segunda-feira, 25 de maio de 2015

ALEMANHA PROCURA JOVENS BRASILEIROS COM PROJETOS DE SUSTENTABILIDADE

ALÉM DE VIAGEM DE TRÊS MESES PARA O PAÍS, VENCEDORES SÃO COLOCADOS EM CONTATO COM IMPORTANTES PESQUISADORES DA ÁREA

O Ministério Federal da Educação e Pesquisa da Alemanhaestá com inscrições abertas para a competição “Green Talents - Fórum internacional de projetos com alto potencial para a inovação e sustentabilidade”.

Todos os anos, o governo alemão seleciona 25 jovens pesquisadores de até 32 anos. Os "Green Talents", como são chamados, vêm de diversos países e disciplinas científicas. Selecionados por um júri de especialistas alemães, os vencedores ganham acesso exclusivo à elite de pesquisa na área.
A premiação de 2015 inclui a participação em um fórum científico, com duração de duas semanas, entre outubro e novembro, com todas as despesas pagas. Neste período, os pesquisadores terão a oportunidade de fazer um tour pelos bastidores dos principais centros de pesquisa e desenvolvimento da Alemanha, como Fraunhofer FOKUS, Henkel AG, Ecologic Institute e Berlin Centre of Competence for Water.
Os selecionados apresentarão ainda os seus trabalhos pessoalmente, em reuniões individuais com especialistas de sua escolha, além de ter acesso à “Rede Green Talents”, formada por 130 empreendedores de mais de 40 países, que atuam em desenvolvimento sustentável. Para completar, em 2016, os jovens terão estadia de pesquisa com duração de até três meses, totalmente custeada, em uma instituição da escolha do vencedor.
Na edição do ano passado, a competição premiou a mineira Tatianna Mello Pereira da Silva, de 27 anos, que impressionou o júri com seu projeto de pesquisa — um levantamento sobre motivos que impedem o avanço da Política Nacional de Resíduos Sólidos no Brasil.
Os candidatos têm até o dia 2 de junho para enviar as suas inscrições pela internet. Não é preciso saber falar alemão, só inglês.

NA EDIÇÃO DE 2014, A COMPETIÇÃO PREMIOU A MINEIRA TATIANNA MELLO PEREIRA DA SILVA (FOTO: DIVULGAÇÃO)
18/05/2015 15h31 - ATUALIZADA EM: 18/05/2015 15h36 - POR ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE

segunda-feira, 18 de maio de 2015

DEP. MARIANA CARVALHO (PSDB) - Relatora - APROVA - COMISSÃO DE EDUCAÇÃO - REGULAMENTAÇÃO PROFISSIONAL



 EDITORIAL - MAIO/2015

A PL 2664/11 - DEP. ARNALDO JARDIM, foi aprovada na Comissão de Educação, onde a sua Relatora foi a Dep. Mariana Carvalho (PSDB). A participação da Associação Paulista dos Gestores Ambientais - APGAM, enviando para a Assessoria da Dep. Mariana Carvalho, os documentos produzidos em Belo Horizonte em parceria com as associações de Gestores Ambientais do Piaui e Minas Gerais, e participação de mestres doutores (EMENDA). E recentemente o documento produzido no 1º Encontro de Gestores Ambientais, realizado no mês de Dezembro na ESALC. Os agradecimentos são necessários a Associação Brasiliense dos Gestores Ambientais - ABGAM na pessoa de seu Pres. Elmar Magalhães, que contribuiram junto ao gabinete da Dep. Mariana Carvalho (PSDB), a ANAGEA pela proposição do projeto lei 2664/11 do Dep. Arnaldo Jardim. E fica a disposição da Associação Paulista dos Gestores Ambientais - APGAM em colaborar, e as nossas proprias expectativas de ações em outras frentes que julgamos importantes para a Regulamentação Profissional dos Gestores Ambientais.

NOTA: Estamos recebendo propostas de participação na diretoria da Associação Paulista dos Gestores Ambientais - APGAM , para o proximo triênio 2016 a 2019. Atuar em qualquer dos municipios do Estado de São Paulo, nos projetos e contribuições sociais e culturais.

