sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

8 JEITOS DE MUDAR O MUNDO – PNUD – ONU.


Um espaço interessante de atuação para os Gestores Ambientais, os ODM – Objetivo de desenvolvimento do Milênio – Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas – PNUD – Organização das Nações Unidas/ONU. A convite do “NOS PODEMOS – Núcleo São Paulo”,  à Associação Paulista dos Gestores Ambientais – APGAM, assinou seu “Termo de Adesão” como pessoa jurídica, e participaram do Curso de Capacitação os diretores: Ga. Jose Ramos de Carvalho (Dir. de Comunicação), e o Ga. Rozima Araujo (Dir. Institucional) e formalizar o ODM – Capital de São Paulo. Este programa da ONU tem como objetivo: aferir, programar ações, projetos, e parcerias,  entre órgãos públicos, privados e organizações do terceiro setor. E tem como titulo – “8 JEITOS DE MUDAR O MUNDO”: Combate a Fome e a Miséria,Educação Basica para todos,Igualdade entre sexos e valorização da Mulher,Reduzir a Mortalidade Infantil, Melhorar a saúde da Gestante, combater AIDS, a Malaria, Ebola e outras doenças, Qualidade de vida e Respeito ao Meio ambiente, e todo mundo trabalhando pelo Desenvolvimento – Os ODM, como são conhecidos, visam a justiça social e um mundo comprometido em melhorar a condição de vida das pessoas. No Brasil, para que as metas possam ser alcançadas e até superadas, foi estabelecida a Municipalização dos ODM. Você poderá visualizar a situação de sua cidade na plataforma dos indicadores sociais e econômicos apresentados no Portal ODM.
Cada região pode ter acesso as informações, planejar e atuar no cumprimento das metas, com instrumentos e estratégias de desenvolvimento em prol da melhoria continua da sociedade. Em todos os Estados há núcleos organizados para dar suporte aos seus municípios e regiões, colaborando em fortalecer as iniciativas sociais de diferentes setores da sociedade brasileira e contribuir para a melhoria das condições de vida, numa perspectiva de desenvolvimento sustentável e inclusivo, especialmente nos município. Na agenda, o governo municipal tem acessos a informações sobre planos, programas e projetos do governo federal que podem ser implantados nos municípios. A sociedade também tem um papel fundamental em contribuir e acompanhar a execução das políticas publicas municipais, facilitando o planejamento e o monitoramento através dos indicadores.
Informações Gerais:
Face: NÓS PODEMOS SÃO PAULO

Colaboradores: CEAESP, Rede Nossa SP, Banco do Brasil, Caixa Economica Federal, Sindicato dos Comerciários e fundação Alphaville.

Foto; Ramos - Ilustração/texto: Nós podemos/SP.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Organizações sugerem caminhos para a política nacional de pagamento para quem conserva a natureza


Alguns estados e municípios brasileiros já entenderam que remunerar aqueles que ajudam a conservar a água, proteger as florestas e cuidar dos habitats naturais pode dar bons resultados e beneficiar a todos, indistintamente. O Pagamento por Serviços Ambientais, ou PSA, como é conhecida essa estratégia usada em vários países, precisa agora ganhar escala nacional. A ideia é ter no Brasil uma política pública que agregue e amplie esse tipo de experiência em todo o território nacional. Esta é intenção de um grupo de organizações que acaba de fazer uma análise sobre as iniciativas que tratam do tema no Congresso Nacional. O objetivo é recomendar ações para que o País possa enfrentar nacionalmente a acelerada perda de recursos naturais e suas desastrosas consequências –que têm na crise de água de São Paulo apenas a ponta do iceberg.O resultado é a publicação Diretrizes para a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais, assinada pelo WWF-Brasil e parceiros. O documento foi apresentado nesta sexta-feira (14), em Brasília, durante o seminário Incentivos Econômicos para implementação do Código Florestal, do Observatório do Código Florestal, e será enviado ao governo federal, parlamento e especialistas.

Acesse
 aqui.

