quarta-feira, 3 de julho de 2013

Rio e São Paulo estão entre as cidades mais poluídas do mundo, diz OMS

Relatório divulgado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) nesta segunda-feira mostra que a poluição do ar chegou a níveis tão elevados que pode ameaçar a saúde dos que vivem nas metrópole. Segundo o levantamento, o desenvolvimento da economia está atrelado aos poluentes. Nações emergentes estão entre as mais poluídas, com Brasil incluso nesta lista. A cidade do Rio, que vai receber dois eventos mundiais e turistas do mundo inteiro --a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016--, e a capital paulista estão entre as mais poluídas do mundo. A OMS não fez exatamente um ranking, mas analisou relatório estaduais feitos, no caso do Brasil, em 2009. A comparação entre São Paulo e Rio de Janeiro não é totalmente possível. As redes de monitoramento das duas cidades são diferentes. Nos estudos considerados pela OMS, enquanto o Rio de Janeiro registrou uma média anual de 64 microgramas por metro cúbico, a capital paulista apresentou uma média de poluição do ar com 38 microgramas por metro cúbico, ou duas vezes mais ao ideal recomendado pela OMS. São Paulo se equipara a Paris e Buenos Aires em termos de poluição do ar, e está acima de Roma. A pesquisa, que englobou 1.100 cidades de 91 países, mostra as taxas de poluição por capital e cidades com mais de 100 mil residentes. A medição foi realizada entre 2003 e 2010. Nesse ranking final, o Brasil consta na 44ª posição. Estima-se que mais de 2 milhões de pessoas morram todos os anos devido a pequeníssimas partículas, quase imperceptíveis, presentes no ar. Mas, uma vez que se alojam no pulmão, podem causar o desenvolvimento de doenças no coração e no pulmão, entre outras. Segundo a OMS, estas partículas --comuns em diversas áreas urbanas-- se originam a partir da combustão presente nos veículos e em usinas de energia. O estudo conclui que a grande maioria das populações urbanas sofre uma exposição média anual a essas partículas de poluição maior do que o recomendado pela OMS. Enquanto a organização recomenda que o ar tenha poluição do ar de até 20 microgramas por metro cúbico, em algumas cidades o número chega a 300 microgramas por metro cúbico. Se a recomendação da OMS tivesse sido seguida, a organização estima que 1,09 milhão de mortes poderiam ter sido evitadas somente em 2008. Os dados usados no estudo foram obtidos a partir de fontes nacionais ou de cidades específicas, e são baseados no monitoramento da qualidade do ar realizado pelas cidades. As medições desconsideraram regiões industriais, que poderiam levar a dados superestimados. As medições foram feitas entre 2003 e 2010, sendo que a maioria é do período entre 2008 e 2009. Ahvaz, no Irã, lidera o ranking das cidades mais poluídas, seguida de Ulan Bator (Mongólia) e Sanandaj (Irã).

Estado
Região
Média anual de material particulado (2009)*
Fonte
RJ
Região Metropolitana do Rio de Janeiro
63,7
SP
Região de Cubatão
48,3
SP
Região de Campinas
38,5
SP
Região Metropolitana de São Paulo
38,17
PR
Região Metropolitana de Curitiba
29
SP
Região de Sorocaba
28
SP
Região de S. José do Rio Preto
28
SP
Região de Ribeirão Preto
28
RJ
Região de Volta Redonda
27,5
SP
Região de Araraquara
27
SP
Região de Araçatuba
26
MG
Betim
22,1
SP
Região de S. José dos Campos
21
SP
Região de Marília
21
MG
Belo Horizonte
20
MG
Ibrité
17,5
SP
Região de Presidente Prudente
16
*PM10, 10 micrômetros de diâmetro ou menos

SAÚDE
O objetivo da OMS é uma maior consciência dos riscos à saúde causados pela poluição do ar, a implementação de políticas efetivas e acompanhar de perto a situação nas cidades. A OMS espera que uma reduza a média anual de 70 microgramas por metro cúbico de PM10 (material particulado com 10 micrômetros ou menos) para 20 microgramas por metro cúbico de PM10 diminua em 15% a mortalidade.
"A poluição atmosférica é um grave problema de saúde ambiental. É vital que aumentemos os esforços para reduzir o impacto na saúde que ela [a poluição atmosférica] cria", afirmou a diretora de Saúde Pública e Meio Ambiente da OMS, Maria Neira.

