sábado, 28 de agosto de 2010

PROGRAMA DE COLETA SELETIVA ESTA ALÉM DAS LIXEIRAS COLORIDAS

O GESTOR AMBIENTAL E A MULTIDISCIPLINARIDADE.

A visão multidisciplinar e a diversidade cultural devem ser consideradas na hora de transmitir conhecimento em assuntos de meio ambiente.

A gestão ambiental é um tema novo para as Prefeituras e para as empresas. A contratação desse profissional não deve se pautar apenas por uma indicação política ou a contratação de um recém-formado na área. A diversidade cultural e a visão multidisciplinar do gestor ambiental é o fator mais importante na hora de contratar ou desenvolver um programa ambiental e isso serve para prefeituras e empresas. Todos os programas de meio ambiente, sejam quais forem, precisam ter uma abrangência multidisciplinar do problema. Ou seja, o profissional responsável que irá implantar um programa ou desenvolver um estudo específico deve ter uma visão do todo, deve se posicionar de forma holística em relação ao projeto. E visão holística, multidisciplinar e diversidade cultural são fatores intrínsecos a qualquer atividade na área de meio ambiente. Vamos a um exemplo prático: uma determinada indústria deseja implantar um programa de coleta seletiva. Para isso, determina entre os seus funcionários quem irá coordenar a ação. Este funcionário, a rigor, deverá planejar e implantar o treinamento dos funcionários; se possível, criar uma comissão ambiental; disponibilizar as lixeiras adequadas; disponibilizar local para armazenar os resíduos; verificar quem fará a coleta desses resíduos; apresentar números do programa para a empresa e sempre buscar novidades para divulgar para os colegas de trabalho para que o programa tenha adesão do maior número possível de pessoas. Pois bem, é aqui que entra a visão multidisciplinar e a diversidade cultural do gestor. Um programa de coleta seletiva não é um fim em si mesmo. A coleta seletiva é parte de um plano de gestão integrada dos resíduos. Antes de implantar a coleta seletiva, o ideal é conhecer a classificação dos lixos gerados pela empresa. Para onde são destinados, quem coleta e pra onde leva. Além desses dados, quais as quantidades geradas, como é feito o controle desses resíduos pela empresa e como se dá a prestação de contas para os órgãos ambientais do Estado e local. Texto Completo - Link: Noticias/Opiniões dos Gestores Ambientais.

Texto: GA. Jetro Menezes - Secretário do Meio Ambiente do Município de Franco da Rocha - Conselheiro da Associação Paulista dos Gestores Ambientais - APGAM.

Foto: Boneca de Pet - Jetro Menezes

Um comentário:

  1. Realmente,muito triste o que estão fazendo com nossa floresta amazônica! Se o desmatamento continuar nesse ritimo , não sobrara nada. O governo precisa tomar uma atitude urgente, pois só o Greenpeace não tem força suficiente.

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