A análise centrou-se no projeto de lei (PL) 792/2007, que tramita lentamente, há sete anos, pelos corredores da Câmara dos Deputados. “O projeto tem muitos aspectos positivos, mas ainda precisa de ajustes para garantir unidade a uma estratégia nacional de PSA que seja capaz de catalisar, ampliar e dar agilidade a esse processo na prática”, considera Jean François Timmers, superintendente de Políticas Públicas do WWF-Brasil.

Segundo ele, diversas experiências brasileiras já apontam um caminho promissor para inspirar uma política nacional que trate do assunto. Entre as iniciativas, ele destaca o Sistema Estadual de Incentivo a Serviços Ambientais (SISA), que inclui o regime de REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal) do Estado do Acre. Conhecido como Incentivos por Serviços Ambientais Associados com Carbono, ou ISA Carbono, o programa, que tem a parceria do WWF-Brasil, é pioneiro em políticas públicas de REDD e considerado um modelo internacional.

O programa Produtor de Água, da Agência Nacional de Águas (ANA), trabalha com oito projetos em diversos estados brasileiros para proteger e restaurar a vegetação no entorno de nascentes e mananciais e garantir a manutenção da disponibilidade de e da qualidade da água. Há outras iniciativas esparsas pelo Brasil.

Recomendações – Além de contribuir para a discussão dos marcos legais em tramitação no Congresso Nacional, as recomendações propostas na publicação têm como objetivo antecipar os meios necessários para a implantação da Política no País e contribuir para a formulação e execução de iniciativas regionais, sejam elas estaduais, municipais, públicas ou privadas.

Organizadas em quatro temas – Governança, Modalidades, Financiamento e Acesso a Benefícios e Salvaguardas Socioambientais –, as recomendações vieram de diversas instituições, envolvendo a sociedade civil e o setor privado.

Um dos pontos importantes identificados pela iniciativa é a falta de clareza sobre a fonte dos recursos que irão financiar o estabelecimento dos esquemas de PSA. “É preciso evitar sobreposições e complementar ações produtivas e de conservação financiadas por outros instrumentos econômicos ambientais existentes”, afirma Timmers.

  

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Gestão Ambiental - "Vai à sanção reestruturação de carreiras da área ambiental - IBAMA e Inst. CHICO MENDES"


Da Redação | 06/08/2014, 12h45 - ATUALIZADO EM 06/09/2014, 13h46

Vai à sanção o Projeto de Lei da Câmara 90/14 que regulariza carreiras federais da área ambiental, além de dispor sobre o plano especial de cargos do Ministério do Meio Ambiente e do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O texto foi aprovado nesta quarta-feira (6) em caráter de urgência pelo Plenário do Senado.
Aprovado na Câmara no início de junho, o projeto cria a carreira de especialista em meio ambiente, composta pelos cargos de gestor ambiental, gestor administrativo, analista ambiental e analista administrativo, técnico ambiental, técnico administrativo e auxiliar administrativo. Além do Ministério do Meio Ambiente e do Ibama, o projeto abrange ainda o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.
O texto aprovado, uma emenda do deputado Alessandro Molon (PT-RJ), cria um quadro em extinção no Ministério da Saúde para os agentes de combate a endemias atualmente lotados na Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Esses profissionais, no entanto, continuam cedidos a estados e municípios, por meio de convênios no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Com esse novo enquadramento, muda a estrutura da remuneração, que será composta por vencimento básico mais uma gratificação. O salário no início de carreira, em 2015, passará de R$ 3.441,27 para R$ 3.823,15.
A carga horária permanece em 40 horas. A gratificação, no entanto, não será devida ao funcionário que exercer cargo em comissão nem servirá de base de cálculo para outros benefícios.
A gratificação será devida aos que realizarem, em caráter permanente, atividades de combate e controle de endemias em área urbana ou rural, inclusive em terras indígenas ou de quilombolas, áreas extrativistas e ribeirinhas.
O senador Inácio Arruda (PCdoB), escolhido como relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), manifestou apoio ao projeto.
Meio ambiente
De acordo com o Executivo, as medidas em relação às carreiras do Ministério do Meio Ambiente pretendem atrair, valorizar e reter servidores com alto nível de qualificação. O projeto modifica as leis 10.410/02 e 11.357/06.
O governo afirma que o objetivo é alinhar as regras de promoção e progressão ao modelo já aplicado em outras áreas do serviço público. Uma das mudanças determina que, para a progressão na carreira, será exigido um período mínimo de 12 meses de permanência em cada padrão e avaliação de desempenho com média superior a 70% para progressão e a 80% para promoção, acrescentando para este último o critério de capacitação.
Atualmente, a progressão de servidores dessas carreiras se dá por merecimento, quando o servidor for habilitado em avaliação de desempenho funcional; e por antiguidade, sempre que, no decurso de três avaliações de desempenho subsequentes, não forem obtidos os índices exigidos.
Além disso, o texto unifica a avaliação de desempenho e a utilizada para a progressão na carreira, com o objetivo de melhorar as avaliações do órgão e seus institutos.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Autor(a):
EXTERNO - Presidente da República - Dilma Rousseft.
 
