Desde Janeiro de 2012
a Associação Paulista de Gestores Ambientais vem observando; por manifestações
de colegas gestores ambientais ou por informações que diariamente recebemos via
e-mail, que os editais de seleção profissional de algumas empresas de economia
mista ou estatais, estão declinando especificamente as atribuições em favor do
Curso de Engenharia e suas pós-graduações na área ambiental. Um bom exemplo para analisar este cenário foi a
abertura do edital da Petrobrás S/A em varias capitais do país, conforme
identificação do edital que segue – “ Petroleo Brasileiro S/A PETROBRÁS,
processo seletivo publico para preenchimento de vagas e formações de cadastro
de em cargos de nível superior e de nível médio – edital numero 1
petrobrás/PSP-RH – 1/2012, de 21 de Março de 2012”.
O que podemos visualizar a principio
que existem pontos incoerentes entre a PETROBRÁS - Ministério de Minas e
Energia, e especialmente o Ministério de Educação que baliza e fornece os
devidos creditos e graduações acadêmicas. A Associação Paulista dos Gestores
Ambientais enviou um oficio a PETROBRÁS, na pessoa de sua Presidência –
Engª Maria das Graças Silva Fortes, via
Regional São Paulo, argumentando as condições impostas pelo Edital do processo
seletivo condicionando a exclusão dos graduados em “Tecnologia” e igualmente a
exclusão ou desconhecimento da área de recursos humanos, dos bacharelados em
Gestão Ambiental. E o entendimento fica mais obscuro quando avaliamos os
creditos acadêmicos e suas grades de graduação, o EDITAL aponta para a essência
da formação dos Gestores Ambientais, tanto para ações puramente administrativas
e operacionais de campo. E absolutamente não observamos no EDITAL e suas
graduações, a necessidade exclusiva e imperativa de se utilizar do berço de
cálculos matemáticos da formação dos colegas engenheiros, mas da graduação que
igualmente faz parte do Curso Superior em Gestão Ambiental. E fato que devemos
respeitar o perfil exigido pela PETROBRÁS S/A, mas o berço da graduação exigida
tem por natureza, ser aberta a participação de todos os cursos que margeiam a
área ambiental para este processo seletivo, afinal desejamos os melhores
profissionais, para retirar as nossas riquezas do solo, mas com absoluto
credito profissional de respeito a diversidade e aos conceitos básicos de
preservação, precaução e conservação. Os creditos acadêmicos e suas
qualificações são de avaliações constantes do Ministério da Educação, que
inclusive fomenta os cursos tecnológicos, e o bacharelado, e estas graduações são
construídas em Instituições de ensino superior em unidades Federais, Estaduais
e Privadas que recebem anualmente orçamentos públicos da união para a formação
deste profissionais que colaboram na área ambiental: Esalq/USP, UFCAR/SP,
EACH/USP, UFPA, Univ. Rio Grande do Norte, e as particulares: SENAC, UNICID,
FMU, UMC, ANCHIETA entre outras que formam dezenas de profissionais a cada
semestre, e no caso das particulares os custos de formação ficam para os próprios
acadêmicos. Este fomento e incentivo do Ministério da Educação estabelece uma
via importante para o “Reconhecimento” operacional e pratico para mercado
produtivo e de projetos ambientais na administração publica em sua área executiva, e
evidentemente consta no Catalogo Nacional dos Cursos Superiores. E fica
incompreensível, para os acadêmicos e formados, a exclusão, e atender a um único
perfil, no caso os colegas formados em Engenharia ambiental, talvez para um
futuro plano de carreira, somente este aspecto nos impõem tal determinação. A
Associação Paulista dos Gestores Ambientais, vem diretamente atuando na direção
exclusiva do “Reconhecimento” e precisamos da colaboração do Ministério da Educação que além de fiscalizar
a qualificação dos nossos creditos acadêmicos, igualmente divulgar junto aos
Ministérios, empresas e autarquias as novas profissões que acompanham e
contribuem para o desenvolvimento do nosso país, mas que avaliem os Editais
destas mesmas Instituições, que as novas atividades por vezes não tem uma
formação histórica de dezenas de anos, e um “Lob” econômico e político para
buscar novas reservas de mercado, pois a partir do momento que o Ministério da
Educação incentiva a graduação, disponibiliza recursos públicos, viabiliza
conhecimento técnico e pesquisa, Universidades Federais, Estaduais e
Universidades Particulares em especial, porque os recursos econômicos para a
graduação na maioria vem dos familiares e do trabalho de cada acadêmico. A
Associação Paulista dos Gestores Ambientais – APGAM é instrumento jurídico dos
Gestores Ambientais e a participação, avaliação e comentários sobre este
cenário esta aberto aos colegas, inclusive de outras formações dentro do
contexto ambiental.