PUBLICIDADE SÃO PAULO.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

1º. Seminário de Gestão Ambiental da Bacia Tietê Cabeceiras - PL 249/2011

Com uma participação assídua dos Acadêmicos, graduados e de outros profissionais que apoiam o movimento em favor da regulamentação profissional dos Gestores Ambientais. Neste dia 16/05/2013 realizamos as 19:00 hs o 1º. Seminário de Gestão Ambiental da Bacia Tietê Cabeceiras, nas dependências do Teatro Adamastor – Centro de Guarulhos/SP. O Seminário teve como base, o dialogo, e apresentação a PL 249/2011 do Ver. Romulo Ornelas (PT) do município de Guarulhos, que trata especificamente da inserção profissional do Gestor Ambiental na administração municipal da cidade de Guarulhos. O Seminário teve seu inicio com a palestra do Vereador Romulo Ornelas (PT), que citou a importância da área ambiental, e as preocupações da atual administração do Prefeito Sebastião Almeida, em viabilizar os melhores conceitos nos projetos, e especialmente as suas variáveis ambientais, e a participação ativa do profissional de Gestão ambiental, inclusive citando a sua participação nas ações de políticas publicas fornecendo qualidade aos projetos socioambientais. E concluiu que a categoria tem que se mobilizar no sentido pratico criando movimentos direcionados as  suas revindicações profissionais, inclusive junto as estâncias maiores, como no próprio Congresso Nacional. Tivemos a participação do Ver. Laércio Pereira (PT), que salientou a importância das questões ambientais, especialmente os impactos produzidos pelo Aeroporto Internacional de Cumbica – Guarulhos/SP, com as questões operacionais e sua produção de poluição ar e sonora, e concluiu colocando-se a disposição de colaborar na aprovação da PL 249/2011 que inova e contribui para o desenvolvimento do município. O Ga. Vanderli Fialho – Secretária de Desenvolvimento, Gestor Ambiental formado neste município, comentou sobre os projetos com relação a mobilidade urbana, e a relações com este tema, sua amplitude nas comunidades, e a relação socioambiental com a construção, e futura instalação operacional do RODOANEL trecho Norte. O Vice – Presidente da Bacia Tietê Cabeceiras – Ga. Jorge Ota, agradeceu a presença dos acadêmicos e graduados, dos Srs. Vereadores e autoridades presentes, e enalteceu o “direito natural dos gestores ambientais de participar das soluções das questões socioambientais de um município que esta alcançando indicadores importantes de desenvolvimento econômico. E a PL 249/2011 do Ver. Romulo Ornelas (PT), é um instrumento que possibilita a inserção profissional, e irá favorecer a qualidade de compor