Ementa:
Altera as Leis nºs 10.410, de 11 de janeiro de 2002, que cria e disciplina a Carreira de Especialista em Meio Ambiente, e 11.357, de 19 de outubro de 2006, na parte em que dispõe sobre o Plano Especial de Cargos do Ministério do Meio Ambiente e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente - IBAMA; cria o Quadro em Extinção de Combate às Endemias; e autoriza a transformação dos empregos criados pelo art. 15 da Lei nº 11.350, de 5 de outubro de 2006, no cargo de Agente de Combate às Endemias.
Explicação da ementa:
Assunto:
Administrativo - Servidores públicos
Data de apresentação:
05/08/2014
Situação atual:
Local: 
09/09/2014 - SECRETARIA DE EXPEDIENTE

Situação: 
04/09/2014 - TRANSFORMADA EM NORMA JURÍDICA
Matérias relacionadas:
RQS - REQUERIMENTO 748 de 2014 (Líderes Partidários)
Outros números:
Origem externa:
(PRESIDENCIA DA REPUBLICA) MSG  00360 de 2013

Origem no Legislativo:
CD  PL.  06242 / 2013

Norma jurídica gerada: 
Indexação da matéria:
  
LEI 10410 de 11 de Janeiro de 2002.

"ART 1º Fica criado a carreira de Especialista de Meio Ambiente, composta pelos cargos de Gestor Ambiental, Gestor Administrativo, Analista Ambiental, Analista Administrativo, Tecnico Ambiental, Tecnico Administrativo, abrangendo os cargos de pessoal do Ministério do Meio Ambiente, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - Instituto Chico Mendes"

Nota de Esclarecimento: Não se trata de Regulamentação Profissional da Gestão Ambiental, mas da estruturação de Plano de Carreiras dentro de dois orgãos importantes do Ministério do Meio Ambiente: IBAMA  e Instituto Chico Mendes. E segundo o texto alterado, fixa definitivamente, o conceito de "Gestão Ambiental". A particularidade do Art 11 paragrafos 1º e 2º cita - Curso de Formação, diploma de graduação do ensino superior ou habilitação equivalente. O que motiva a continuidade pela luta da "Regulamentação Profissional", é por que o conceito "Gestão Ambiental", com esta proposta de "Plano de Carreira" tem sua origem no Gabinete da Presidência da Republica - Poder Executivo. Assim, essas iniciativas podem criar novas expectativas, e ações em direção a "Regulamentação Profissional".