Contatos: aapgam@gmail.com - indicando nome e região de domicilio..

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO PROJETO DE LEI No 2.664, DE 2011 Regulamenta o exercício da profissão de Gestor Ambiental. Autor: Deputado ARNALDO JARDIM Relatora: Deputada MARIANA CARVALHO I – RELATÓRIO O projeto de lei em exame tem por objetivo regulamentar o exercício da profissão de gestor ambiental. Adota a forma usual das proposições voltadas para a regulamentação de exercício profissional, muitas delas transformadas em norma jurídica. Especifica a profissão, estabelece requisitos de formação e lista as atribuições de exercício privativo. Não se refere, porém, às formas e instâncias de fiscalização do exercício profissional. Segundo o autor, “a regulamentação da profissão de Gestor Ambiental repara uma distorção presente nas políticas públicas para a área. Com sua formação em Ciências Humanas, Exatas e Biológicas, esse profissional está preparado para contribuir na solução de problemas ambientais decorrentes de ações humanas e outras advindas de fenômenos naturais. O gestor ambiental, sem dúvida, está preparado para contribuir com o desenvolvimento sustentável, sinônimo também de soberania do País sobre os recursos naturais, de desenvolvimento científico e tecnológico, com a igualdade social.” Inicialmente a proposição foi distribuída apenas às Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP) e Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC). Em despacho de 11 de outubro de 2013, o Presidente da Câmara dos Deputados, Deputado Henrique Eduardo 2 Alves, em atendimento ao requerimento nº 8.742/2013, procedeu à revisão do despacho inicial e determinou que a matéria fosse também apreciada pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS) e por esta Comissão de Educação (CE). A tramitação dá-se conforme o disposto no art.24, II do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. A apreciação é conclusiva por parte das comissões. Cumpridos os procedimentos e esgotados os prazos, não foram apresentadas emendas à proposição. Nesta Comissão, o projeto chegou a receber parecer favorável, com emenda, oferecido pelo então Relator, Deputado Stepan Nercessian, em novembro de 2014. Sua manifestação, porém, não foi apreciada pelo colegiado. Iniciada a atual legislatura, foi a proposição redistribuída para a presente Relatora. É o Relatório. II – VOTO DA RELATORA Esta Relatora manifesta concordância com os termos do parecer exarado pelo Relator anterior. De fato, o mérito da matéria é, em sua quase totalidade, da competência da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP) e da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS). A Comissão de Educação deve apreciar especificamente a questão dos requisitos de formação. De acordo com o último Censo da Educação Superior divulgado pelo Ministério da Educação, o Brasil contava, em 2013, com 302 cursos de tecnólogo em gestão ambiental, dos quais 285 presenciais. Nesse ano, esses cursos formaram quase 10 mil profissionais. Há, portanto, uma considerável rede de formação na área, gerando um número substantivo de profissionais a cada ano. No entanto, a gestão ambiental também pode ser objeto de formação em campos do saber correlatos, inclusive em cursos de graduação que conduzem ao diploma de bacharel, associados a cursos de 3 pós-graduação. Dependendo da natureza ou conteúdo do projeto ambiental em questão, pode ser importante que o seu gestor, além de formação interdisciplinar necessária à ação de gestão propriamente ambiental, tenha um aprofundamento específico em sua formação acadêmica de acordo com as necessidades do projeto. Nesse ponto, profissionais formados em cursos superiores de Ciências Biológicas, Geografia, Economia, Sociologia, Urbanismo e Engenharias podem ser lembrados. Além disso, independentemente da formação inicial em nível de graduação, muitos profissionais se formam para a gestão ambiental em nível de pós-graduação. Assim, como bem apontou o relatório sobre a matéria anteriormente apresentado a esta Comissão, faz sentido propor nova redação ao art. 3º, para que sejam admitidos nessa profissão os portadores de diploma de curso superior em gestão ambiental e de cursos de áreas do conhecimento correlatas que assegurem a formação interdisciplinar indispensável ao exercício da gestão ambiental, associados a certificados ou diplomas de cursos de pós-graduação. Tendo em vista o exposto, voto pela aprovação do projeto de lei nº 2.664, de 2011, com a emenda anexa. Sala da Comissão, em de de 2015. Deputada MARIANA CARVALHO Relatora

quarta-feira, 15 de abril de 2015

EMPREENDIMENTOS IRREGULARES JUNTO A CALHA DO RIO CABUÇU DE CIMA. - IMPACTOS AMBIENTAIS.




