terça-feira, 25 de março de 2025

5a. Conferencia Estadual do Meio Ambiente de São Paulo


5ª Conferência Estadual do Meio Ambiente de São Paulo, realizada em 12 de março de 2025. O evento reuniu autoridades, especialistas e sociedade civil para discutir soluções frente à emergência climática, com o tema "Emergência Climática: o Desafio da Transformação Ecológica".

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, destacou a urgência de ações conjuntas para enfrentar as mudanças climáticas, enfatizando a necessidade de limitar o aumento da temperatura global a 1,5ºC. Ela ressaltou que este é um momento de "legítima defesa para manter as condições que promovem e sustentam a vida no planeta".

Durante a conferência, foram discutidos cinco eixos temáticos: Mitigação, Adaptação e Preparação para Desastres, Transformação Ecológica, Justiça Climática e Governança e Educação Ambiental. E as propostas desses eixos serão levadas à 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, em Brasília, em maio de 2025.

Um aspecto fundamental foi a eleição dos delegados que representarão São Paulo na etapa nacional. A escolha de delegados municipais é crucial para garantir que as realidades locais sejam consideradas na formulação de políticas públicas ambientais, promovendo soluções mais eficazes e inclusivas.


No caso da APGAM tivemos a presença da recem eleita Diretora Presidente da APGAM - Ga. Caroline Kerestes. comenta - "Participar dessa conferência reforçou a importância da mobilização coletiva e da representatividade na construção de um futuro sustentável. Saí do evento convicta de que, juntos, podemos enfrentar os desafios impostos pela emergência climática e promover a transformação ecológica necessária para fortalecer o cenário brasileiro."

Texto: Ga. Caroline Kerestes (Presidente da APGAM)

Diretor de Comunicação: Ga. Eduardo Oliveira.

sábado, 22 de março de 2025

DIA MUNDIAL DA AGUA - 22/03/2025.

 O Dia Mundial da Água foi criado pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas através da resolução A/RES/47/193 de 21 de fevereiro de 1993,[1] declarando todo o dia 22 de março de cada ano como sendo o Dia Mundial das Águas (DMA), para ser observado a partir de 1993, de acordo com as recomendações da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento contidas no capítulo 18 (Recursos hídricos) da Agenda 21.

Nesse período vários Estados foram convidados, como se fosse mais apropriado no contexto nacional, a realizar no Dia, atividades concretas que promovam a conscientização pública através de publicações e difusão de documentários e a organização de conferências, mesas redondas, seminários e exposições relacionadas à conservação e desenvolvimento dos recursos hídricos e/ou a implementação das recomendações proposta pela Agenda 21. A cada ano, uma agência diferente das Nações Unidas produz um kit para imprensa sobre o DMA que é distribuído nas redes de agências contatadas. Este kit tem como objetivos, além de focar a atenção nas necessidades, entre outras, de:

  • Tocar assuntos relacionados a problemas de abastecimento de água potável;
  • Aumentar a consciência pública sobre a importância de conservação, preservação e proteção da água, fontes e suprimentos de água potável;
  • Aumentar a consciência dos governos, de agências internacionais, organizações não governamentais e setor privado;
  • Promover campanhas sobre a importância da água.

Os temas dos DMA anteriores foram:

domingo, 19 de janeiro de 2025

ASSOCIADOS DA APGAM - EDITAL 3a CONVOCAÇAO ELEIÇOES 2025

 




ASSOCIAÇÃO PAULISTA DOS GESTORES AMBIENTAIS – APGAM

 


                                              EDITAL DE 3a. CONVOCAÇÃO


Neste ato representado pelo Presidente da Associação Paulista dos Gestores Ambientais – APGAM, Sr. Ga. Jose Ramos de Carvalho, 3a. convocaçao, aos associados, a participarem da Assembleia Geral Ordinária, em conformidade ao artigo 24 Parágrafo Único do Estatuto Social, para realização de eleições e renovação da Diretoria e Conselho Fiscal, para o triênio 2025 a 2027 a ser realizada na cidade de São Paulo – Capital, no seguinte endereço – Rua Teodoro Sampaio, 1009 (Fundos)   – Pinheiros – São Paulo/SP, Cep. 05405-100, junto a Praça Benedito  Calixto na data de 25/01/2023 de Janeiro de 2025, às 10:00 hs.

 

ORDEM DO DIA:

Eleição de Diretoria e Conselho Fiscal 

 

São Paulo, 18 de Janeiro de 2025.