Agradecimentos: Ga. Anacleto Freitas..
Texto: Agência Senado
Foto: Augusto Areal - 1997.
Postagem/Texto - José Ramos de Carvalho (Dir. de Comunicação)


quarta-feira, 27 de agosto de 2014

ODM – Objetivos do Desenvolvimento do Milênio – Projeto da Organização das Nações Unidas/ONU

 Neste dia 26/08/2014, a convite da Rede Nossa São Paulo, em seu GT de Meio Ambiente, que tem entre seus coordenadores a Sra. Nina Orlow. Os diretores da Associação Paulista dos Gestores Ambientais: Ga. Rozimá Araujo (Dir. Institucional) e Ga. Jose Ramos de Carvalho (Dir. de Comunicação) representando o Ga. Fransueldo Pereira (Pres.), e Ga. Marcos Vinicius Borges Moreira (COV/CICAS), compareceram ao evento realizado na sede da Prefeitura do Município de São Paulo, na instalação do Núcleo ODM do Município de São Paulo. Estiveram presentes representantes do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Secretários, sindicalistas, Ong´s e Associações: Culturais, Ambientais e de moradia, e o representante do Banco do Brasil.
     Representando o Prefeito de São Paulo – Dr. Fernando Haddad, o Sr. Artur Henrique -  Secretário Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo, titular da pasta, abriu o seminário salientando a importância de municipalizar os objetivos do milênio. “Outro ponto é que o Brasil atingiu antes mesmo de 2015 algumas das metas pelo fato de o país ter implementado políticas públicas, parcerias de sustentabilidade e um conjunto de metas mensuráveis. Temos 32 subprefeituras e a tarefa de alcançar essas metas no município, iniciando o debate do desenvolvimento sustentável”.

    A Dra. Andréia Basi, representante do PNUD, destacou a importância do Projeto ODM, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), com a participação da maioria de seus paises membros, e que classificaram entre as prioridades para as melhorias; da qualidade de vida e de respeito as questões ambientais 8 (oito) itens básicos: acabar com a fome e a miséria; educação básica e de qualidade para todos; igualdade entre sexos e valorização da mulher; reduzir a mortalidade infantil; melhorar a saúde das gestantes; combater a AIDS, a malária e outras doenças; garantir qualidade de vida e meio ambiente e estabelecer parcerias para o desenvolvimento.

    Os núcleos ODM, a exemplo da Agenda 21, podem ser instalados dentro dos mesmos princípios: local, municipal, estadual e federal. Em sua instalação Federal, e por sua importância, esta ligada diretamente a Secretaria da Presidência da Republica do Brasil. E a sua representante neste seminário realizado, foi a Dra. Dorian Vaz (Sec. da Presidência da Republica/ODM), que disponibilizou mapas e dados atualizados dos 8 (oito) itens básicos, seus avanços e  indicadores, e qualificou o “Portal ODM” para consultas, visualizar projetos, verificar programas e editais de instituições parceiras: Banco do Brasil, Petrobras, Ministério do Meio Ambiente e outros.

    Dentro do âmbito do Estado de São Paulo, e seu Núcleo Estadual foi fundado em 2009, tem como representante a Dra. Nancy Alemany (Sec. Executiva), Dra. Isabel Merloto (Sec. Mobilização), Claudia Seleme (Sec. de Comunicação), e o Núcleo Estadual foi estruturado de modo a intensificar as ações no Estado em prol da municipalização dos Núcleos ODM. O Núcleo Estadual tem como objetivo a integração entre os 03 (três) setores: empresa, entidades, e setor publico, para fomentar ações abrangentes em suas áreas de entorno, realizando parcerias e sugestões para que os itens básicos propostos ampliem as possibilidades de melhoria das metas instituídas pela ODM/ONU. Incentiva a criação de Fóruns e Encontros que possam dinamizar ações e projetos, e estabelece um portal informativo (pacto global) onde é possível obter informações mais qualificadas. Segundo o site: http://www.nospodemos.org.br/ - estão estruturados os “Grupos de Trabalho” e seus coordenadores.
  Ao final do seminário o chefe de gabinete da Secretaria de Relações Internacionais – Sr. Gustavo Vidigal, solicitou a “reflexão” sobre o papel do Estado e sociedade civil, e informou que a cidade de São Paulo aderiu ao Programa ODM em 30/06/2014, e fundamentou a importância das ações e decisões, alem das tradicionais formas: Audiências Publicas, ou  conselhos específicos. Estabelecer novas ferramentas democráticas com o perfil participativo, e o exemplo foi o Programa de Metas do atual governo municipal, onde tudo o que foi decidido teve  a participação direta da população. E comentou sobre “Governo Aberto”, onde tem a participação atual de 62 países, inclusive com uma parceria direta com os EUA, onde se caracterizam itens fundamentais de proteção a vida e ao meio ambiente: participação social, transparência, integridade e inovação tecnológica.  

