segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Rodoanel Trecho Norte - Escoar produção somente com caminhões é fortalecer um modêlo insustentável

Paulo Gomes da Costa , tecnólogo em Gestão Ambiental formado pela FMU , realizou projetos de cunho sócio ambiental voltados a revitalização e sustentabilidade do bairro do Braz e Bacia do Cabuçú de Baixo ambos no Município de São Paulo , além do mapeamento das fragilidades potencial e emergentes ecomorfodinamica dos ambientes naturais e ZEE do Município de Natal RN. Atuou na elaboração dos Sistemas Biodigestor e Biomassa para o município de Jarinu – SP , bem como atua efetivamente na área de sistema de orçamentação de sinistros veiculares e tributação rural desde 1999 , este ultimo o qual me engajou na causa ambiental através de contatos com pessoas de auto conhecimento no setor . Também é sócio da Fator-E , onde desenvolve projeto empreendedor voltado ao de gerenciamento de resíduos de oficinas automotivas no município de São Paulo e Diretor Presidente da Ass.Cult. R.F. Vilas de Portugal , entidade sem fins lucrativos com atividades voltadas a Cultura da comunidade portuguesa ,esta que por sua vez esta sediando algumas reuniões com o tema de “Rodoanel Norte – Não” . A questão do rodoanel - Trecho Norte , nos lembra o que no passado fizeram com o Rio Tiete quando o retificaram perdendo suas característica a qual até hoje a população sofre com diversos problemas e milhões de Reais já foram inseridos nele para remediar os danos gerados pela falta de planejamento. São Paulo precisa de mais sistemas de transporte público, expansão de metrô, trens e alternativas de transporte, ampliando mais as alternativas de locomoção alem de uma cooperação entre os empresários das diversas categorias para que em conjunto com os sindicatos acertem-se horários diferentes entre si , de entradas e saídas dos funcionários em seus empregos desafogando assim as vias publicas as quais entram em colapso nos horários de picos já conhecidos pela população . Inserir este sistema viário para interligar diferentes cidades utilizando-o para o escoamento de produção somente com caminhões é fortalecer um modelo insustentável , alem do mais , lembrando que este traçado terá seu trafego de caminhões menor que os demais inviabilizando a injeção de recursos neste setor quando comparado aos impactos ambientais em jogo. O valor de R$ 5 bilhões que se comenta em injetar neste empreendimento, sem contar que estará sujeito a alcançar os R$ 7 bilhões até a conclusão do projeto, este valor dá para elaborar outras estratégias para mudanças na política de transporte da cidade. Sem derrubar a Cantareira . A Serra da Cantareira é uma das maiores florestas em área urbana do mundo , cadastrada pela UNESCO como uma das 360 reservas ( Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo ) e que por sua vez é uma área de preservação permanente e patrimônio difuso da população. Interfere diretamente na qualidade do ar , na regulação do clima , no abastecimento do sistema hídrico do Complexo Cantareira que atende a 45% da população da Metrópole. Texto completo - Link: Noticias/Opiniões dos Gestores Ambientais.

Texto: Ga. Paulo Gomes Costa (Graduado FMU)
Foto: Ga. Ramos

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