 

Assina:

Ga. Jose Ramos de Carvalho

Diretor Presidente.


Rg. 8.746.065-8


Profa Marina Silva - Ministerio do Meio Ambiente - Brasil - 5ª. Conferencia de Meio Ambiente – Município de São Paulo.

 

Quero cumprimentar a secretária Arq. Tamires Oliveira, Secretária Municipal do Verde e Meio Ambiente do município de São Paulo, muito obrigada pelo trabalho, pelo esforço, pelo trabalho que a equipe fez para que a gente tivesse essa conferência municipal. Esse é um trabalho a muitas mãos. Quero cumprimentar também a Ângela, Secretária Municipal de Relações Internacionais, muito obrigada pela parceria, a Eunice, que é a Eunice Aparecida, Secretária Municipal de Justiça. Cumprimentar a minha querida Ver. Marina Bragante, nossa apoiadora que está representando o Ver. Ricardo Teixeira (Presidente da Câmara Municipal- SP).  Cumprimento o Deputado Federal Nilton Tatto e que faz parte da bancada Sustentabilista; o ex-vereador Gilberto Natalinni

E agradecer ao Porf. Cristiano Gomes representante do Reitor Prof. Dr. Eduardo Storopolis (UNINOV-SP) em disponibilizar um espaço tão generoso. E com certeza vamos ter aqui uma bancada sustentabilista muito importante somando pessoas de diferentes partidos; porque esta é uma agenda que envolve a todos nós.                                                                              

                                                                                                 Arq.Tamires Oliveira - Representando SVMA - SP


Ainda cumprimento o nosso querido Jose Gustavo, da Fundação Rede Brasil Sustentável, que tem ajudado tanto no espaço de coordenação, junto com outras fundações de outros partidos, quero também fazer um agradecimento muito especial a Larissa Barbosa, nossa Coordenadora Executiva do Congresso Nacional de Meio Ambiente, que em um trabalho rápido, envolvendo todos os municípios, todos os estados,   diferentes                    parceiros, e não poderia deixar de dizer para vocês que esse é um momento de celebração, apesar do contexto, de tudo que a gente está vivendo. Por que é que celebração, em tivesse contexto, que as nossas secretárias e os demais já disseram também, nós já estamos se vendo, de fato, sobre os efeitos da Mudança do Clima, hoje, tudo está acontecendo no mundo, nos Estados Unidos, na Europa, na África, no Brasil, em todas as regiões do mundo, uma hora é chuva de mais,   outra hora é chuva de menos, uma hora é frio, extrema, outra hora é calor extremo, e isso tem agravado situações que já eram difíceis, como é o caso dos incêndios. Só que essas situações difíceis, elas agora estão cada vez mais frequentes, cada vez mais intensas, e infelizmente, nós não nos preparamos como humanidade para esse momento, porque uma meta foi dada há 33 anos atrás, na Rio 92, foi dito, ou se toma providência, ou está acontecendo agora, foram os conflitos de guerra que dificultam muito as parcerias,   seja em relação à visão política, visões políticas, que não consideram a realidade objetiva e que preferem fazer a agenda negacionista. Então, a mudança do clima é uma realidade que precisa ser enfrentada, enfrentada apenas pelos governos, pelos governos principalmente, governo federal, governo Estadual, governo municipal, no Brasil e no mundo, mas também pelas empresas e também pelos diferentes setores da sociedade, sendo que aqueles que podem mais, devem fazer mais. Quem tem maior oportunidade de existir e crescer como agente psicológico. O Estado não contribui dentro da academia, com suas populações, ajudando nas tecnologias, só que ciência e tecnologia não fazem mágica.  Ou a gente faz o dever de casa, ou não tem tecnologia que dê conta do ponto que a gente vai chegar, o que os cientistas chamam de ponto de não retorno. Se eu inclinar a um ponto, a um caminho exagerado, tem um momento que eu quero voltar para trás, mas não tem jeito, isso é ponto de não retorno. Então a humanidade está no linear do ponto de não retorno e em algumas situações nós já chegamos a ele, nós já chegamos a ele em várias situações do mundo e alguns deles, temporariamente, eu espero que o aumento da temperatura, se a gente fizer o dever de casa, a gente já consiga voltar para trás. Por isso que a conferência colocou a questão da emergência climática no contexto da transformação ecológica do planeta e do Brasil. Por que emergência? Porque nós estamos no estado de emergência. São Paulo é de longe o estado mais rico da nossa federação, o município mais rico da nossa federação, mas mesmo assim paga um preço alto com os eventos climáticos extremos. Uma hora são as chuvas, outra hora são as estações secas e ondas de calor, com incêndios que são perdidos. Nós tivemos ali um dos maiores incêndios que em poucos dias e até mesmo em poucas horas foi avassalador. De longe é o estado com a maior infraestrutura, foi capaz de mobilizar quase 7 mil brigadistas em menos de dois dias. Mesmo assim, isso não fazia frente a algo que estava acontecendo. Você imagina que vários municípios queimaram ao mesmo tempo dentro de um canavial, alguém já viu ali o que viajou dentro de um canavial, era o avassalador. Então, não é só uma questão de tecnologia. O governo apresentou o programa de mudanças climáticas do presidente Lula, imediatamente acionou a ministra e a Secretaria Nacional de Mudanças Climáticas em Atividades, acionou também o ministro da Defesa; e imediatamente, deu um avião ao ministério da Defesa trazendo o CAC, que é o avião mais adequado no transporte de água,  e outros equipamentos, para nos somarmos aos esforços do Estado. E a Secretaria Ana Toni que está buscando reuniões com os governadores. E aí eu faço questão de trazer esse caso porque existem dois temas, dois temas:  Se a gente não for negacionista, independente de política, ideologia, a gente vai trabalhar juntos. Saúde e Mudança do clima. Se começar um incêndio por questões meteorológicas a gente ficar dando volta ali, nós não vamos perguntar se a pessoa está rede, se a pessoa é do PSB, do PCdoB, do PP.