  Na observação da Associação Paulista dos Gestores Ambientais – APGAM, que recebe diariamente consultas sobre espaços profissionais que os Gestores Ambientais poderiam atuar profissionalmente, existem “Núcleos ODM”, para serem fundados, ou em atividades, são excelentes ferramentas de atuação e de desenvolvimento em suas regiões especificas. Ter conhecimento não basta, é preciso colocar as habilidades múltiplas em favor de sua comunidade ou região. Os programas, editais ou ações socioambientais independentes são instrumentos públicos com grande potencialidade de realização. Como, dizem sempre – “Recursos tem, o que faltam são “Projetos Qualificados”.

Texto: Ga. Jose Ramos de Carvalho. (declarações - Portal da Prefeitura/SP)
Foto: Ga. Rozimá Araujo.


terça-feira, 12 de agosto de 2014


Curso de Capacitação sobre Educação Ambiental Voltado para Resíduos Sólidos

 A Associação Paulista dos Gestores Ambientais em parceria com a Organização de Fomento Ambiental – OFA consultoria, confeccionou um curso de capacitação sobre Educação Ambiental, voltado para Resíduos Sólidos, para ser ministrado nos Municípios, nas Escolas Públicas e Privadas, do Ensino Médio e Fundamental, nas Cooperativas de Catadores de Materiais Reciclável e Associações de Bairros.

Conteúdo: enfocará a proibição dos lixões em todo o Território Nacional, após a regulamentação da Lei 12.305, estabelecida sob o decreto 7.704 de dezembro de 2010, além de orientar e demonstrar como deve ser feito o manuseio e a destinação correta dos resíduos, os problemas causados pelo descarte de lixo nas ruas, desde imagem, dificuldade de circulação das pessoas pelas vias públicas, ploriferação de insetos transmissores de doenças e entupimento da drenagem urbana, dificultando o escoamento da água nos períodos de chuva, ocasionando transtorno para toda população.

Informações: E-mail: aapgam@gmail.com

Texto: Ga. Fransueldo Pereira -      Foto: Dida Sampaio/Estadão - 23/05/2014


sexta-feira, 6 de junho de 2014

São Paulo dobra capacidade de reciclagem com primeira central de triagem mecanizada da América Latina


Novo equipamento de separação de resíduos sólidos tem capacidade de processar 250 toneladas por dia. Renda será revertida para parcerias com novas cooperativas e remuneração dos serviços dos catadores.

O prefeito Fernando Haddad inaugurou nesta quinta-feira (5) a primeira central mecanizada de triagem de resíduos recicláveis da América Latina, localizada na Ponte Pequena, na região do Bom Retiro. O equipamento tem capacidade de processar 250 toneladas por dia e contribui para dobrar a quantidade de resíduos reciclados na cidade. Para o prefeito Haddad, a Prefeitura inova ao aliar o aumento de processamento de resíduos a ganhos sociais. “Esta central é pioneira no mundo porque tem uma perspectiva socioambiental. Ela inclui os catadores manuais, que eram vistos até outro dia como cidadãos de segunda classe. Agora são operários de uma indústria de ponta, com os equipamentos mais modernos do mundo”, afirmou Haddad.


O processo de triagem mecanizada emprega 50 catadores e gera receita líquida mensal de R$ 1,6 milhão, que será revertida para o Fundo Municipal de Coleta Seletiva, Logística Reversa e Inclusão de Catadores. Estes recursos permitirão parcerias com novas cooperativas e financiará a remuneração dos serviços dos catadores em toda a cidade.

