noite de sexta-feira tirar os US$ 100 bilhões da mesa se não conseguissem aumentar a base de doadores para incluir países emergentes. Tiveram de se contentar com um “encorajamento” a “outras partes” para aumentar voluntariamente seus esforços de financiamento.
As duas plenárias do sábado, a da manhã e a da noite, tiveram clima de festa, com ministros e delegados sorrindo e tirando selfies antes da chegada de Fabius, acompanhado do presidente da França, François Hollande, e do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon. À noite, juntou-se ao grupo o ex-vice-presidente dos EUA Al Gore, o mais ilustre militante da causa climática. Fabius disse que o novo texto, “o nosso texto”, representava “o melhor equilíbrio possível”, e produzia um acordo “diferenciado, justo, durável e legalmente vinculante, fiel ao mandato de Durban” – em referência à reunião na África do Sul, em 2011, que produziu o roteiro para o primeiro acordo climático que inclui todos os países do mundo. A plenária de noite foi atrasada em quase duas horas. Um rumor dava conta de que os EUA teriam descoberto um erro no texto – um verbo conjugado num tempo que amarraria o país a metas de corte de emissões legalmente vinculantes, algo que o país não aceitaria porque não conseguiria aprovar no Congresso. O erro de fato existia, mas Fabius atribuiu-o a um problema “estritamente material”, e o verbo foi corrigido no texto. “Ele adotou o texto e ninguém reclamou”, disse o embaixador brasileiro Luiz Figueiredo, que teve papel importante na última semana de negociação.
O principal temor de uma surpresa de última hora – a oposição ao acordo durante a plenária – não se confirmou. O G77, bloco dos países em desenvolvimento, aprovou o documento sem reservas, e até mesmo a Índia, considerada no começo da COP o potencial vilão das negociações, chamou o acordo de “histórico”. A Nicarágua reclamou do texto de forma protocolar, chamando de “antidemocrático” o elogiadíssimo processo de condução da presidência francesa. No entanto, nem ela, nem a Venezuela, o país que estragou a festa em Copenhague, em 2009, bloqueando a decisão final, obstruíram a adoção. “Podemos encher Paris novamente de vida e de esperança”, disse a chefe da delegação venezuelana, Claudia Salerno, em alusão aos atentados terroristas de novembro na capital da França.
“Todo mundo lembra de mim por Copenhague”, disse Salerno, com um sorriso, emendando que as coisas mudaram de lá para cá. Em seguida, Salerno anunciou a deposição da INDC da Venezuela, recebendo aplausos da plenária.
A sociedade civil global reagiu bem ao acordo, em especial à menção aos esforços para limitar o aquecimento global em 1,5oC, desde que aliada à revisão de metas. “É também um sinal de que os governos estão se comprometendo a finalmente se alinharem à ciência do clima”, declarou Samantha Smith, líder da campanha global de clima do WWF.
Porém, as organizações não-governamentais destacam a necessidade de acompanhar a implementação do acordo e pressionar governos e setor privado para que o tratado seja cumprido. “As metas de emissões sobre a mesa não são grandes o suficiente, e o acordo não faz o suficiente para mudar isso”, disse Kumi Naidoo, diretor-executivo do Greenpeace internacional. Mesmo assim, prosseguiu Naidoo, “o acordo é o começo do fim da era dos combustíveis fósseis.”
CLAUDIO ANGELO
CÍNTYA FEITOSA
COM ALÍVIO, DO OC, EM PARIS
Fonte: Observatoriodoclima.org


sábado, 21 de novembro de 2015

Tragédia de Mariana: lama que arrasou rios ameaça o ecossistema marinho

Pelos cálculos do Ibama, a avalanche de lama que riscou do mapa o distrito de Bento Rodrigues depois do rompimento da barragem da Samarco na cidade mineira de Mariana terminará seu percurso nesta sexta-feira, no mar do Espírito Santo. Como a chegada dos rejeitos de mineração ao Oceano Atlântico depende do traçado do leito do rio, a velocidade pode variar - e adiar o fim do trajeto para domingo. É apenas uma questão de tempo, contudo, para que os incalculáveis prejuízos ambientais já provocados pela tragédia de Mariana atinjam também a vida marítima. E transformem praias capixabas em um mar de lama. Especialistas ouvidos pelo site de VEJA afirmam que os prejuízos ambientais da tragédia são 'irreparáveis' - o impacto do desastre sequer pôde ser medido em sua totalidade quase quinze dias depois do rompimento das barragens. Como o Rio Doce deságua no Atlântico, a expectativa é que a lama se espalhe por seis quilômetros no mar, o que vai afetar os manguezais e as terras que cercam a desembocadura do rio, usadas para desova e reprodução das espécies. Além disso, os segmentos de lama vão afetar de duas formas o ecossistema marinho: sufocando os organismos que formam a base da cadeia alimentar, como os mexilhões, ou impedindo a penetração da luz solar, essencial para a fotossíntese de organismos como os fitoplânctons, que servem de alimento para os animais. O mesmo aconteceu ao longo do leito do Rio Doce - dezenas de espécies morreram asfixiadas pela lama. Mais grave: como a tragédia de seu justamente na época de reprodução dos peixes, as espécies mortas estavam lotadas de ovos. Isso pode provocar desequilíbrio na natureza em longo prazo, já que algumas espécies podem ser extintas.

