quinta-feira, 14 de outubro de 2010

A EXEMPLO DO BRASIL NA COSTA DO CEARÁ, OS EUA PREPARA UM GRANDE PROJETO DE ENERGIA AEÓLICA NA COSTA DO ATLÂNTICO.

O Google acertou a compra de 37,5% das ações de um projeto de construção de um parque eólico que se estenderá pela costa atlântica (leste) dos Estados Unidos, por um custo total de US$ 5 bilhões. É o que indica no blog oficial da empresa o diretor de operações comerciais “verdes”, Rick Needham, que definiu o investimento como “um bom negócio que é bom para o meio ambiente ao mesmo tempo”, e disse esperar um “retorno financeiro sólido”. O custo total do projeto, que começará em 2016 e terá um primeiro estudo de viabilidade em 2013, será de US$ 5 bilhões, mas o Google não firmou qual será a parte exata da contribuição da empresa.Para a primeira fase, com custo de US$ 1,8 bilhões, o Google vai fazer um investimento inicial de US$ 200 milhões, segundo o jornal New York Times, que cita a empresa que lidera o projeto, a Trans-Elect Development. A ambiciosa rede eólica, chamada de Conexão Eólica do Atlântico (AWC, na sigla em inglês), se estenderá por 563 quilômetros da costa leste, entre os Estados de Nova Jersey e Virginia, e será capaz de produzir até 6 mil megawatts de potência. “Isso equivale a 60% da energia eólica produzida em todo o país no ano passado e é suficiente para abastecer cerca de 1,9 milhões de residências”, disse Needham. A ideia é aproveitar os fortes ventos da região com torres eólicas que podem ser “tão potentes quanto cinco reatores nucleares”.As turbinas serão instaladas sobre as águas do Oceano Atlântico, nas regiões onde a profundidade é menor. Needham afirmou que o investimento “é uma oportunidade para fazer esta indústria decolar” nos Estados Unidos, que tem avançado nos últimos anos em ritmo chinês, e para “ajudar os Estados do Atlântico a cumprir com suas metas sobre energias renováveis”. O Google, que já investiu em outras ocasiões em projetos para aumentar a produção de energia eólica, termo-solar e geotérmica, terá 37,5% das ações do projeto, a mesma proporção que a Good Energies, empresa especializada em energia renovável. Mas é provável que sua participação seja reduzia à medida em que novos investidores entrem no negócio, segundo o NewYork Times. A empresa japonesa Marubeni

Corporation, que terá 10% das ações, também será um importante investidor do projeto, cuja primeira fase ficará pronta depois de 2021.

/ EFE

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