“Muita gente fala dos modelos internacionais, mas agora temos o melhor da tecnologia em São Paulo com uma novidade: a participação dos catadores. Não é só uma meta de reciclagem, é a exigência do aumento de qualidade de vida, o respeito a todos os estratos sociais, e agora todos vão poder reciclar”, disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

Segundo Luiza Maria Honorato, do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), existem em São Paulo cerca de 20 mil catadores de material reciclável. “Nós estamos no caminho correto. Os catadores descobriram que o lixo é sustentabilidade e dá renda para quem precisa. A sociedade precisa saber que a receita da inclusão social é darmos as mãos em torno daquilo que nós chamamos de lixo”, disse Luiza.


Meio Ambiente
A nova central foi inaugurada no Dia Mundial do Meio Ambiente. Integra a meta de aumento do percentual de coleta seletiva em São Paulo dos atuais 2% para 10%, até 2016. Segundo a concessionária Loga, o novo método separação dos resíduos permitirá um plano de expansão do atendimento com coleta seletiva para a totalidade dos 1,5 milhão domicílios localizados na área de atuação da empresa, nas zonas norte, oeste e central da cidade.

Durante a inauguração, o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência da República) falou sobre o pioneirismo da iniciativa da cidade de São Paulo. “Hoje é um dia marcante na história do nosso país. Nós estamos juntando aqui aquilo que é essencial no mundo hoje: o cuidado com o meio ambiente, o cuidado com o ser humano e a melhor tecnologia possível”, afirmou Carvalho.

Para a instalação da central foram investidos R$ 26 milhões, sendo R$ 15 milhões em equipamentos. Não há custo para a Prefeitura, pois a empresa concessionária Loga é a responsável pelo empreendimento, como parte de obrigações contratuais.


Separação dos resíduos
Os equipamentos instalados em São Paulo são inéditos na América Latina e foram importados da França, da Espanha e da Alemanha. Estão instalados em um espaço de 3 mil m². Após a chegada dos resíduos nos caminhões, eles passam por uma pré-seleção manual, que separa o vidro e materiais de grande volume. Em seguida, são encaminhados para um equipamento chamado Trommel, que faz a separação por tamanho por meio de um mecanismo semelhante a uma peneira. Todo o trajeto dos materiais ocorre por esteiras automatizadas e os sacos são abertos por uma máquina. 

A próxima etapa é a passagem dos resíduos por um equipamento chamado balístico, que identifica resíduos bidimensionais, como folhas de papel ou pedaços de papelão, dos tridimensionais, como latas e garrafas. Os materiais metálicos são também separados automaticamente por meio de magnetismo e por indução elétrica. Por fim, leitores óticos separam os plásticos por tipo e cor. Ao todo, como produto final são separados nove tipos diferentes de material, em blocos compactados.

Roberto Pereira Reis, 50 anos, é um dos cooperados que irá trabalhar na central e está em treinamento para operar os novos equipamentos. “Para quem olha de primeira vista parece complicado porque é novidade e precisa de conhecimento. Mas é mais rentável, é um trabalho muito menos desgastante e a remuneração é mais justa”, explica Roberto. “O ambiente tem mais limpeza, tem mais qualidade e volume do produto, o que permite barganhar na hora de vender o material”, conta o cooperado, que trabalha com reciclagem há 6 anos. 