Nós vamos dizer para os mais fortinhos, há de uma volta. Depois disso, atual partido dele, porque em primeiro lugar é a política pública. Se não for negacionista, saúde e clima têm que ser enfrentados juntos. Alguém conserva que não é possível ter um conflito xenófobo se da China aos Estados Unidos, que são potências mundiais, com uma oferta de auto políticos inimaginável, não tivessem trabalhado juntos, a gente não teria feito frente à questão da Covid-19. No clima, é um desafio culturalmente maior, até porque são 196 países trabalhando juntos e há três décadas a gente ainda não recebeu esse caso. Agora a gente vai criar uma nova pesquisa, a gente colocou o tema da conferência, a gente está mobilizando todos os estados e municípios; e eu quero parabenizar o esforço que teve em preparar três pilastras para o enfrentamento desses problemas. A pilastra da ADAPTAÇÃO, que a secretária Ana Antônia já falou, mas temos que nos adaptar, já está acontecendo, já aconteceu, agora a gente vai se adaptar para poder diminuir os impactos da pandemia no clima. A agenda da MITIGAÇÃO tem que continuar reduzindo a emissão de carvão, de petróleo, de gás, de desmatamento, por isso que o Brasil apresentou uma medida de redução, uma FDC pousada de redução de 57% até 2035 e estamos trabalhando para que outros países também tenham FDCs igualmente ambiciosos, o Reino Unido apresentou hoje a Azul,   os Emirados Árabes do Rio, o Azerbaijão, os Estados Unidos, o Uruguai antes de sair apresentou a FDC americana, mas os cientistas já estão dizendo que infelizmente parece que não vai ser suficiente e se não for suficiente vai ter que se ajustar novamente e o mais rápido possível, pode ficar a justiça frente a cada cinco anos e uma parte de nós tem decidido que a partir de agora não vamos mais precisar de cinco anos, tem que ser o mais rápido possível, porque senão a gente não vai fazer frente a esse esforço. Então, trabalhar para transformar é a outra pilastra, por isso que o ministro da Fazenda – Dr. Fernando Hadad trabalhou o plano de transformação ecológica do Brasil, ele é baseado em seis eixos estratégicos, a questão de tecnologias inovadoras, de função tecnológica, infraestrutura resiliente, a questão de transição energética, bioeconomia, economia circular e são seis eixos estratégicos e é o plano de transformação ecológica.