O Rio Cabuçu de Cima que geograficamente divide os municípios de São Paulo e Guarulhos tem se tornado um palco fértil de vários impactos ambientais proporcionados por descartes de vários tipos de resíduos, lixo e
emissão de poeiras diárias sobre residências, causando doenças respiratórias, e contribuindo indiretamente com o atual surto de Dengue que circunda o entorno
de suas calhas de concreto. E não podemos deixar de mencionar o esgoto “in natura” ou por ações clandestinas ou até oficiais que despejam na sua calha, ou em seus afluentes importantes, como por ex. Córrego da Paciência e outros um pouco menos letais nesta calha de esgoto e resíduos que se tornou o Rio Cabuçu de Cima. E esta luta ainda parece longe de terminar,
por que além destes impactos ambientais que observamos diariamente em seu leito. Uma outra preocupação assola a vida dos moradores que um dia sonharam em conviver apenas com um rio que passa a sua porta, alias diferente para a maioria da população de São Paulo. Poderíamos compreender que seria um quadro paisagístico consolador ao final da tarde, mas a visualização e o odor passam
imensamente longe de um quadro paisagístico contemplador e estimulante.

    Envolvido neste circulo de agressões em seu leito às enchentes eram frequentes e devastadoras
para as famílias que moravam próximas as suas margens, e assim na década de 90 iniciou-se os movimentos para obra de aprofundamento e canalização  do seu berço, retificação linear, e a
construção de sua calha lateral de concreto. A obra foi concluída e durante 19 anos às milhares de famílias tiveram suas residências protegidas por um berço de rio profundo e uma calha robusta que propiciava a segurança ambiental tão desejada por todos, que teve os recursos doados a “Fundo Perdido” pelo Governo do Japão.  Mas no dia 11/01/2011 as chuvas superaram as alturas de suas calhas, e novamente as águas tornaram-se pesadelos de uma madrugada de horror de centenas de famílias. Detalhe - chuvas de origem amazônicas.


E com o passar dos anos as comunidades vem se deparando com novos tipos de agressões sociais e
ambientais, que independente do “Direito de Propriedade”  os  novos empreendimentos vem avançando sobre suas calhas, inclusive em seus próprios muros de concretos, invadindo áreas publicas
de amortecimentos, que prestam serviços ambientais inestimáveis a segurança ambiental da população.

A fiscalização do DAEE e o Comitê de Bacias do Alto Tiete, especificamente o Sub-comitê Tiete
Cabeceiras que tem o Rio Cabuçu de Cima em sua responsabilidade

                                                                Foto: Manifestações - fechamento da Rodovia Fernão Dias.

técnica e jurídica, órgãos do Governo do Estado de São Paulo, não tem sido efetiva,  e os acervos naturais de várzea que forma o nosso piscinão natural, de aproximadamente 44.000 m², antigo leito e margem do próprio Rio Cabuçu de Cima, situado nos fundos da antiga Fabrica de Brinquedos Estrela,
e que nos protegem das chuvas torrenciais e das antigas enchentes que ofereciam desespero para os bairros abaixo: Pq. Edu Chaves, jardim Brasil, Jaçana, Jd. Cabuçu – lado do Município de São Paulo, e Vila Galvão e Pq São Rafael – lado de Guarulhos. Inclusive a Agenda 21 do Vale do Rio Cabuçu esteve acompanhando os integrantes do Movimento SOS Edu Chaves, grupo que participou
ativamente junto com outros movimentos nas obras de instalação das calhas de concreto, onde
protocolou novamente um novo oficio ao DAEE, que motivou uma especial reunião da Assessoria do Gabinete do Ver. Dalton Silvano (PV) com o atual Superintendente Sr. Ricardo Borsari, que acolheu as informações, e solicitou um período para analises, e futuras visitas para apurar as preocupações expostas das comunidades de entorno.  