Apesar da importância desses rios - o Doce é a quinta maior bacia hidrográfica brasileira - não havia, antes da tragédia, uma relação das espécies que habitavam o rio. Por isso, não será possível saber quais delas deixaram de existir por causa do desastre. "Sem peixes, sem invertebrados, sem sapos, rãs, pererecas, cobras ou pássaros, os insetos da região não terão predadores, o que vai gerar pragas", prevê o biólogo e pesquisador André Ruschi, diretor da Estação de Biologia Marinha Augusto Ruschi, de Aracruz (ES). Outro temor dos ambientalistas é o que essa lama chegue ao recife de corais de Abrolhos, a 250 quilômetros da costa do Espírito Santo. Se isso ocorrer, os rejeitos vão arrasar a fauna e a flora da região, que possui a maior biodiversidade do Brasil. Contudo, estudos do Ibama descartam esse risco até o momento. Para conter os danos e evitar que uma grande quantidade de rejeitos contamine o Atlântico, o Ibama informou que adotou três medidas: utilização de floculantes, para fazer com que os sedimentos que estão na superfície afundem, de forma a permitir a passagem de água limpa; a instalação de diques na barragem de Santarém, para evitar que as águas das nascentes fiquem sujas, e o uso de barreiras de contenção das áreas de estuário, ambiente de transição entre mar e rio, para fazer com que o material que fica na superfície não atinja os manguezais. Se a correnteza do mar estiver mais forte do que a onda do Rio Doce, ele mesmo pode se limpar dos rejeitos de minério. 
Caso contrário,eles ficarão concentrados próximos à costa. No verão, a tendência é o mar jogar os rejeitos para a praia. "Aí vai se tornar um mar de lama", alerta David Zee, professor de Oceanografia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj). Ambientalistas montaram ainda uma força-tarefa para retirar os ovos de tartaruga que estão próximos à foz do Rio Doce, e, assim, reduzir os possíveis impactos dos rejeitos para as espécies que vivem no local. No Espírito Santo, onde a lama chegou no início desta semana, os Ministérios Públicos Federal e Estadual criaram a operação Arca de Noé, para evitar a extinção das espécies que vivem no leito do rio. Com apoio de pescadores da região, todos os peixes encontrados foram retirados e levados para locais previamente definidos. Os prejuízos ambientais também se estendem para o solo dos distritos pelos quais os rejeitos de minério passaram. Segundo Marcus Vinicius Poliganano, coordenador do Projeto Manuelzão, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a terra ficou "totalmente infértil". 
Ele explica que a lama não tem matéria orgânica que possibilite vida - e que não há meio de remover a quantidade de rejeitos no solo. "Acho que Mariana vai ficar sempre na historia do Brasil e do mundo como uma cicatriz. Será sempre um alerta de que a gestão ambiental não pode ser uma agenda secundária", criticou. Até agora, a Samarco firmou um acordo com o Ministério Público Federal e o Ministério Público de Minas Gerais que estabelece o pagamento de 1 bilhão de reais para o custeio de medidas preventivas emergenciais, de contenção de danos e também para o pagamento de indenizações. A empresa também foi multada em 112 milhões de reais pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) de Mariana e em 250 milhões de reais pelo Ibama. O retrospecto, contudo, é desanimador: de acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), das multas aplicadas pelo Ibama entre 2009 e 2013, apenas 1,76% foi pago.


Reporter: NICOLE  FUSCO – VEJA ON LINE – 20/11/2015
Fotos: Editora Mundo Emissão / Noticias UOL / Globo.Com. /  Pesca Amadora.
Estruturação: Ga. Jose Ramos de Carvalho - Dir. APGAM

1o. Encontro Nacional de Gestão Ambiental em Estabelecimentos Assistenciais em Saude.