 O plano da União Internacional, ele é uma referência para o plano de transformação ecológica de São Paulo, é o Estado de São Paulo que vai fazer ouvir os trabalhadores, as mulheres, os jovens políticos, as pessoas dos diferentes setores, os empresários, porque é o Estado mais rico em engenharia, em tecnologia, em capacidade, eu concordo,   acho que foi você que falou, ele tem que puxar essa discussão, esse debate, liderando pelo exemplo, inclusive ajudando outros Estados, ao princípio que é o princípio das responsabilidades comuns, porém diferenciadas, no âmbito das compreensões, países ricos fazem mais, países pobres vão fazendo o que é possível nas sociedades, isso é um princípio que deve ser aplicado também internamente,   quem pode mais faz mais e quem pode menos é ajudado, os Estados da Amazônia, nesse momento eles têm uma grande contribuição, ainda que não sejam os mais ricos, ainda que não tenham a maior quantidade de tecnologia, porque a maior emissão do Brasil vem de desmatamento na Amazônia, nesses dois anos nós conseguimos reduzir o desmatamento em 45%,   graças a Deus, o Cerrado estava fora de controle, conseguimos uma redução de 48%, graças a um pacto de lei com o setor de negócios, com os governadores de diferentes partidos liderados pelo plano de desmatamento do Cerrado, e no Pantanal, que no ano passado, a maior seca em 73 anos, fez os piores incêndios, graças ao trabalho conjunto,   o governador Eduardo Hitler, que foi um grande parceiro e justamente foi investigação da Polícia Federal, agora tivemos o dado do DT, redução de desmatamento de 70% lá no Pantanal. Então, tem que ter determinação, eu digo que às vezes tem políticas que é como se fosse o queixado, alguém sabe o que é que é o queixado (Porco do Mato), a pergunta é muito curta. E ele marca o mundo para onde é que vai algumas vezes, é uma quantidade de até 2 mil corpos. Meu pai me ensinou, se você ouve um chão na floresta, você suba na primeira arvore que tiver, é porque eles vão passar por cima de quem tiver na frente. E o queixada, ele marca o mundo, se ele resolver o que ele vai passar no meio do povo, o mundo está perdido, porque ele vai seguindo, né, a sorte é que ele, às vezes, faz os desafios dele. Então, tem determinadas políticas que são políticas de longo prazo, no nosso curto prazo político. É uma corrida de quarto por quarto, saúde, meio ambiente, educação, algumas políticas estratégicas, você tem que persistir, independente de quem é o governo. Então, nesse sentido, desde 2004, quando fizemos os primeiros planos em 2003, lá atrás, ninguém sabia se ia dar certo. Três ministérios trabalhando juntos, ordenados pela Casa Civil. Então, o pessoal nem a entenderia. Então, aí, amiga, você é a ministra da Amazônia, como é que vai ser? Você sempre vai ordenar alguma coisa. Eu digo, quem tem potência de convocação do presidente da República. Eu faço a coordenação executiva. Trabalhamos três ministérios juntos, reduzindo desmatamento em 83%, com quase uma década. Evitamos lançar na atmosfera 5 bilhões de toneladas de celulose. A maior contribuição gerada num país do mundo. Então, eu só quero dizer que a transformação tem que ser na China, tem que ser na Índia, tem que ser no Brasil, tem que ser em toda parte.

 E uma transformação, concluindo que, considerando o princípio da justiça climática, os mais vulneráveis, as mulheres, o povo preto, o povo indígena, as populações, a indústria, tem que ser muito transformada. Mas a agenda climática, a agenda ambiental, a agenda de negócios, se todos nós estivermos juntos, não vai fechar com um. Por isso que eu digo que, antigamente, todos nós, a maior parte, eu não reconsidero que eu fosse, éramos desenvolvimentistas. A esquerda tinha uma visão de desenvolvimentista, a direita desenvolvimentista, os socialistas desenvolvimentistas, os capitalistas desenvolvimentistas, achando que o desenvolvimento era lineal, que a gente podia fazer o que quisesse com a natureza.  Hoje, a crise está nos dizendo que se você não é negacionista, eles querem que o planeta vá para o espaço, já está no espaço. Se você não é negacionista, você tem que ser sustentabilista. Uns vão ser conservadores, outros vão ser progressistas, mas todos terão que ser sustentabilistas. É por isso que, para reverter a nossa palavra de luz, vamos estar todos juntos,

Trazendo saudades, saudades, e um grande abraço à nossa República, e a democracia,  maior capital do mundo.