    Este empreendimento não identificado pela ausência de placa técnica indicando os
responsáveis pela obra, somente consta uma placa publicitária da Empresa de pré-moldados LEONARDI (corresponsável tecnicamente), tem causado varias agressões e produzindo impactos ambientais permanentes, comprometendo os acervos de “Serviços Ambientais”; de proteção e precaução no cenário segurança ambiental
produzido pelo corpo de engenharia do DAEE – Gov. do Estado de São Paulo, instituídos quando da implantação das obras contra as enchentes do Rio Cabuçu de Cima. Porém, sem a


Foto: Perdas irreparáveis das famílias - enchentes

presença efetiva da fiscalização do DAEE, e das Prefeituras de São Paulo e Guarulhos, por que já foram realizadas obras físicas constituindo um Galpão Industrial de 40 x 60 m. (Planta da produção) e 20 x 20 m. de uma suposta área de Administração.
    E segundo a Subprefeitura de Vila Maria/Vila Guilherme em oficio enviado as instituições da
Agenda 21 do Vale do Rio Cabuçu, pois embora a obra esteja do lado do município de São Paulo, a área juridicamente é de responsabilidade do município de Guarulhos, pois com as obras de canalização do Rio Cabuçu Cima a sua construção física tornou-se uma valeta reta perdendo o seu “Serpentiamento”, porém e infelizmente a divisa jurídica entre os dois municípios, ainda permanecem inalteradas desde os anos 90 propiciando um “conflito de pertencimento jurídico”
extremamente danoso e que certamente pode haver conflitos de demarcações de áreas publicas e privadas.

  Em encontro realizado com o Prefeito Fernando Haddad do Município de São Paulo, quando da
sua visita a Subprefeitura Vila Maria/Vila Guilherme, foi lhe apresentado rapidamente as agressões ambientais existente, e entregue para a sua assessoria, um caderno com todos os ofícios, atas e ações jurídicas envolvendo aquela área. E que imediatamente pediu o  “Embargo das Obras”, porém o Prefeito Haddad não tinha conhecimento dos conflitos jurídicos com relação a divisa geográfica
dos municípios de Guarulhos e São Paulo. E ao tomar conhecimento destes conflitos se colocou a disposição de dialogar com o Prefeito de Guarulhos – Sr. Sebastião Almeida, para propor as devidas fiscalizações  e embargo ao empreendimento já instalado, sendo constatado as agressões ambientais expostas.


   Com relação ao “Serviços Ambientais” produzido pela Bacia da Várzea do Rio Cabuçu de Cima,  a função principal é de reter ou acondicionar as águas que irão realizar nos períodos de chuvas torrenciais a “curva” sob a
Rodovia Fernão Dias x Rodovia Pres. Dutra que posteriormente segue em direção a
Estação de Tratamento de Esgoto do Parque Novo Mundo. Com a colaboração dos instrumentos

Foto1/Imagem - Area preservada inicial da Bacia da Varzea do Rio Cabuçu de Cima, linha que contornam sua area de abrangência, e a linha do canal interno que inicia-se junto a "Curva do Rio" e termina no fundo do berço da Bacia da Varzea. " - Google/Earth.

de imagens históricas  oferecida pelo Google/Earth,  foi possível registrar com muita afinidade;
as alterações bióticas e físicas da Bacia da Várzea do Rio Cabuçu de Cima, seu período de chuvas e de secas mais agudas. Entre os contextos das agressões sociais e ambientais, a invasão das áreas de Várzea, com uma terraplanagem agressiva tão extensa, e o questionamento de origem destas terras, e a própria construção do galpão, reduziram volumes de áreas de acondicionamento, e obstruiu o sistema de acesso das águas ao berço da Bacia da Várzea, que no momento elimina
completamente a sua função de prestar este importante mecanismo de “Serviço Ambiental” em forma de um Piscinão Natural, composto pelo antigo leito do Rio Cabuçu de Cima - área publica – Estadual.