Texto e foto: Ga. Jose Ramos de
Carvalho.
Principais itens
deste Edital que observamos: (Texto oficial)
Requisitos Basicos
exigidos para Admissão.
3.8 - Não serão aceitos cursos de Tecnólogo ou
Licenciatura, exceto aqueles cursos já explicitados nos requisitos dos cargos
de Profissional Júnior - Formação - Analista de Sistemas (Ênfase em
Java, CRM E WEB), Profissional Júnior – Formação - Analista de Sistemas (Ênfase
em Infraestrutura) e Profissional Júnior - Formação - Analista de Sistemas
(Ênfase em Telecomunicações).
CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR
As
denominações dos cursos de graduação tecnológica exigidos nos requisitos dos
cargos de Profissional Júnior - ANALISTA
DE SISTEMAS ÊNFASE EM JAVA, CRM E WEB, Profissional Júnior - ANALISTA DE SISTEMAS ÊNFASE EM INFRAESTRUTURA
e Profissional Júnior - ANALISTA
DE SISTEMAS ÊNFASE EM TELECOMUNICAÇÕES, objeto deste Edital, foram
estabelecidas com base no Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de
Tecnologia, instituído através da Portaria n.º 1.024, de 11 de maio de 2006, do
Ministério da Educação. Serão aceitos diplomas e certificados de outros cursos
superiores de tecnologia, com denominações distintas, desde que constem na Tabela de Convergência anexa ao Catálogo Nacional
dos Cursos Superiores de Tecnologia e que estejam diretamente relacionadas aos
cursos de graduação tecnológica requeridos para o cargo ofertado, conforme
a citada Tabela de Convergência, disponível no endereço eletrônico do
Ministério da Educação. (http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=5362&ItemidTexto completo: Link: Noticias e opiniões dos Gestores Ambientais
Sou formado em Gestão Ambiental! Trabalho como Analista Ambiental! Atuando na área já coordenei um reflorestamento de pouco mais de 6.000,00 arvores nativas, relatórios diários sobre o funcionamento de uma ETE, analises diárias de água e outras atividades relacionado ao meio ambiente!
ResponderExcluirQual seria o impedimento para um cargo ofertado? Por ser Gestor Ambiental?
Ola! Jucimar. Parabéns pelo trabalho nos projetos, e principalmente pela atitude em colocar seu comentário. E quanto a suas perguntas, é de fato a nossa maior preocupação. Se o Governo Federal incentiva a formação em seus niveis: Tecnico, Tecnologo e Bacharelado, porque então uma outra instituição executiva do governo federal avalia de forma diferente os nossos creditos academicos. Podemos avaliar de duas maneiras bem simples, ou realmente houve uma decisão da Petrobrás com repaldo de sua área de Recursos Humanos, ou desconhecem plenamente que existe a disposição no mercado de trabalho profissionais que são aptos para atender plenamente as areas de conhecimentos administrativos e operacionais solicitados. A APGAM agradece imensamente a sua participação e ficamos no aguardo de novos comentários.
ExcluirAbs. APGAM.