com outros profissionais da área socioambiental, uma visão refinada do cenário ambiental do município de Guarulhos e seu entorno”. Neste seminário qualificou-se a participação de ações que já estão sendo produzida em favor do município de Guarulhos indiretamente, com apoio da Associação Paulista dos Gestores Ambientais – APGAM, e as entidades da Agenda 21 do Vale do Rio Cabuçu. E foi importante para o Seminario destacar a iniciativa voluntária de gestores ambientais que desde 2006 observam as alterações climáticas e de poluição ambiental que ocorre entre os municípios de Guarulhos e São Paulo, no Vale do Rio Cabuçu e seu “Envelopamento Geográfico”. Estas pesquisas estão sendo desenvolvidas pelos Gestores Ambientais: José Ramos de Carvalho (UNICID), Rozimá Araujo (FMU), Marcos Vinicius (SENAC) e com apoio da Presidência Executiva da APGAM – Ga. Fransueldo Pereira, e nesta apresentação pratica, o Ga. Ramos comentou, sobre as alterações climáticas provocadas pela presença do fenômeno “Ilha de Calôr”, identificada igualmente por pesquisas praticadas pelo Prof. Drº Antonio Manuel (UNG) e a participação do Bio. Fabio Vieira (SVMA), que oportunamente gerou o primeiro projeto de políticas publicas de combate a este fenômeno “Ilha de Calôr”, com a implantação do projeto “Ilhas Verdes”. Este ato do “Reconhecimento Profissional” da Gestão Ambiental esta na sua essência de visualizar o cenário; sua composição sistêmica, oferecer a “Visão Clinica”, seus níveis de sedimentos sustentáveis, e soluções adequadas. O 1º. Seminário de Gestão Ambiental da Bacia do Tietê Cabeceiras, superou as expectativas, e abre com a PL 249/2011 – Ver. Prof. Romulo Ornelas (PT), a exemplo do município de Guarulhos, um “Projeto de Lei”, que oferece oportunidade a um numero superior à 5000 municípios que compõem a base administrativa de Políticas Publicas do Brasil, a participação dos Gestores Ambientais ganha em importância, podendo gerar bons projetos e ótimos benefícios ambientais e sociais. E atualmente estes profissionais estão sendo graduados em diversas instituições de nível médio e ensino superior, espalhadas na maioria dos estados brasileiros, formando: Técnicos, Tecnólogo e Bacharelado.
Agradecimentos: A vice-Presidência da Bacia do Tietê Cabeceiras: Ga. Jorge Ota, Ga. Rosevaldo Vicente da Silva, Ga. Jacó José da Silva, Ga. Mauricio Pacheco, Ga. Raysa Durante e família, que se dedicaram para o sucesso e recepção de todos.
Colaboração: Ga. Rozimá Araujo e  Ga. Wirla Farias – Dir. Executiva.
Agradecimentos pela divulgação: Revista WEEKEND – TV Guarulhos.
Fotografo: Ga. Mineiro
Texto e foto: Ga. José Ramos de Carvalho