Foto/imagem: Oferece possibilidades plenas de invasão da área da Bacia da Várzea - antigo leito do Rio Cabuçu de Cima de responsabilidade do Governo do Estado de São Paulo - Que fique bem claro que utilizamos de uma instrumentação de imagem - Google/Earth - mas podemos colocar uma sentença.  Inclusive, motivo de uma Ação Judicial
conforme publicação em anexo do proprietário Província Carmelitana de Santo Elias x Ruy Giaj Levra, no Diário de Justiça/SP – 1ª. Estancia – Interior – 18/11/2011 – Uma ação direta da autora contra uso indevido de posse. Há de se ressaltar  a sentença proferida pelo

Exmo Sr. Juiz – Dr.RODRIGO MARZOLA COLOMBINI –

“ Os direitos possessórios do imóvel foi indevidamente negociado pelo co-reu Ruy com a ré Cardoso Transporte, como também alegam os autores, deve a co-autora Província Carmelitana intentar a ação respectiva, fundada no alegado domínio; injustificável obloqueio da matricula do imóvel, o qual, diga-se, não é dotado de matricula própria, eis que unicamente inserido em área maior, e ainda é objeto de ação demarcatória, como reconhecem os próprios autores...”.

    
Texto: Ga. Jose Ramos de Carvalho  - Gestor Ambiental

Fotos: DENISRAM – filmagens técnicas.

Imagens – Google/Erth.

Agenda 21 do Vale do Rio Cabuçu e suas instituições








segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Na visão de Lovelock, até 2020, secas e outros extremos climáticos serão lugar-comum.


Aos 88 anos, depois de quatro filhos e uma carreira longa e respeitada como um dos cientistas mais influentes do século 20, James Lovelock chegou a uma conclusão desconcertante: a raça humana está condenada. "Gostaria de ser mais esperançoso", ele me diz em uma manhã ensolarada enquanto caminhamos em um parque em Oslo (Noruega), onde o estudioso fará uma palestra em uma universidade. Lovelock é baixinho, invariavelmente educado, com cabelo branco e óculos redondos que lhe dão ares de coruja. Seus passos são gingados; sua mente, vívida; seus modos, tudo menos pessimistas. Aliás, a chegada dos Quatro Cavaleiros do Apocalipse - guerra, fome, pestilência e morte - parece deixá-lo animado. "Será uma época sombria", reconhece. "Mas, para quem sobreviver, desconfio que vá ser bem emocionante."
Na visão de Lovelock, até 2020, secas e outros extremos climáticos serão lugar-comum. Até 2040, o Saara vai invadir a Europa, e Berlim será tão quente quanto Bagdá. Atlanta acabará se transformando em uma selva de trepadeiras kudzu. Phoenix se tornará um lugar inabitável, assim como partes de Beijing (deserto), Miami (elevação do nível do mar) e Londres (enchentes). A falta de alimentos fará com que milhões de pessoas se dirijam para o norte, elevando as tensões políticas. "Os chineses não terão para onde ir além da Sibéria", sentencia Lovelock. "O que os russos vão achar disso? Sinto que uma guerra entre a Rússia e a China seja inevitável." Com as dificuldades de sobrevivência e as migrações em massa, virão as epidemias. Até 2100, a população da Terra encolherá dos atuais 6,6 bilhões de habitantes para cerca de 500 milhões, sendo que a maior parte dos sobreviventes habitará altas latitudes - Canadá, Islândia, Escandinávia, Bacia Ártica.
Até o final do século, segundo o cientista, o aquecimento global fará com que zonas de temperatura como a América do Norte e a Europa se aqueçam quase 8 graus Celsius - quase o dobro das previsões mais prováveis do relatório mais recente do Painel Intergovernamental sobre a Mudança Climática, a organização sancionada pela ONU que inclui os principais cientistas do mundo. "Nosso futuro", Lovelock escreveu, "é como o dos passageiros em um barquinho de passeio navegando tranqüilamente sobre as cataratas do Niagara, sem saber que os motores em breve sofrerão pane". E trocar as lâmpadas de casa por aquelas que economizam energia não vai nos salvar. Para Lovelock, diminuir a poluição dos gases responsáveis pelo efeito estufa não vai fazer muita diferença a esta altura, e boa parte do que é considerado desenvolvimento sustentável não passa de um truque para tirar proveito do desastre. "Verde", ele me diz, só meio de piada, "é a cor do mofo e da corrupção."


