Iniciando o ano de 2020 às comemorações
dos 10 anos de Fundação da Associação Paulista dos Gestores Ambientais – APGAM ganhamos um “marco inicial” de presente para
apresentar á ARTE do GRAFITTE que estão ganhando as ruas e avenidas da Cidade de
São Paulo.
Temos leis rigorosas com relação
a poluição visual; onde eram fartos, os anúncios comerciais apagando com imensos
painéis comerciais o brilho e à arquitetura das nossas casas e dos pequenos prédios que ainda povoam o Centro
velho da cidade de São Paulo. Assim, o então Prefeito Gilberto Kassab sancionou
LEI especifica para coibir, organizar e proteger os elementos arquitetônicos de
nossa cidade. (Lei – Cidade Limpa).
Mas, infelizmente percebemos
especialmente na Avenida Paulista e outras ruas, que as lojas e suas grandes
marcas produzem ensaios que burlam a lei indiretamente misturando vitrines,
luzes com frentes abertas em um formato estrutural, o qual precisamos urgentemente
REVISAR a LEI. Porque luzes frenéticas se misturam lateralmente ao trafego de veículos,
e cruzando as atenções de pedestres e de motoristas. As calçadas antes ocupadas
por músicos, artistas e seus artesanatos em meio ao turismo paulistano, agora
trocado por imensos estacionamentos de bicicletas expondo suas MARCAS
misturadas a pedestres que visitam a cidade, à procura de nossa identidade e
olhar CULTURAL.
Porém, as manifestações em forma
de GRAFITTE em paredões antes obscuros produzindo um retrato urbano de uma metrópole
que contorna sua historia; esta arte dos pinceis, e das latas de spray estão
resgatando os sentimentos de sua gente, em cada ponto ou canto de nossa CIDADE..
Apresentando seus traços sociais; da galera do
“Baixo Augusta”, da Vila Madalena, da eterna São João, e das nossas periferias
e seus gritos diários. O “Pixo” sempre caminhou na navalha do ódio de alguns;
que motivou uma lei mais severa do município. Porém, vinculou a drenalina sob-riscos;
as vezes sem a menor noção de estar pilotando um formula 1 a 300 km, e bater de
frente com um paredão, sendo a prisão ou a morte por queda, ás opções
aventureiras para cravar a sua “Tatuagem Urbana”.
Mas, na outra ponta, os paredões
de prédios, ruas, avenidas, e as nossas lajes ganharam conceitos horizontais e
verticais de plantas apresentando novos contextos de composição de paisagem
urbana. As criticas e aprovações surgiram e a cidade encontrou utilidade sustentável
na procura de impermeabilizações perfeitas; e assim surgiram as famosas lajes
em “Hortas Urbanas”, a exemplo – Galeria do Rock, Shopping Eldorado e o Prédio
da Google, e os criticados, mas presentes paredões da Avenida 23 de Maio.
Estás criticas as “verticalizações
vegetais” ofereceu ao grafitte espaços
para os artistas do GRAFITTE já conhecidos na cidade de São Paulo, Brasil, e em
cidades dos EUA e Europa, a exemplo: Os Gemeos (Gustavo e Otavio), Kobra, Enivo,
Deko Farkas, Rui Amaral, Alex Vallari, entre outros.
Mas no “Cantinho Norte” da cidade
precisamente no mundo independente do antigo Coletivo CICAS – Jardins Julieta conheceram a arte daqueles que
igualmente alcançaram seus “Status”, e participaram do nosso grafitte da Agenda
21 do Vale do Rio Cabuçu contando o retrato no período, e inclusive atualíssimo,
por tanto lixo e seu já tradicional “assoreamento’, com as presenças: Mundano (Cingapura – Fernão dias), Cranio (CICAS), Denis
Evol, Spetto, Faik e outros que foram para os paredões do Rio Cabuçu de Cima.
Agora! Estabelecemos neste ano de
2020, nos paredões dos fundos das casas
do “Córrego Perene” afluente do Rio Cabuçu, numa manha de sol sobre a Curadoria
do Clésio (Magico) começamos a navegar; e expondo a arte e assinatura daqueles
que estão absolvendo os temas socioambientais que envolvem os nossos traços culturais
em meio a tantos joules de energia humana a procura de educação e qualidade de
vida ambiental. A exemplo, a galera da “arte e cultura” dão um show a parte na
presença, e nos diálogos. Exatamente igual à “pescadores em beira de rio”, comentam sobre
traços, tintas, eventos, e bastidores outros, com todo o velho SOL nas costas,
tudo caminha lento, com traços e composição pessoal, mas alguns traduzem mundos
de seus imaginários, um transe perfeito! Mas, depois retornam da drenalina dos
pincéis, ou do controle do jato de tinta dos Sprays, sem ter o direito de errar,
e na borrar o seu desejo, para também a exemplo da personalidade cultural de
nossa cidade, ter que contornar a sua arte final.
Todo este cenário vamos formar o “Grafitte”
a sua margem direita, e o Corredor Ecológico especifico com arvores frutíferas destinadas à AVIFAUNA, por conta das migrações diárias entre a Serra da Cantareira –
Parque Ecológico – Litoral Norte, ou Vale do Rio Tiete – Parque do Zoológico –
Litoral Sul – Mata Atlântica. Um desafio interessante. Vamos enfrente!!!
Texto/foto: Ga. Jose Ramos de
Carvalho
Ilustrações/Grafittes – Seus autores.
Foto das assinaturas acima..
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