Transcrição Google -  Ga.Jose Ramos de Carvalho -  Diretoria da APGAM

                       Associação Paulista dos Gestores Ambientais -  APGAM

 

 

 

 

 

sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

Carta Aberta dos Estudantes de Graduação em Gestão Ambiental (EACH/USP)





Carta Aberta dos Estudantes de Graduação em Gestão Ambiental (EACH) sobre a Formalização da Profissão. - 

Palestras:

1) Yotube - Video Evento:  Manha
https://www.youtube.com/live/ZZHR1yjdLRM?si=7nRlXIytzqpDBYgu

2) Yotube - Video Evento: Tarde
https://youtube.com/live/n4GhntO-jV8?feature=share

     A partir do exposto durante a manhã e noite do dia 18 de novembro de 2024 durante a XIV Semana Aberta de Gestão Ambiental (SAGA) sediada na Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH/USP), o corpo discente do Bacharelado em Gestão Ambiental da EACH/USP presente, a Representação Discente da Comissão de Coordenação do Curso de Gestão
Ambiental, o Diretório Acadêmico de Gestão Ambiental e demais presentes apresenta as seguintes colocações gerais: ,,,,

Continua..Pagina - Regulamentaçao Profissinal


domingo, 29 de dezembro de 2024

Retrospectiva 2024 - Elementos socioambientais, e as Mudanças Climatica - Estado de São Paulo

2024 foi um ano marcado por eventos climáticos extremos e intensificação dos debates sobre a sustentabilidade em São Paulo. As consequências das mudanças climáticas se tornaram cada vez mais evidentes, exigindo respostas urgentes e coordenadas por parte do governo, empresas e sociedade civil.


                                   Foto: Queimadas em São Paulo - REUTERS/ Joel Silva

Principais Desafios e Consequências

  • Eventos climáticos extremos: O estado enfrentou uma série de eventos climáticos extremos, como ondas de calor intensas, secas prolongadas e chuvas torrenciais. Essas ocorrências causaram danos significativos à agricultura, infraestrutura e ecossistemas.
  • Degradação ambiental: A pressão sobre os recursos naturais, como água e florestas, continuou a aumentar, agravando problemas como a desertificação, a perda da biodiversidade e a poluição dos rios.
  • Desigualdade social: Os impactos das mudanças climáticas recaíram de forma desproporcional sobre as populações mais vulneráveis, intensificando a desigualdade social e a insegurança alimentar.
  • Riscos à saúde: As condições climáticas extremas e a poluição do ar aumentaram os riscos à saúde da população, com o aumento de doenças respiratórias e a proliferação de vetores de doenças.


                                            Foto: Jornal - Primeiro  Impacto -7h.23

Ações de Mitigação e Adaptação

Diante desse cenário, diversas iniciativas foram implementadas para mitigar os efeitos das mudanças climáticas e promover a adaptação:

  • Políticas públicas: O governo estadual lançou o Plano Estadual de Adaptação e Resiliência Climática (PEARC), com o objetivo de fortalecer a capacidade do estado de lidar com os impactos das mudanças climáticas. Além disso, foram implementadas medidas para promover a energia renovável, a eficiência energética e o transporte sustentável.
  • Iniciativas privadas: Empresas de diversos setores adotaram práticas mais sustentáveis, investindo em tecnologias limpas e reduzindo suas emissões de gases de efeito estufa.
  • Mobilização da sociedade civil: A sociedade civil organizada desempenhou um papel fundamental na conscientização da população sobre as questões climáticas e na pressão por políticas públicas mais ambiciosas.

Perspectivas para o Futuro

O ano de 2024 evidenciou a urgência de intensificar as ações para enfrentar as mudanças climáticas em São Paulo. Para o futuro, é fundamental:

  • Acelerar a transição para uma economia de baixo carbono: Expandir a geração de energia renovável, promover a eficiência energética e incentivar a mobilidade sustentável.
  • Fortalecer a resiliência dos sistemas naturais e urbanos: Investir em infraestrutura verde, restaurar ecossistemas degradados e adaptar as cidades aos novos cenários climáticos.
  • Promover a justiça climática: Garantir que os benefícios das ações climáticas sejam distribuídos de forma equitativa, com foco nas populações mais vulneráveis.
  • Cooperação entre os diferentes níveis de governo e setores da sociedade: A construção de um futuro mais sustentável exige a colaboração de todos os atores envolvidos.

Para mais informações, os Academicos, Graduados e Profissionais de Gestão Ambiental podem consultar os seguintes links:

sábado, 28 de dezembro de 2024

Retrospectiva Socioambiental no Brasil em 2024: Desafios e Avanços


   


 

 O ano de 2024 foi marcado por um cenário socioambiental complexo no Brasil, com desafios significativos e alguns avanços pontuais.