terça-feira, 7 de maio de 2013

1º. SEMINARIO DE GESTÃO AMBIENTAL NO SUBCOMITÊ TIETÊ/CABECEIRAS – GUARULHOS/SP.


No próximo dia 16/05/2013 as 19:00 hs, no Teatro Adamastor – Centro/Guarulhos-SP, à  Associação Paulista dos Gestores Ambientais, estará realizando no município de Guarulhos  o 1º. Seminário de Gestão Ambiental do Subcomitê da Bacia Tietê Cabeceiras, que terá como titulo principal à apresentação do PL 249/2011 -  Dispõe sobre: “A inserção da profissão de gestores ambientais na Prefeitura de Guarulhos, nas empresas de economia mista e autarquias”. Com a colaboração da Assessoria legislativa do Vereador Prof. Rômulo Ornelas (PT). Este Seminário irá apresentar a sociedade guarulhense e seus convidados, aspectos e ações do profissional de Gestão Ambiental, que por sutileza de sua graduação tem na sua base de conhecimento, o “olhar clinico” dos cenários propostos ao meio ambiente. A Gestão Ambiental não é exclusiva, pois tem na sua essência a mistura dos saberes, oferece independência de conceitos e analises, mas avalia e soma todas as orbitas. Resultam as vezes nos laços matemáticos, mas esta no eixo do lúdico, educa e observa, por vezes fotografa nos ideais, o futuro. Os ambientes; suas orbitas, estruturas físicas, sociais, culturais e de saúde. Este 1º. Seminário de Gestão Ambiental, tem como essência expor o perfil do Gestor Ambiental, sua graduação, as delineações de sua atividade profissional, seus espaços de atuações, averiguações, analises criticas, e pontuais. Hábil em “Clinicar”, oferece os meios, as formas, os especialistas, e assim os conjugam e, compõem junto os elos da corrente, e todos juntos formalizam conceitos, estudos, pesquisas e as tornam concretas. Navegam no meio lúdico, margeia a cultura, sua terra, a linguagem local, simples, participativa e, de extrema interatividade, forma o coletivo, visualiza o cenário e finalmente mensura os resultados e seus ciclos de sustentabilidade. O Projeto de Lei do Vereador Romulo Ornellas (PT) – Guarulhos, provoca o dialogo, inova em apresentar uma das jovens profissões, que busca uma base solida para estabelecer Reconhecimento e Regulamentação Profissional. E o município de Guarulhos que apresentam índices importantes de desenvolvimento, que em poucos anos da atual administração municipal realizaram obras fundamentais para o Tratamento de Esgotos, com a instalação de novas Estações de Tratamento de Esgoto, coleta Seletiva, Programa “Ilhas Verdes, que a exemplo da cidade de Sttugard/Alemanha, que tem o seu aspecto geográfico semelhante ao “Envelopamento” do Vale do Rio Cabuçu, e que desde os anos 40 aumentou seu potencial de clorofila que atinge 60% de seu perímetro urbano” para combater a poluição ambiental, as alterações bruscas de temperatura. O programa “Ilhas Verdes” tem a validade, pela experiência já comprovada, e oferece a Guarulhos conceitos plenos de um futuro sem a presença de uma “Ilha de Calor” que destrói o aparelho respiratório dos idosos, sulfoca de alergias respiratórias as nossas crianças. O “IPTU VERDE” em um conceito interessante de “imposto reverso”, pois quem tem o direito de fiscalizar, não precisa, uma vez que, o que deveria ser fiscalizado, se fiscaliza. O eixo desta ação motivadora, temos as coordenadas ambientais, sociais, econômicas e de saúde. Na ambiental porque melhoramos as nossas calçadas, e ampliamos o numero de Arvores, vegetação e o acervo paisagístico. No aspecto social, visualizamos a saída dos moradores de suas residências, dialogando com seus vizinhos, reservando seus espaços, cultivando, semeando, e especialmente se educando ambientalmente. Na saúde, as ações positivas são provocadas pelo exercício diário, do prazer de apreciar os resultados, e o relacionamento com o natural. E o econômico sobre ângulos administrativos importantes, no caso do munícipe que tem o seu imposto reduzido a medida que colabora diretamente com o município, na ampliação do seu quadro de ações ambientais. E o Poder Publico Municipal, tem êxito econômico, administrativo e político, pois na ausência de um órgão fiscalizador coercitivo, que resulta somente em multas, e que geram despesas para o município, somando se aos gastos com a saúde, e outros diretos e indiretos. Todas essas ações e resultados ampliam a responsabilidade e o desafio do Gestor Ambiental, em cultivar a instalação da PL 249/2011 e sua aprovação na Cãmara Municipal de Guarulhos, para algo que já faz parte da administração municipal de Guarulhos com a presença de vários Gestores ambientais, graduados ou em fase de estagio em diversas Secretárias que atuam direta ou indiretamente com o eixo socioambiental. A cidade novamente inova e coloca substancia no seu desejo de princípios básicos de preservação da sua história, sua cultura, sua arte, e especialmente equacionando o seu desenvolvimento econômico, de forma substancial e sustentável. PARTICIPEM!

Texto: José Ramos de Carvalho - foto: Cidades do Brasil

sábado, 13 de abril de 2013

ODM – Secretaria-Geral da Presidência da Republica.