Se tais previsões saíssem da boca de qualquer outra pessoa, daria para rir delas como se fossem devaneios. Mas não é tão fácil assim descartar as idéias de Lovelock. Na posição de inventor, ele criou um aparelho que ajudou a detectar o buraco crescente na camada de ozônio e que deu início ao movimento ambientalista da década de 1970. E, na posição de cientista, apresentou a teoria revolucionária conhecida como Gaia - a idéia de que nosso planeta é um superorganismo que, de certa maneira, está "vivo". Essa visão hoje serve como base a praticamente toda a ciência climática. Lynn Margulis, bióloga pioneira na Universidade de Massachusetts (Estados Unidos), diz que ele é "uma das mentes científicas mais inovadoras e rebeldes da atualidade". Richard Branson, empresário britânico, afirma que Lovelock o inspirou a gastar bilhões de dólares para lutar contra o aquecimento global. "Jim é um cientista brilhante que já esteve certo a respeito de muitas coisas no passado", diz Branson. E completa: "Se ele se sente pessimista a respeito do futuro, é importante para a humanidade prestar atenção.".......continua..link: Noticias/Opiniões dos Gestores Ambientais...

por Por Jeff Goodell - indicação Ga. Fransueldo Pereira da Silva.

sábado, 17 de janeiro de 2015

# ITU HOJE! NÓS AMANHÃ...uma crise de água sem precedentes...


Na pequena ITU/SP com os seus 164.000 habitantes, e que atende por uma grandeza cultural de que tudo tem uma expressão maior em objetos, serviços, culinária particular, e seus movimentos sociais que deram inicio ao movimento republicano no Brasil. Sua população assumindo o seu lado sério com relação a sua particular crise hídrica iniciada a meses e que atingiu dramas intensos tem modificado a vida de milhares de famílias. A conseqüência da falta de água nas torneiras resultando em tormentos diários para ações básicas de alimentação, higiene pessoal e limpeza. E foi possível observar na mídia os desesperos explícitos em busca do minimo da provisão de água para as pessoas, animais e plantas, especificamente se tratando de pura sobrevivência, a este momento que se prolonga tragicamente em meio aos caminhões pipas com água de origem e qualidade duvidosa, pois no desespero acalmo a minha sede, e depois curo a minha indisposição estomacal. 

A # ITU HOJE! NÓS AMANHÃ... nos coloca a exemplo o que poderá ocorrer com milhões de paulistanos, especialmente os residentes na Zona Norte de São Paulo e municípios deste entorno. Uma crise sem precedente e até o presente momento sem uma estratégia divulgada oficialmente. Quais serão de fato os nossos planos de ações, restringir somente dentro do contexto econômico de auferir multas - SABESP - aos gastões de plantão justifica somente uma parte dos consumidores. Quais serão os novos instrumentos estratégicos de ação quando a palavra final chegar dizendo - "A agua do Cantareira acabou..."