Para debater o planejamento e a implementação de atividades de gestão ambiental, profissionais de saúde de todo o Brasil participarão do 1º Encontro Nacional De Gestão Ambiental em Estabelecimentos Assistenciais em Saúde. Realizado pelo Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre (SINDIHOSPA), o evento ocorre dias 26 e 27 de novembro na capital gaúcha. Os painéis proporcionarão trocas de experiências entre estabelecimentos que já incluem a gestão ambiental como ferramenta essencial às suas práticas. Também serão apresentadas tecnologias disponíveis para o setor. “O evento quer ampliar o escopo de gestão ambiental voltada apenas ao gerenciamento de resíduos para uma visão sistêmica dentro dos princípios da sustentabilidade, buscando soluções ambientalmente adequadas, economicamente viáveis e socialmente justas”, disse o coordenador do Comitê de Gestão Ambiental do SINDIHOSPA, José Volnei Lapis Lopes. A programação começa quinta-feira (26), às 8h30, com a palestra Políticas Institucionais para Sustentabilidade. Entre os temas abordados, estão os modelos de Sistema de Gestão Ambiental, os aspectos regulatórios ambientais na área hospitalar e as edificações hospitalares sustentáveis. Na sexta-feira (27), serão abordados o Sistema de Tratamento de Efluentes Hospitalares, a sustentabilidade em Sistemas Utilitários e o Gerenciamento de Resíduos de Saúde. Com apoio da Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do RS (Fehosul), o encontro ocorre no Hotel Everest (Rua Duque de Caxias, 1357, Centro Histórico). As inscrições podem ser realizadas até 18 de novembro pelo site www.sindihospa.com.br/gestaoambiental. Após essa data, serão feitas somente na secretaria executiva, no local do evento, conforme a disponibilidade das vagas.
Os valores variam entre R$ 150 (profissional de instituição associada ao SINDIHOSPA e Fehosul), R$ 100 (estudantes), R$ 170 (profissional de instituição associada a outros sindicatos do Brasil) e R$ 200 (profissionais de Instituições não associadas).

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

2o. ENCONTRO NACIONAL DE GESTORES AMBIENTAIS - INCONFIDENTES - MINAS GERAIS

















O II ENAGeA objetiva construir um diálogo participativo entre os Gestores Ambientais de todo o território brasileiro para troca de experiências e saberes sobre interesses comuns da categoria. O evento abordará em suas discussões o Projeto de Lei que que regulamenta o exercício da profissão de Gestor Ambiental PL 2664/2011 e a Resolução nº 374, de 12 de Junho de 2015 (CFBio) que dispõe sobre a atuação do Biólogo em Gestão Ambiental. Além disso, objetiva-se neste evento a construção coletiva de Princípios e Diretrizes para os ENAGeA`s e para o Coletivo Nacional de Gestores Ambientais.

Gestão Ambiental - Conselho Federal de Química 
Resolução Normativa nº 259, de 16 de janeiro de 2015.
Define as atribuições dos profissionais que menciona e que laboram na área da Química do Meio Ambiente e do Saneamento Ambiental.

A Associação Paulista dos Gestores Ambientais - APGAM - participou do 1o. Encontro Nacional de Gestores Ambientais - ocorrido na ESALC/USP - entre tantas ações: criação de um documento alusivo ao Encontro, ações interativas por meio de um coletivo composto, onde conseguimos a instalação em parceria com Gestores Ambientais da cidade de Brasilia, constituir a Associação Brasiliense de Gestores Ambientais - ABGAM, presidida pelo Ga. Elmar Magalhães, e outra iniciativa no Estado do Maranhão. Os Encontros somam importantes diálogos, porém, devem reter a personificação exclusiva da formação, interatividade e experiências do profissional de Gestão Ambiental.

Hotéis e Pousadas em Inconfidentes/MG.
Hotel Bororó 
Av. Alvarenga Peixoto, 926 – Inconfidentes/MG
Tel: (35) 3464-1022

Pousada “O Caipira” 
Rod. MG 290 – Km 0 - Trevo de Inconfidentes
Bairro Santa Isabel – Inconfidentes/MG
Tel: (35) 3464-1411
Pousada Caminho da Fé
Rod. MG 290 – Km 45 – Próximo ao trevo de Inconfidentes
Bairro Santa Isabel – Inconfidentes/MG
Tel: (35) 9817-1465
Pousada Águas Livres 
Bairro dos Romas – Inconfidentes/MG
Tel: (35) 3464-1155
Pousada Martinelli 
Rua Bárbara Heliodora, 196 – Inconfidentes/MG
Tel: (35) 3464-1250 Cel: (35) 9957-5619

Vamos comparecer! Somar e ampliar o nosso coletivo...
foto/Ilustração: Organização do Evento...


Diretoria de Comunicação.