Nota da APGAM:
  
     A Associação Paulista dos Gestores Ambientais - APGAM, esteve presente nesta nova instalação do Centro de Triagem de Resíduos, por sua importancia, e por um futuro espaço de atuação dos profissionais em Gestão Ambiental, pois estão previstas à instalação de mais 03 unidades na Capital de São Paulo até 2016, segundo o Secretario Dr. Simão Pedro. E assim atender uma demanda de 12.000 ton/dia de residuos produzidos por 12 milhões de habitantes. E existe o desejo da Secretaria em instalar uma destas unidades de reciclagem na região da Subprefeitura de Vila Maria/Vila Guilherme no Vale do Rio Cabuçu, e estamos incentivando o Subprefeito - Engo.Gilberto Rossi, no sentido de instalar neste projeto:  Centro de Educação Ambiental, e um "Viveiro de Mudas", pelas necessidades futuras de arborização da região do Vale do Rio Cabuçu, sendo um exemplo futuro de parcerias profissionais, e por um projeto socioambiental dentro de parâmetros corretos de sustentabilidade.



Texto Oficial - Portal da Prefeitura do Municipio de São Paulo
Foto: Jose Ramos de Carvalho - Dir. Comunicação e Imprensa - APGAM

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Concurso Publico em Santa Catarina exclui - Gestão Ambiental.


Mais uma vez deparamos com concursos públicos onde as atribuições solicitadas fazem parte da grade curricular dos profissionais formados em Gestão Ambiental. Este novo ato aconteceu na cidade de Braço do Norte – Santa Catarina. Mas, ao tomar conhecimento que não poderia realizar a sua inscrição, e observando que as atribuições faziam parte de sua grade curricular a Gestora Ambiental – Ga. Patricia Cadis – entrou com uma “Denuncia” junto ao Ministério Publico – Santa Catarina para preservar os seus direitos de formação acadêmica, conforme o exposto nas atribuições estabelecidas ao profissional de Gestão Ambiental pelo próprio Ministério de Educação – MEC.


Número do MP: 11.2014.00002920-7 - Denúncia
Situação:
Evoluído para outro feito
Data da instauração:
27/05/2014 às 10:04
Assunto:
BRAÇO DO NORTE - Inclusão de Tecnólogos em Gestão Ambiental no CONCURSO PÚBLICO FUNBAMA Nº 001/2014 EDITAL 001/2014 - Olá, solicito por meio desta a inclusão de Tecnólogos em Gestão Ambiental para o CARGO de Analista Ambiental que está com habilitação somente para Engº Ambiental ou Sanitário, pois, o Tecnólogo em Gestão Ambiental também têm ATRIBUIÇÃO para exercer a função especificada no EDITAL.http://www.exitoprojetos.com.br/publicacoes_concursos.php?cod_concurso=13
Município do fato:
Braço do Norte - SC
Órgão responsável :
Ouvidoria do Ministério Público
E-mail:
ouvidoria@mpsc.mp.br
Partes
Participação Nome
Manifestante Patricia Cadis

      Opinião da APGAM - Varios "Concursos Publicos" editados por Empresas Publicas em suas estancias administrativas, vem privilegiando carreiras que estão se adequando ou se adaptando junto as questões de manuseio ambiental. O fato é que o próprio Ministério da Educação (MEC), forneceu e exigiu os parâmetros como atribuições para a formação dos profissionais em Gestão Ambiental. E estamos percebendo que por um único instrumento burocrático emitido por um Conselho Profissional, e especifico de outra  formação acadêmica (ART), esta se tornando um fardo desastroso para milhares de acadêmicos e profissionais formados em Gestão Ambiental. E esta exclusão tem causado danos de confiabilidade aos acadêmicos, e especialmente aos milhares de profissionais, que confiaram nas resoluções, e nas grades curriculares de formação profissional,  na fiscalização operacional das Instituições de Ensino Superior Privadas, Estaduais e Federais espalhadas por todo o Território Nacional gerenciada
e de responsabilidade do Ministério da Educação - MEC.  Não podemos compreender que centena de milhoes de reais são gastos por Universidades de Ensino Superior: Municipais,  Estaduais, e Federais na formação de Gestores Ambientais, e que por decorrência uma ação burocrática e especifica, impeçam milhares de jovens a desenvolver sua vocação natural e atender as atribuições formalizadas e exigidas pelo proprio Ministério da Educação do governo Federal.

Texto: José Ramos de Carvalho  - Foto: Logo - Exito Projetos