Neste ultimo dia 05/04/2013, tivemos o prazer de participar da instalação do Nucleo ODM/Salesopolis. A convite do Engo. Gilberto Freitas para conhecer o projeto “Objetivo de Desenvolvimento do Milênio – ODM”, estabelecido pela Organização das Nações Unidas - ONU em 2000, com apoio de 191 nações, para aferir índices de qualidade social e ambiental entre todos os países membros. E foi determinado 8 (oito) instrumentos de ações sociais, ambientais, culturais e de saúde: 1) Acabar com a fome e a miséria; 2) Oferecer educação básica de qualidade para todos; 3) Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres; 4) reduzir a mortalidade infantil; 5) melhorar a saúde das gestantes; 6) Combater a AIDS, a malaria e outras doenças; 7) Garantir qualidade de vida e respeito ao Meio Ambiente; 8) Estabelecer parcerias para o desenvolvimento. A princípio são itens extremamente básicos, mas que ainda diversos países, não conseguiram atingir índices favoráveis dentro do contexto de qualidade social estipulado pela ONU. E o Brasil como membro da ONU, imediatamente assimilou estas orientações sociais, e nos últimos governos adotaram fortemente as políticas sociais, e que recentemente na sua posse como Presidente da Republica do Brasil, a Dra. Dilma Rousseff, impôs como ponto efetivo de sua administração executiva, a luta direta pela “Erradicação da pobreza no Brasil” e a ampliação das ações sociais, culturais, ambientais e de saúde em favor dos “Excluídos”. Como este projeto estabelece visualizações de diversos seguimentos, metas e objetivos caminham inclusive fora de nossas fronteiras em termos de informações e qualificações, a Presidente Dilma Rousseff, estabeleceu dentro da Secretaria- Geral da Presidência, à Secretaria Nacional de Relações Político-Sociais, que tem como Assessora à Dra. Dorian Vaz.  Dentro deste cenário de responsabilidades e de atuações, a ONU recomenda estas ações diretamente junto aos municípios, por ser unidades básicas de administração Publica, e onde de fato as mudanças e as relações diretas com os índices e seus instrumentos de política social podem alterar e, qualificar ações, objetivos e metas propostas. E estimulada por estes conceitos fundamentais de política social, mas especialmente de política ambiental, á Associação Paulista dos Gestores Ambientais – APGAM compartilha com esta forma participativa e dinâmica de ações, desde a sua fundação, e desenhada em seu “Estatuto" adotou inicialmente a estrutura física do formato da divisão administrativa, e política, das 22 Bacias Hidrográficas do Estado de São Paulo, por reconhecer que dentro destas formações, existem: linguagem, ambiente, saúde, pessoas, universidades, e os triângulos políticos definidos ou em transição. Uma fotografia comportamental do município, onde é possível a participação efetiva dos graduados em Gestão Ambiental. E a Associação Paulista dos Gestores Ambientais tem sido uma parceira efetiva junto aos municípios, propondo sua “Minuta de Lei” para uma composição participativa junto as Camarás Municipais, a ex. recentemente com a anuência do Vereador Prof. Romulo Ornellas (PT) – transcreveu a “Minuta de Lei” em PL, colocamos para discussão na cidade de Guarulhos. E a cidade de Salesópolis, a Associação Paulista dos Gestores Ambientais, tem uma identidade especial, por cuidar do nosso acervo natural que da origem ao Rio Tietê, que tem a sua “Nascente” no berço do Município de Salesópolis. Com todos esses fundamentos, a Secretária Nacional de Relações Político-Sociais, segundo informações já havia instalado o Núcleo Regional da ODM, no município de Mogi das Cruzes, que tem como responsável, o Sr. Romildo de Pinho Campello, atual Secretário de Meio Ambiente de Mogi das Cruzes. E a cidade de Salesópolis, com a anuência do Pref. Benedito Rafael, e seu Secretariado, em reunião na Câmara Municipal de Salesópolis, receberam a Dra. Dorian Vaz (Assessora da Secretaria Nacional de Relações Político-Sociais), a Dra. Diva Vieira (Observatório SESI/SENAI/IEL), e o Engo. Romildo Campello (Sec. Meio Ambiente – Mogi das Cruzes).. Texto complementar - Link - Municipios.

Texto/foto – Ga. José Ramos de Carvalho.

sexta-feira, 8 de março de 2013


DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES
ESPECIAL AS MULHERES DAS AREAS AMBIENTAIS...
Campanha publicitária valoriza conquistas femininas

Construção civil, ciências, pequenas e grandes empresas, campo e cidade. Dentro e fora de casa, as mulheres estão por toda parte e constroem um novo Brasil: forte, inclusivo e competitivo. Esse é o conceito da campanha publicitária da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), que começou a ser veiculada no domingo (3). 

A campanha adota como eixo criativo um painel diversificado de mulheres brasileiras abrindo portas de diferentes ambientes que ilustram algumas áreas relacionadas à sua conquista - trabalho, habitação, educação e proteção. O gesto de abrir portas visa representar a mudança, o movimento e a postura proativa da mulher na sociedade. Essa mudança é traduzida no conceito publicitário “Cada vez mais as mulheres conquistam o seu espaço. Cada vez mais o Brasil também é feito por mulheres.” A campanha contempla filme para a TV, rádio, anúncio de revista e peças para a internet.