Desafios:

  • Desmatamento: Apesar de algumas iniciativas de combate ao desmatamento, a Amazônia e outros biomas brasileiros ainda enfrentaram taxas elevadas de perda de cobertura vegetal.
  • Queimadas: Incêndios florestais atingiram níveis recordes em diversos biomas, intensificando a crise climática e a perda de biodiversidade.
  • Poluição: A poluição do ar, da água e do solo persistiu como um grave problema em muitas regiões do país, afetando a saúde da população e os ecossistemas.
  • Mudanças climáticas: Os efeitos das mudanças climáticas se intensificaram com eventos extremos como secas, inundações e ondas de calor, causando prejuízos socioeconômicos e ambientais.
  • Degradação de ecossistemas: A perda de habitat e a fragmentação de ecossistemas continuaram a ameaçar a biodiversidade brasileira.
  • Justiça ambiental: A luta por justiça ambiental enfrentou desafios, com a persistência de conflitos socioambientais e a fragilidade de mecanismos de proteção aos defensores ambientais.

Avanços:

  • Conscientização: A sociedade civil e diversos setores da economia demonstraram uma crescente conscientização sobre os desafios ambientais e a importância da sustentabilidade.
  • Legislação: Foram aprovadas novas leis e regulamentações ambientais, buscando fortalecer a proteção do meio ambiente e a promoção da economia verde.
  • Iniciativas privadas: Empresas e instituições financeiras intensificaram seus investimentos em projetos sustentáveis e na economia verde.
  • Cooperação internacional: O Brasil participou de diversas iniciativas internacionais de cooperação para enfrentar os desafios climáticos e ambientais.

Destaques de 2024:

  • Eventos climáticos extremos: O Brasil foi atingido por diversos eventos climáticos extremos, como enchentes históricas no Sul e secas prolongadas no Nordeste.
  • Conflitos socioambientais: Aumentam os conflitos por terra e recursos naturais, envolvendo comunidades tradicionais, povos indígenas e empresas.
  • Pandemia de COVID-19: A pandemia continuou a impactar as políticas ambientais e sociais, com a necessidade de equilibrar a saúde pública e a economia.
  • Eleições: As eleições gerais trouxeram novas perspectivas para as políticas ambientais e sociais do país.

Por que as questões socioambientais foram tão importantes no G20 Rio?

  • Herança Ambiental: O Brasil, e especialmente o Rio de Janeiro, possuem uma rica biodiversidade e uma história de lutas em prol da proteção ambiental. A cidade já foi palco de debates cruciais sobre o futuro do planeta, e o G20 serviu como uma oportunidade para retomar essas discussões em um contexto global e com novos desafios.
  • Desafios Globais: As mudanças climáticas, a perda da biodiversidade e a desigualdade social são desafios urgentes que afetam todos os países. O G20, reunindo as maiores economias do mundo, é o fórum ideal para discutir soluções conjuntas para esses problemas.
  • Agenda do Brasil: O governo brasileiro, ao sediar o G20, colocou as questões socioambientais como uma de suas principais prioridades. A inclusão social, a transição energética justa e a proteção da Amazônia foram temas centrais nas discussões.

Quais foram os principais resultados do G20 em relação às questões socioambientais?

  • Compromisso com a sustentabilidade: Os líderes do G20 reafirmaram seu compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e com o Acordo de Paris.
  • Transição energética: Houve um consenso sobre a necessidade de acelerar a transição para fontes de energia mais limpas e sustentáveis, como as renováveis.
  • Proteção da biodiversidade: Os líderes discutiram a importância de proteger a biodiversidade e os ecossistemas, especialmente em regiões como a Amazônia.
  • Inclusão social: A desigualdade social foi reconhecida como um dos maiores desafios globais, e os líderes se comprometeram a promover políticas que reduzam as disparidades.

Quais os desafios e oportunidades para o futuro?

  • Implementação das decisões: O grande desafio agora é transformar os compromissos assumidos no G20 em ações concretas. É preciso que os países desenvolvam políticas públicas efetivas e invistam em tecnologias limpas.
  • Cooperação internacional: A cooperação entre os países é fundamental para enfrentar os desafios globais. O G20 pode desempenhar um papel importante nesse processo, facilitando a troca de experiências e o desenvolvimento de soluções conjuntas.
  • Mobilização da sociedade civil: A participação da sociedade civil é essencial para pressionar os governos a cumprirem seus compromissos e para garantir que as decisões tomadas no G20 beneficiem a todos.

Em resumo, o G20 no Rio de Janeiro colocou as questões socioambientais no centro do debate global. Embora os desafios sejam grandes, a realização do evento representa um passo importante em direção a um futuro mais sustentável e justo para todos.



Credito: Gemini/APGAM