Texto: Ga. Jose Ramos de Carvalho - foto - exame.abril

domingo, 11 de janeiro de 2015

1o. Encontro Nacional de Gestores Ambientais - ENAGEA


No dia 06 de Dezembro de 2014 aconteceu o I Encontro Nacional de Gestores Ambientais, no Anfiteatro do Departamento de Ciências Florestais da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” na cidade de Piracicaba – SP. E contou com a presença de gestores ambientais de alguns Estados: Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. A mesa de abertura contou com a participação do Ga. Henrique Luis Bastos Lemos (SENAC), Ga. Samara Martins Silva (integrante Comissão Organizadora ENAGEA - UnB), Ga. Sophia Pinheiro Silva (Centro Acadêmico ESALQ) e Ga. Lucas Dovigo Biziak (ESALQ). E segundo a organização do evento os convites foram enviados a todas as entidades que representam direta ou indiretamente; acadêmicos, profissionais e associações de classe. E representando a Associação Paulista dos Gestores Ambientais – APGAM, e a sua Presidência – Ga. Fransueldo Pereira da Silva - estiveram presentes o Ga. Rozima Araujo – Dir. Institucional e o Ga. Jose Ramos de Carvalho – Dir. de Comunicação. Entre outros encontros nacionais já realizados inclusive pela própria Associação Paulista dos Gestores Ambientais – APGAM, este em particular ganhou um teor  colaborativo, por que após alguns anos de luta em favor da Regulamentação e Reconhecimento Profissional entre os participantes ativos destes coletivos ou entidades ofereceram à oportunidade de posicionar conceitos, referenciar novos caminhos, em conjunto obter resultados práticos, ações políticas direcionadas para as nossas metas, e objetivos comuns a Gestão Ambiental. E a PL. 2664/11 como berço destas ações, apesar de ressalvas em seu conteúdo, e até por essas diferenças participamos de um Encontro Emergencial realizado na cidade de Belo Horizonte/MG a convite dos colegas:  Ga. Leonardo Madeira – Presidente da Associação dos Gestores Ambientais do Piaui – AGAPI, Bio. Ana Yagelovic – Presidente da Associação Mineira dos Gestores Ambientais – AMGAM, Profa.(s) Dra.(s) Fernanda Wasner e Cecilia Barbosa e Ga. Rafael Castilho (Dir. AMGAM), onde foi proposto uma EMENDA a PL 2664/11 do Dep. Arnaldo Jardim (PPS). O esforço financeiro, ético e de tempo de todos participantes de BH/MG contemplou para aprovação do Relator daquele período, um texto solido e com posicionamentos mais adequados as características técnicas do profissional formado em Gestão Ambiental. Porém, neste I Encontro Nacional dos Gestores Ambientais – ENAGEA, identificou-se que esta EMENDA, ficou a margem das ações, pois dentro do mecanismo político das comissões da Camara Federal houveram outras decisões, mas não poderíamos deixar de colaborar com quaisquer das ferramentas; jurídica, social, política, ou técnica em favor da Gestão Ambiental. Este 1º. Encontro Nacional de Gestão Ambiental - reproduziram diálogos importantes sobre o momento atual dos acadêmicos, profissionais e suas formas de atuação, comportamento das instituições universitárias,  suas estruturas pedagógicas,  mercado de trabalho, questões das participações dos acadêmicos e profissionais em eventos específicos da area, exclusividade da marca “Ambiental”, utilização do conceito exclusivo de “Gestão Ambiental”, este pragmático a formação dos Gestores Ambientais, conselhos de classes e suas estruturas,  posicionamentos futuros, ações e resultados. A organização do evento junto com os participantes decidiu emitir um documento especifico sobre os diálogos realizados, e seus direcionamentos para o ano de 2015, estabelecendo uma agenda proativa pontuando cada meta e objetivos a serem alcançados. Este “Encontro Nacional” entre outros já realizados promoveu bons diálogos, novos colegas, novos horizontes, e que devemos unificar as nossas ações, e a certeza que o 2º. Encontro Nacional de Gestores Ambientais, tenhamos uma “Mesa de Abertura” ainda mais ampliada, e com a participação de todas entidades de classe, Associações, Centros Acadêmicos e profissionais.

NOTA.

A Associação Paulista dos Gestores Ambientais – APGAM, deseja repetir e ampliar a sua participação na essência do “Reconhecimento Técnico” neste ano de 2015, que teve em 2014 avanços significativos junto a sociedade civil, profissionais, acadêmicos e outras formações correlatas a Gestão Ambiental.  Estamos colaborando em projetos fundamentais de proteção ambiental. Ex. projeto Cabuçu – Faculdade de Medicina de São Paulo – FMUSP,  além de participar da fundação da Agenda 21 do Vale do Rio Cabuçu, como área piloto de nossas atividades, inclusive com novas atividades sociais, culturais, ambientais,  e em futuros projetos junto a ODM/PNUD/ONU que a partir de 2016 passa para Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS – Organização das Nações Unidas. E em todas essas ações vamos necessitar de colegas Gestores ambientais – voluntários para assimilar novos conceitos e fomentar projetos específicos para suas regiões dentro do Estado de São Paulo e capital. 

Texto: Ga. Jose Ramos de Carvalho - Foto: Organização do Evento.

Contato via e-mail:

aapgam@gmail.com