segunda-feira, 9 de agosto de 2010

PROF° DR. BEDUSCHI - COORDENADOR DE GESTÃO AMBIENTAL DA EACH-USP


Prof. Dr. Luiz Carlos Beduschi Filho.
Universidade de São Paulo (USP)
Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH)

Atual coordenador do curso de Gestão Ambiental da EACH (Escola de Artes, Ciências e Humanidades) da USP (Universidade de São Paulo), Prof° Dr. Luiz Carlos Beduschi Filho conversa com o Blog da APGAM, antes de proferir sua palestra na 1ª CPGA (Conferência Paulista dos Gestores Ambientais), realizada no Anfiteatro da Unifesp de Guarulhos. O Prof. Dr. Luiz Carlos Beduschi Filho, que leciona disciplinas de Sociedade, Meio Ambiente, Cidadania e de Educação Ambiental, (desde 2007), dá sua opinião sobre os mais diversos assuntos envolvendo a profissão de gestor ambiental, a regulamentação da ocupação, o mercado de trabalho, educação ambiental, as mudanças propostas na grade horária, etc. O engenheiro agrônomo, formado pela ESALQ (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), entende que o debate sobre questões ambientais no país encontra-se em um estágio “pasteurizado” e que estes temas merecem mais profundidade. O coordenador afirma que o crescimento de profissionais nas áreas verdes, ou, o chamado “ecomercado” onde estão as profissões mais “amigáveis” do meio ambiente, servem de hipótese para explicar a forte influência que a oferta maior de emprego e renda aos gestores ambientais, gera na discussão da regulamentação profissional. Ainda sobre o tema central da 1ª CGPA, Beduschi aponta que o profissional da gestão ambiental tem de “passear pelas áreas de conhecimento, desde as ciências da vida e da terra até as ciências do homem e da sociedade”. Para o coordenador, o gestor deve liderar a equipe, junto de outras áreas, para que o trabalho coletivo possa produzir resultados consistentes em relação a temáticas ambientais. Já, quando perguntado a respeito de educação ambiental, o Prof° Dr. Luiz Beduschi afirma que a política nacional sobre o assunto compartilha a responsabilidade pelas ações com as comunidades, adotando um princípio de autonomia que é muito salutar. Ele acha que ONG´s, Movimentos Sociais e Governos locais podem colaborar como indutores nos espaços construídos pela sociedade. Para o engenheiro agrônomo, a educação ambiental pode ser uma “reflexão dos seres humanos sobre si próprios, em que as pessoas tem de entender o local onde vivem e contribuir, com ações concretas, para a construção do mundo em que gostariam de viver”.
Entrevista completa - Link: Noticias/Opiniões dos Gestores Ambientais.
Por Felipe Giersztajn, jornalista
Foto: GA. Ramos (UNIFESP)

Um comentário:

  1. Como faço para estar entrando em contato com voçe professor?
    Att. renanmull@hotmail.com

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