segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Eventos extremos motivam o futuro do Consórcio PCJ.

O Grupo das Empresas associadas ao Consórcio PCJ reunido em Americana/SP no dia 28 de janeiro, além de elaborarem proposta de chapa para o segmento visando as eleições da entidade que ocorreu no dia 11/02/11, no Hotel Fonte Santa Teresa, em Valinhos/SP, promoveram-se debates de propostas de ações a serem contempladas pelo Conselho Diretor (Biênio 2011/2012) no âmbito do Plano de Atuação, tendo como destaque o tema eventos extremos (cheias, calamidades e estiagens) e outras novidades. Embora constitua-se em um grande desafio trata-se de uma necessidade encontrar-se um mecanismo de gerenciamento dos recursos hídricos que garantam aos reservatórios do Sistema Cantareira a possibilidade de abastecimento, dos municípios das bacias PCJ e Alto Tietê e ao mesmo tempo permita aos mesmos, absorver picos de cheias amenizando os impactos causados pelas chuvas excessivas que tem atingido os municípios localizados abaixo (jusante) do Sistema Cantareira. Para Francisco Castro Lahóz, Coordenador de Projetos do Consórcio PCJ, as ações deverão ter visão holística e não apenas limitadas aos grandes reservatórios, todo tipo de captação e reservação existente deverão ser visitadas e preparadas, com obras de melhorias, para auxiliar tanto no suporte a vazões excessivas, quanto no armazenamento estratégico para períodos de estiagem. Em 2005, o Consórcio PCJ, quando aceitou convite dos Comitês PCJ para exercer as funções delegatárias de Agência de Água, assumiu em parceria com o “parlamento das águas” a missão de realizar estudos e buscar soluções para uma entidade única que pudesse gerenciar os recursos arrecadados na cobrança federal e estadual paulista. Nesse sentido, a região se mobilizou e foi criada a Fundação Agência de Bacias, que proporcionou que o Consórcio PCJ cumprisse sua missão e a partir de 24 de janeiro de 2010 deixasse de ter a responsabilidade como Agência de Água PCJ, que foi uma atividade em apoio aos Comitês PCJ, de gerenciamento dos R$ 17 milhões/ano arrecadados com a cobrança pelo uso da água nos rios federais das bacias PCJ, desenvolvida como 13º programa da entidade, financiada por 7,5% dos recursos da cobrança. Tal estratégia possibilitou a consolidação e ampliação dos demais 12 programas do Consórcio mantidos pelas mensalidades dos consorciados, permitindo a entidade o reconhecimento da Rede Internacional de Organismos de Bacias (RIOB), pela eficiência e continuidade na função de laboratório de boas práticas em gestão dos recursos hídricos trata-se de um know-how que está sendo repassado em destaque para o Brasil e América Latina, pelo fato da entidade, ser a Secretaria Executiva da Rede Latina de Organismos de Bacias (RELOB), ter vaga no Conselho Nacional dos Recursos Hídricos e participar ativamente da Câmara Técnica de Cobrança pelo Uso da Água (CT-COB / CNRH-MMA), Conselho Mundial da Água, ASSEMAE, ABES, ABRH, Comitês PCJ, entre outras entidades do setor. Texto completo - link: Pólos Hidrográficos.

Texto: Secretaria Executiva PCJ - Ilustração: Comitê PCJ

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