A iniciativa retrata as principais conquistas na vida das brasileiras nos últimos dez anos, quando a igualdade de gênero foi incorporada nas políticas públicas a partir da criação da SPM. Para a ministra Eleonora Menicucci, são o trabalho e a determinação de negras, indígenas, brancas, jovens, idosas e mulheres com deficiência que tornam, todos os dias, o país mais desenvolvido. “As mulheres estão transformando o mundo. Há dez anos, o governo federal percebeu que o país teria melhores condições para se desenvolver se as pessoas fossem incluídas como cidadãs. Hoje, vemos os resultados positivos das políticas públicas”, diz a ministra. 

Entre as metas da SPM está o incentivo ao ingresso de mulheres jovens em carreiras tecnológicas e científicas, aumentar o número de mulheres em cargos executivos e estimular mudanças nas empresas. Esses objetivos constam do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, coordenado pela SPM, que alcançou mais de 800 mil pessoas. O Programa Trabalho e Empreendedorismo da Mulher (parceria entre a SPM e o Sebrae), por exemplo, é uma ferramenta para que mais mulheres busquem abrir e gerir seus próprios negócios.

Brasileiras - As brasileiras representam mais de 50% daqueles que se beneficiaram do Programa Nacional de Qualificação e avançam em áreas antes restritas aos homens, como a construção civil. Foi criado o Programa Mulher e Ciência, no âmbito do qual acontecem ações como Gênero e Diversidade na Escola e o Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero. Em 2010, o curso sobre Gênero e Diversidade na Escola teve 2.050 alunas e o de Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça, outras 5.545. No total, 15.595 profissionais foram formados. Em 2009, foram 13.340 profissionais de educação da rede pública nas temáticas de gênero, relações étnico-raciais e orientação sexual.

As trabalhadoras domésticas conquistaram direitos como as férias de 30 dias e a estabilidade durante o período de gravidez. Também foi estimulada a formalização dos empregos por meio da Lei 11.324/2006. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - IBGE (Pnad) 2011, o trabalho doméstico deixou de ser a atividade que mais emprega mulheres: em 2009, 17,1% das mulheres economicamente ativas eram trabalhadoras domésticas. Em 2011, esse percentual diminuiu para 15,6%. A atividade que mais emprega mulheres é o comércio, sendo responsável pelo emprego de 17,6% delas e, em segundo lugar, estão as atividades de educação, saúde e serviços sociais com 16,8%. 

Números - As mulheres representam 51,5% da população. São chefes de 24 milhões de famílias, das 64,3 milhões que vivem em domicílio particular. Em média, dedicam 7,5 anos aos estudos, contra 7,1 dos homens. A média de vida das mulheres é 77,7 anos em contrapartida à dos homens, que é de 70,6.

Fonte:
 http://www.secom.gov.br/sobre-a-secom/

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013


NOTA DE CONDOLÊNCIAS AOS ALUNOS, AMIGOS E FAMILIARES 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

  1. AGRADECIMENTOS.


                        A Reitoria da Universidade Federal de Santa Maria, em nome de toda a comunidade universitária, profundamente consternada com a tragédia ocorrida no dia 27 de janeiro, que vitimou mais de cem alunos da nossa Instituição, agradece sua manifestação de apoio e solidariedade nesse momento de dor e comoção.

Felipe Martins Müller, Reitor da UFSM,
Dalvan José Reinert, Vice-Reitor.

MEDICINA DA USP ABRE ESTUDOS E PESQUISAS DE POLUIÇÃO DO AR NO VALE DO RIO CABUÇU.



Em parceria com as entidades da Agenda 21 do Vale do Rio Cabuçu, o Depto de Poluição Ambiental da Universidade de Medicina de São Paulo - FMUSP que tem como responsável o Emérito Prof. Dr. Paulo Saldiva, realizou a sua primeira visita de reconhecimento no Vale do Rio Cabuçu. Este grupo de profissionais composto pela Dra. Regiani Carvalho, Enga. Ambiental Juliana Vargas e Agron. Tiana Moreira, acompanhado pela representante da Agenda 21 do Vale do Rio Cabuçu, a Sra. Terezinha Batista e dos Gestores Ambientais: Jose Ramos de Carvalho e Rozima Araujo – diretores da Associação Paulista dos Gestores Ambientais, e que também pertence ao grupo das entidades que formam a Agenda 21 do Vale do Rio Cabuçu. A visita inicialmente tinha como objetivo o reconhecimento geográfico, avaliações preliminares e a composição da logística dos estudos e pesquisas. A recepção na residência da Sra. Terezinha Batista contou com a presença de alguns moradores que mencionaram as enfermidades decorrentes da poluição do ar, como alergias respiratórias que atingem as crianças e adolescentes, e um fato que chamou a nossa atenção, a informação de mais uma morte de um adulto de 58 anos (25/01/13) que teve como “Causa Morte” - Cancer do Pulmão. Esta apresentação do Vale do Rio Cabuçu, além do contato acima com a comunidade, tínhamos três destinos, onde poderíamos preliminarmente reconhecer a amplitude fisica do Vale do Rio Cabuçu, sua área de abrangência, a população, e as evidências da carga ou volumes de poluentes. O primeiro local foi uma casa de venda de materiais hidráulicos, onde os tubos e conexões estavam em partes cobertos por fuligens de dióxido de carbono, e que seu proprietário, comentou - “Que tinha profundas preocupações, com a sua exposição a esta carga de material tóxico, oriundos da queima de combustíveis fosseis, e já se utiliza de medicamentos para combater alergias”. E a visita teve a sua conclusão na observação, tanto do lado da cidade de São Paulo, e posteriormente da cidade de Guarulhos, com relação ao espaço a ser monitorado, onde a logística de arrecadação de materiais para pesquisa e estudos dependerá da contribuição voluntária das comunidades, e especialmente das entidades e Associações de moradores que compõem a Agenda 21 do Vale do Rio Cabuçu, além de um convite já enviado a EACH/USP junto ao Coordenador do Curso de Gestão Ambiental Prof. André Simões, que colocou se a disposição para futuras avaliações e possibilidades, principalmente em compor esta logística de pesquisa e estudos com a Faculdade de Medicina de São Paulo. A Dra. Regiani Carvalho, comentou que, - ”Os estudos e pesquisas efetuadas pela Faculdade de Medicina de São Paulo, no departamento de poluição ambiental, tem como objetivo compor dados e fundamentos técnicos de saúde ambiental, para avaliações de interesse acadêmico: Mestrados ou Doutorados, publicações  cientificas, e disponibiliza para futuras ações do Poder Publico em suas diversas áreas de atuações”. Esta visita da Universidade de Medicina da USP, representada pela equipe do Prof. Dr. Paulo Saldiva, consolida além das coincidências, motivações, particularidades, a forte persistência da Associação Paulista dos Gestores Ambientais – APGAM, através de seus diretores mencionados acima, em estabelecer junto ao Vale do Rio Cabuçu que recebe diariamente uma carga excessiva de poluição do ar produzida por fortes vetores de desenvolvimento econômico: Aeroporto de Cumbica/Guarulhos, Rodovias Fernão Dias e Presidente Dutra, Terminal de Cargas Fernão Dias, instalação do futuro Rodoanel Trecho NORTE, a necessidade de estudos mais profundos sobre a saúde ambiental da nossa população, avaliando parâmetros, e oferecendo suporte ao Poder Publico para avaliar futuros projetos, adequações ao plano diretor, e a já desastrosa exclusão ambiental que permeia as classes mais desfavorecidas. O fato que os agradecimentos a Faculdade de Medicina de São Paulo - FMUSP, representado pela equipe do Prof. Paulo Saldiva, por esta iniciativa se estende por todas as entidades da Agenda 21 do Vale do Rio Cabuçu, mas especialmente por toda a população que vive, e ainda respira dentro deste “envelope geográfico” que envolve todo o Vale do Rio Cabuçu.
Texto e Foto: Jose Ramos de Carvalho (Gestor Ambiental)